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Infectologista orienta população sobre casos da doença ‘mão-pé-boca’ em Cuiabá

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Doença é altamente contagiosa e atinge com maior frequência crianças com menos de 5 anos, mas também pode acometer outras faixas etárias

Várias cidades brasileiras têm registrado nas últimas semanas um surto da doença conhecida como ‘mão-pé-boca’, altamente contagiosa que atinge com mais frequência crianças menores de 5 anos, mas que também pode acometer outras faixas etárias, inclusive, adultos, e é causada pelos vírus do grupo Coxsackie. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa ou através de alimentos ou objetos contaminados.

Em Cuiabá, a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS) emitiu um alerta do surto, com recomendações para a população, escolas e creches. De acordo com a infectologista do Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital e Maternidade Femina, Kadja Samara Sousa do Nascimento Leite, os sintomas surgem alguns dias após a infecção pelo vírus e incluem febre. Depois do surgimento dos primeiros sintomas, aparecem as lesões avermelhadas nas mãos, nos pés e na boca, com um ponto central mais claro no meio.

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“Geralmente, a criança apresenta quadro febril, fica mais apática, não quer brincar e depois aparecem as lesões. Por ser transmissível, a criança deve permanecer em casa, não ir à escola ou creche e evitar contato com outras crianças”, explica a médica.

A infectologista informa que o tratamento deve ser orientado pelo pediatra ou clínico geral e pode ser feito com medicamentos como analgésicos e antitérmicos. “É uma doença viral, não existe tratamento médico específico, mas medicações como analgésicos e antitérmicos são recomendados. Crianças acometidas pela síndrome devem buscar atendimento médico para o cuidado ideal”, reitera.

As recomendações aos pais incluem lavar as mãos antes e depois de pegar a criança doente, higienizar brinquedos, trocar fronhas e lençóis diariamente, evitar compartilhar objetos pessoais e não romper as bolhas.

Sobre a Femina
O Hospital e Maternidade Femina atua há 41 anos em Cuiabá, nas áreas de Pediatria, Obstetrícia, Clínica-Geral e pronto atendimento com plantão 24 horas. Também conta com estrutura laboratorial de análises clínicas, no caso de exames solicitados durante os pronto-atendimentos.

Fotos: Divulgação

 

Por Luciane Mildenberger
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Saúde

Em Belém, ministério da Saúde apresenta ações para fortalecer a formação e o provimento de profissionais para a Amazônia Legal

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O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), realizou nesta sexta-feira (31), em Belém (PA), o evento Amazônia que Cuida, Ensina e Transforma: Potência da Força de Trabalho e da Educação em Saúde, que integra a programação preparatória para a COP30. A iniciativa reuniu gestores, trabalhadores e representantes de instituições de ensino e saúde da Amazônia Legal para fortalecer estratégias de formação, provimento e valorização dos profissionais de saúde na região, além de promover o diálogo interfederativo.

Durante o encontro, o secretário da SGTES, Felipe Proenço, apresentou diversas ações da pasta voltadas ao fortalecimento do SUS na Amazônia Legal, com investimento de R$ 200 milhões. Entre as medidas estão o Mais Médicos Especialistas, que prevê 102 novos profissionais até o fim do ano; o Afirma-SUS, com 31 projetos de inclusão e diversidade na formação em saúde; e a expansão das Residências Médicas e Multiprofissionais, com 2.481 bolsas ativas e 148 novos programas selecionados.

Segundo Proenço, o olhar estratégico para a Amazônia fortalece a capacidade formadora dos serviços, incentiva novas residências e contribui para fixar especialistas em territórios historicamente desassistidos. “As ações do Ministério da Saúde têm a Amazônia Legal como território formador, inovador e estratégico para o futuro do SUS, promovendo equidade, sustentabilidade e valorização da força de trabalho em saúde na região”, apontou.

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Já o secretário adjunto da SGTES, Jerzey Timóteo, destacou que o evento regional permite uma “escuta ativa das realidades locais — indígenas, ribeirinhas e tradicionais —, contribuindo para a formação de profissionais da saúde de forma contextualizada e respeitosa com os saberes da região”. Ele destaca, ainda, que o provimento de profissionais da saúde para a Amazônia Legal amplia o acesso da população a cuidados de média e alta complexidade, além de reduzir a necessidade de longos deslocamentos para capitais e garantir respostas mais ágeis e qualificadas às demandas de saúde locais”.

O evento foi organizado em quatro eixos:

• Provimento profissional e fortalecimento da Atenção Primária e Especializada — estratégias de interiorização e fixação de profissionais, além da ampliação de especialistas por meio de programas como Agora Tem Especialistas e Mais Médicos;
• Formação em saúde e especialização profissional — expansão da formação técnica e das residências, integração ensino–serviço e valorização de práticas locais;
• “Fazer saúde na Amazônia Legal: desafios e singularidades do trabalho” — condições de trabalho, deslocamento, infraestrutura, apoio às equipes, valorização dos profissionais e implementação do piso da enfermagem;
• “Saúde, educação e saberes tradicionais” — interlocução entre medicina ocidental e práticas ancestrais.

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Nádia Conceição
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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