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Últimos dias: inscrições em Sergipe para financiamento de infraestrutura em saúde terminam em 7 de novembro

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O prazo para apresentação de propostas ao Fundo de Investimentos em Infraestrutura de Saúde (FIIS-Saúde), que disponibiliza R$ 20 bilhões em crédito subsidiado para obras, equipamentos e veículos voltados à modernização da rede pública de saúde e educação, termina em 7 de novembro. Em Sergipe, 51 obras do PAC Seleções 2023 e 2025, incluindo Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Policlínica, além de 68 Unidades Odontológicas Móveis, já estão habilitadas e podem avançar direto para financiamento, sem necessidade de nova análise técnica, totalizando R$ 178,3 milhões em investimentos.

Operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o fundo vai disponibilizar R$ 10 bilhões em 2025 e outros R$ 10 bilhões em 2026. As condições serão diferenciadas, com juros abaixo do mercado e prazo de carência mais longo.

De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a iniciativa busca direcionar investimentos às regiões com maior necessidade, reduzir os desertos assistenciais e fortalecer a rede de atendimento vinculada ao programa Agora Tem Especialistas, criado para reduzir o tempo de espera por consultas e procedimentos no SUS.

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“É uma oportunidade inédita de financiamento para expandir e melhorar os serviços de saúde em todo o Brasil. As entidades filantrópicas e privadas que prestam serviços ao SUS nunca tiveram um financiamento como este que estamos trabalhando. Outro diferencial é o fortalecimento da indústria de equipamentos médicos que produz no Brasil, contribuindo para a soberania tecnológica e produtiva do nosso país”, afirma Padilha.

Além dos órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de estados, municípios e do Distrito Federal, poderão apresentar propostas ao fundo:

  • Instituições filantrópicas de saúde certificadas, nos termos da Lei Complementar nº 187/2021;
  • Sociedades de Propósito Específico (SPEs) com contratos vigentes de concessão, permissão, autorização ou arrendamento de serviços de saúde no SUS;
  • Organizações Sociais (OSs) com contrato vigente de gestão de unidade pública de saúde;
  • Entidades privadas, com ou sem fins lucrativos, que mantenham contrato ativo de prestação de serviços de saúde no SUS;
  • Entidades participantes do Agora Tem Especialistas, que terão prioridade na seleção de projetos e condições de financiamento mais vantajosas.
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Os recursos poderão ser aplicados em obras de construção, ampliação e modernização de unidades de saúde; aquisição de equipamentos nacionais credenciados no BNDES ou importados sem similar no país; e compra de veículos de transporte sanitário, como ambulâncias, vans, barcos e helicópteros.

Não serão financiados salários, pagamento de dívidas, compra de terrenos, impostos desvinculados do projeto, comunicação institucional ou despesas sem relação direta com a ampliação da oferta de serviços de saúde.

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Ministério da Saúde 

Fonte: Ministério da Saúde

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Saúde

Em Belém, ministério da Saúde apresenta ações para fortalecer a formação e o provimento de profissionais para a Amazônia Legal

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O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), realizou nesta sexta-feira (31), em Belém (PA), o evento Amazônia que Cuida, Ensina e Transforma: Potência da Força de Trabalho e da Educação em Saúde, que integra a programação preparatória para a COP30. A iniciativa reuniu gestores, trabalhadores e representantes de instituições de ensino e saúde da Amazônia Legal para fortalecer estratégias de formação, provimento e valorização dos profissionais de saúde na região, além de promover o diálogo interfederativo.

Durante o encontro, o secretário da SGTES, Felipe Proenço, apresentou diversas ações da pasta voltadas ao fortalecimento do SUS na Amazônia Legal, com investimento de R$ 200 milhões. Entre as medidas estão o Mais Médicos Especialistas, que prevê 102 novos profissionais até o fim do ano; o Afirma-SUS, com 31 projetos de inclusão e diversidade na formação em saúde; e a expansão das Residências Médicas e Multiprofissionais, com 2.481 bolsas ativas e 148 novos programas selecionados.

Segundo Proenço, o olhar estratégico para a Amazônia fortalece a capacidade formadora dos serviços, incentiva novas residências e contribui para fixar especialistas em territórios historicamente desassistidos. “As ações do Ministério da Saúde têm a Amazônia Legal como território formador, inovador e estratégico para o futuro do SUS, promovendo equidade, sustentabilidade e valorização da força de trabalho em saúde na região”, apontou.

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Já o secretário adjunto da SGTES, Jerzey Timóteo, destacou que o evento regional permite uma “escuta ativa das realidades locais — indígenas, ribeirinhas e tradicionais —, contribuindo para a formação de profissionais da saúde de forma contextualizada e respeitosa com os saberes da região”. Ele destaca, ainda, que o provimento de profissionais da saúde para a Amazônia Legal amplia o acesso da população a cuidados de média e alta complexidade, além de reduzir a necessidade de longos deslocamentos para capitais e garantir respostas mais ágeis e qualificadas às demandas de saúde locais”.

O evento foi organizado em quatro eixos:

• Provimento profissional e fortalecimento da Atenção Primária e Especializada — estratégias de interiorização e fixação de profissionais, além da ampliação de especialistas por meio de programas como Agora Tem Especialistas e Mais Médicos;
• Formação em saúde e especialização profissional — expansão da formação técnica e das residências, integração ensino–serviço e valorização de práticas locais;
• “Fazer saúde na Amazônia Legal: desafios e singularidades do trabalho” — condições de trabalho, deslocamento, infraestrutura, apoio às equipes, valorização dos profissionais e implementação do piso da enfermagem;
• “Saúde, educação e saberes tradicionais” — interlocução entre medicina ocidental e práticas ancestrais.

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Nádia Conceição
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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