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Mercado imobiliário em VG atinge R$ 600 milhões em faturamento no 1º semestre

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O Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT) apresentou os Indicadores do Mercado Imobiliário de Várzea Grande do 1º semestre de 2023, que trazem uma movimentação de R$ 600 milhões em 2.837 unidades comercializadas no período. No comparativo com o primeiro semestre do ano anterior, foi verificado um crescimento no tanto no valor transacionado, de 7,97%, quanto nos imóveis vendidos (9,24%).

O presidente do Secovi-MT, Marco Pessoz, que também responde pela vice-presidência da Fecomércio-MT, ressalta a mudança de perfil do comprador observada entre a capital do estado e a cidade vizinha, considerada a segunda mais populosa e a 4ª maior em PIB de Mato Grosso. “O ticket médio de compra em Várzea Grande é de R$ 211,6 mil, enquanto na capital o valor é quase o dobro, chegando a R$ 403,1 mil”.

Os dados, que foram obtidos em parceria com a Prefeitura de Várzea Grande, por meio de fonte de dados do ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), e com apoio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-MT), também mostra uma expansão de 1,77% no valor total financiado quando comparado com o mesmo semestre do ano passado, chegando a 31,92%.

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Pessoz afirma, ainda, que é esperado um movimento de melhora dos dados para o segundo semestre em Várzea Grande. “Com a retomada do programa do governo federal (Minha Casa, Minha Vida), novos empreendimentos deverão ser lançados na cidade. As novas medidas devem facilitar o acesso ao benefício, o que é muito forte na cidade”.

Já o responsável técnico pela pesquisa e vice-presidente do Secovi-MT, Guido Grando Junior, destaca que “a proximidade com a capital, a disponibilidade de novas regiões e a oferta de empreendimentos com valores mais acessíveis que Cuiabá, ajudam a explicar os bons resultados apresentados. Além disso, grandes investimentos já estão sendo implantados na cidade, como empreendimentos hoteleiros e o anúncio de obras públicas de melhoria de infraestrutura, medidas que contribuem para que se crie uma expectativa ainda mais positiva para a região”.

O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido por José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

Tenha acesso à pesquisa clicando AQUI.

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“A carne mato-grossense é uma das mais orgânica do mundo”, afirma Otaviano Piveta ao destacar que o Estado vai mostrar seu modelo produtivo na COP-30

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por Nayara Cristina

MORATÓRIA DO BOI

O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Piveta, afirmou que o Estado vai apresentar ao mundo, durante a COP-30, o resultado de um trabalho contínuo de sustentabilidade e responsabilidade ambiental que tem transformado o setor produtivo mato-grossense em referência internacional. Segundo Piveta, Mato Grosso tem reduzido o desmatamento ilegal e ampliado práticas sustentáveis no campo, especialmente na pecuária e na agricultura, setores que sustentam a economia estadual.

Durante entrevista, ao ser questionado sobre o tema da moratória do boi — levantado por um jornalista que comparou a política à moratória da soja —, o vice-governador destacou que o Estado já adota um modelo produtivo com responsabilidade ambiental e transparência.

“O IMAC, que é presidido pelo Caio, tem feito um trabalho extraordinário para a imagem da nossa carne bovina. E, de fato, Mato Grosso produz com sustentabilidade. A nossa carne bovina, além de ser a mais orgânica do mundo, é também responsável. E é isso que vamos mostrar na COP-30: o nosso sistema produtivo, que é exemplo para o país e para o mundo”, declarou.

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Piveta enfatizou que o governo estadual vem empreendendo, desde 2019, uma série de políticas públicas voltadas à redução de custos de produção e à modernização da infraestrutura, com o objetivo de fortalecer a competitividade da carne e de outros produtos do agronegócio mato-grossense sem comprometer o meio ambiente.

“Estamos fazendo novas estradas, diminuindo tributos e facilitando a vida das empresas e dos frigoríficos. O governo tem feito o possível para que a nossa produção seja cada vez mais eficiente e competitiva”, pontuou o vice-governador.

Questionado sobre as críticas internacionais que associam o Brasil e o Estado de Mato Grosso ao desmatamento, Piveta foi enfático ao afirmar que o governo tem atuado com firmeza para eliminar práticas ilegais.

“Nós estamos mostrando que não há desmatamento ilegal sendo tolerado. O monitoramento é constante, dia a dia, hora a hora, e há de quem cometer qualquer tipo de desmate ilegal. Temos combatido isso com toda a veemência desde o início da gestão”, reforçou.

Mesmo diante de dados que ainda colocam o Estado entre os líderes de desmatamento no país, Piveta defendeu que Mato Grosso tem feito avanços reais e permanentes no combate às irregularidades ambientais.

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“O Brasil ainda carrega essa imagem de ser um país que desmata muito, e pode haver um fundo de verdade nisso. Mas aqui em Mato Grosso o trabalho é sério. Nós reduzimos o desmatamento ilegal e seguimos vigilantes para que a produção aconteça dentro da legalidade”, disse.

Otaviano Piveta afirmou ainda que o governo estadual pretende usar a COP-30 como vitrine para demonstrar que é possível conciliar desenvolvimento econômico e conservação ambiental. Segundo ele, Mato Grosso tem todas as condições para ser um exemplo de equilíbrio entre produtividade, tecnologia e sustentabilidade.

“O mundo vai conhecer na COP-30 a carne mais sustentável do planeta e um Estado que trabalha para manter a floresta em pé sem abrir mão do progresso”, finalizou o vice-governador.

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