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Fabio espera que não haja retrocesso na Saúde de Cuiabá com fim da intervenção

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O chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fabio Garcia (União), afirmou que espera que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), cumpra o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), homologado pela Justiça, que devolve o comando da Secretaria Municipal de Saúde para a gestão do emedebista em janeiro de 2024. Garcia ressaltou que o trabalho do Gabinete de Intervenção trouxe muitos avanços para a área e que o descumprimento do TAC representaria um grande retrocesso para a população.

Garcia classificou o TAC como uma alternativa e uma esperança para que a Saúde não seja de novo destruída pelo prefeito. “A intervenção fez um grande trabalho ao longo dos meses. Quando ela chegou não tinha médicos, remédios, a máquina de raio-x não funcionava, as unidades estavam sucateadas e as pessoas não tinham pra quem recorrer. A intervenção chamou médicos, colocou remédios, botou o sistema pra funcionar e inaugurou unidades. Avançou muito”.

Ele reconheceu que em 10 meses era praticamente impossível reconstruir um sistema tão complexo e que foi destruído ao longo de 6 anos, mas que os avanços são inegáveis. “Esperamos que não haja retrocessos. O prefeito não é um grande cumpridor de leis, porque se fosse não teríamos o recorde de 19 operações policiais para apurar desvio de recursos públicos, mas espero, como cidadão, que ele cumpra o TAC para não termos retrocesso”.

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A intervenção na Saúde de Cuiabá foi decretada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso em março deste ano. O pedido foi formulado pelo Ministério Público Estadual (MPE), após receber uma representação apontando uma série de irregularidades que ocorriam desde 2018 e resultaram no colapso do sistema, deixando a população desassistida.

Nesta terça-feira (19.12), o desembargador Orlando Perri homologou um TAC que suspende a intervenção a partir de janeiro. O documento tem como objetivo a manutenção e necessária melhoria dos serviços públicos de saúde de Cuiabá, alavancados durante o período da intervenção. Em caso de descumprimento das obrigações definidas pelo Judiciário, por parte da prefeitura, a intervenção será retomada.

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Câmara de Cuiabá blinda vereadores e eleva quórum para impedir cassações

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por Alisson Gonçalves

Em sessão realizada nesta terça-feira(07) a Câmara Municipal de Cuiabá aprovou uma Proposta de Emenda à Lei Orgânica que aumenta significativamente o quórum necessário para a cassação de vereadores e do prefeito da Capital.

Com 23 votos favoráveis, a medida estabelece que, para retirar um político do mandato, será necessário o apoio de dois terços dos parlamentares, ou seja, 18 votos, substituindo a exigência anterior de maioria absoluta, equivalente a 14 votos.

A proposta, apresentada pelo vereador Demilson Nogueira no início de setembro, segue agora para publicação, sem necessidade de sanção pelo prefeito Abílio Brunini, já que se trata de uma emenda à lei municipal.

Entre os parlamentares que votaram favoráveis estão nomes como Eduardo Magalhães, Daniel Monteiro, Baixinha Giraldelli e Wilson Kero Kero.

Alguns votaram em separado, como a presidente da Casa, Paula Calil, enquanto outros estiveram ausentes, incluindo Maysa Leão e Samantha Iris.

Durante a sessão, vereadores que apoiaram o texto rebateram críticas da população e explicaram que a medida apenas alinha a legislação municipal à prática do Congresso Nacional.

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Daniel Monteiro citou o caso do atual prefeito Abílio Brunini, que teve sua cassação revertida pelo Tribunal de Justiça por não obedecer à proporcionalidade exigida.

“Não tem ninguém aqui querendo subverter a lógica, nem defender bandido. Negativo. Está tutelando os mandatos e alinhando a lei municipal à lei federal”, afirmou.

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