Saúde
CGU publica relatório sobre insumos estratégicos do SUS entre 2021 e 2023
A Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou nesta segunda-feira (28) relatório sobre a gestão de Insumos Estratégicos em Saúde (IES) referentes ao período de 2021 a 2023. A CGU realiza auditorias periódicas em ministérios e demais órgãos do Poder Executivo Federal em diversas áreas da gestão.
O levantamento aponta que o volume de insumos descartados é de R$ 2,3 bilhões, a maior parte (R$ 2 bi) relativos a vacinas e insumos adquiridos durante a pandemia de covid-19. Os descartes concentraram-se em 2023, quando estoques formados em caráter emergencial venceram após o arrefecimento da crise sanitária. O restante corresponde a outros medicamentos e insumos devolvidos ou não utilizados em processos judiciais.
O relatório tem caráter orientativo e reconhece que as perdas decorrem de um contexto atípico e de deficiências sistêmicas acumuladas ao longo dos anos. O documento destaca, ainda, o esforço da atual gestão do Ministério da Saúde em modernizar a logística e evitar que situações semelhantes se repitam.
“O relatório confirma o que já vínhamos enfrentando desde a transição de governo: um passivo de estoques e sistemas defasados, agravado pela desorganização logística da pandemia. Nosso foco é garantir previsibilidade, rastreabilidade e eficiência na entrega dos insumos estratégicos à população”, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda.
As medidas que estão sendo adotadas pelo atual governo já atendem à maior parte das recomendações da CGU e consolidam um marco de governança e transparência logística no SUS. O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Logística em Saúde (DLOG/SE/MS), executa um plano estruturante com nove eixos estratégicos voltados à modernização dos sistemas, uso de painéis de inteligência, padronização de contratações, pactuação de prazos e fluxos, criação de uma Sala de Situação Intersetorial e mapeamento nacional da rede de distribuição de medicamentos e vacinas.
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
Saúde
Em Belém, ministério da Saúde apresenta ações para fortalecer a formação e o provimento de profissionais para a Amazônia Legal
O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), realizou nesta sexta-feira (31), em Belém (PA), o evento Amazônia que Cuida, Ensina e Transforma: Potência da Força de Trabalho e da Educação em Saúde, que integra a programação preparatória para a COP30. A iniciativa reuniu gestores, trabalhadores e representantes de instituições de ensino e saúde da Amazônia Legal para fortalecer estratégias de formação, provimento e valorização dos profissionais de saúde na região, além de promover o diálogo interfederativo.
Durante o encontro, o secretário da SGTES, Felipe Proenço, apresentou diversas ações da pasta voltadas ao fortalecimento do SUS na Amazônia Legal, com investimento de R$ 200 milhões. Entre as medidas estão o Mais Médicos Especialistas, que prevê 102 novos profissionais até o fim do ano; o Afirma-SUS, com 31 projetos de inclusão e diversidade na formação em saúde; e a expansão das Residências Médicas e Multiprofissionais, com 2.481 bolsas ativas e 148 novos programas selecionados.
Segundo Proenço, o olhar estratégico para a Amazônia fortalece a capacidade formadora dos serviços, incentiva novas residências e contribui para fixar especialistas em territórios historicamente desassistidos. “As ações do Ministério da Saúde têm a Amazônia Legal como território formador, inovador e estratégico para o futuro do SUS, promovendo equidade, sustentabilidade e valorização da força de trabalho em saúde na região”, apontou.
Já o secretário adjunto da SGTES, Jerzey Timóteo, destacou que o evento regional permite uma “escuta ativa das realidades locais — indígenas, ribeirinhas e tradicionais —, contribuindo para a formação de profissionais da saúde de forma contextualizada e respeitosa com os saberes da região”. Ele destaca, ainda, que o provimento de profissionais da saúde para a Amazônia Legal amplia o acesso da população a cuidados de média e alta complexidade, além de reduzir a necessidade de longos deslocamentos para capitais e garantir respostas mais ágeis e qualificadas às demandas de saúde locais”.
O evento foi organizado em quatro eixos:
• Provimento profissional e fortalecimento da Atenção Primária e Especializada — estratégias de interiorização e fixação de profissionais, além da ampliação de especialistas por meio de programas como Agora Tem Especialistas e Mais Médicos;
• Formação em saúde e especialização profissional — expansão da formação técnica e das residências, integração ensino–serviço e valorização de práticas locais;
• “Fazer saúde na Amazônia Legal: desafios e singularidades do trabalho” — condições de trabalho, deslocamento, infraestrutura, apoio às equipes, valorização dos profissionais e implementação do piso da enfermagem;
• “Saúde, educação e saberes tradicionais” — interlocução entre medicina ocidental e práticas ancestrais.
Nádia Conceição
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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