Polícia Federal
PF fecha postos de combustíveis e transportadoras utilizados para lavagem de mais de R$ 350 milhões do tráfico de drogas em MT
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Mais uma sequência da Operação Jumbo 2 foi realizada pela Polícia Federal (PF), nesta segunda-feira 13.11, para o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão contra um grupo que atuam fortemente no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Mato Grosso.
A PF cumpriu os mandados na cidade de Cuiabá e Rosário D´Oeste. Três postos de combustíveis, e duas transportadoras foram lacradas por determinação da justiça. Segundo a justiça, cerca R$ 350 milhões de reais foram circulados pelos criminosos, que se utilizavam das empresas para a lavagem de dinheiro do crime.
A operação teve início em 2022, quando a 7ª Vara Criminal de Cuiabá autorizou 8 cumprimentos de mandados de prisão contra pessoas que tinham papel de lideranças e criminosos que lavavam o dinheiro para o tráfico de drogas.

As investigações apontam que o grupo criminoso se utiliza até de mineradoras para a lavagem de dinheiro.
As novas fazes da operação iniciaram por conta de várias análises de conversas nos aparelhos celulares dos líderes do crime. Onde foram identificados pelos investigadores a utilização de pessoas físicas e jurídicas para o cometimento de vários crimes.
As penas para os envolvidos podem chegar até 18 anos de prisão.
A PF comunicou que as diligências ainda serão feitas em desdobramento da operação, e contra o tráfico de rogas , com o intuito de prender os principais lideres das organizações que atuam na especificamente na lavagem do dinheiro do tráfico, e com isso fragilizar até prender os responsáveis.
Polícia Federal
PGR questiona relatório da PF e pede mais prazo em investigação sobre venda de decisões no STJ
JB News
por Nayara Cristina
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu manifestação do Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, em que ele pede a prorrogação do prazo para a conclusão das investigações relacionadas às suspeitas de venda e vazamento de decisões judiciais em gabinetes do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A apuração corre sob sigilo e envolve inclusive fatos que tiveram desdobramentos em Mato Grosso.
O pedido de Gonet busca garantir tempo adicional para esclarecer pontos levantados pela Polícia Federal, que apresentou um relatório preliminar da Operação Cizanes no início de outubro. No documento remetido ao STF, Gonet levanta dúvidas sobre trechos e conclusões apresentadas pela PF, especialmente relacionadas às mensagens extraídas do celular do advogado Roberto Zampieri, assassinado em 2023 com tiros na cabeça em Cuiabá. Segundo o relatório policial, mensagens atribuídas ao lobista mato-grossense Anderson de Oliveira Gonçalves indicariam negociações ilegais envolvendo decisões judiciais no STJ.
A PF cita ainda a empresa Forse, de gestão patrimonial, como peça central no suposto esquema, apontando que a companhia teria sido estruturada para manipular processos judiciais em benefício próprio, utilizando influência em gabinetes do tribunal. No entanto, o procurador-geral afirma que, embora as hipóteses criminais levantadas sejam verossímeis, não há ainda elementos concretos que sustentem integralmente a tese apresentada pela PF. Para a PGR, faltam provas objetivas que demonstrem o vínculo direto entre a atuação da empresa e irregularidades em processos específicos no STJ.
Gonet destacou ainda que o relatório não delimita claramente quais trechos da investigação ainda dependem de diligências e produção de provas, e recomendou que a Polícia Federal esclareça de maneira detalhada o que ainda está pendente. Mesmo com as ressalvas, o procurador pediu a manutenção de medidas cautelares já impostas a suspeitos, incluindo prisões e monitoramento eletrônico, afirmando que a continuidade das investigações é essencial para o avanço do caso.
A empresa Forse, citada como eixo do suposto esquema, afirmou em nota que confia no Ministério Público e no Judiciário, e rebateu as conclusões da PF, alegando que o relatório se baseia em interpretações subjetivas e em mensagens descontextualizadas, sem apontar irregularidades efetivas.
A Operação Cizanes apura a possível existência de um esquema de venda de sentenças e vazamento antecipado de decisões em gabinetes do STJ, envolvendo servidores e intermediários que atuariam como elo entre interesses privados e julgamentos na corte. Três suspeitos já foram identificados oficialmente, embora as suspeitas apontem para um contexto mais amplo de articulações internas. As defesas dos envolvidos negam qualquer irregularidade e afirmam que não há relação entre os investigados e ministros da corte.
O ministro Cristiano Zanin, relator do caso no STF, deve agora avaliar o pedido de prorrogação e as pontuações apresentadas pelo procurador-geral, determinando se a Polícia Federal terá novo prazo para aprofundar as apurações antes da conclusão formal do inquérito.
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