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Botelho propõe construção de praia artificial em Cuiabá e critica oposição

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Da Redação

Em conversa com a imprensa, o deputado estadual Eduardo Botelho, candidato à prefeitura de Cuiabá pelo União Brasil, apresentou um de seus projetos mais audaciosos: a construção de uma praia artificial na capital mato-grossense.

Botelho defendeu a proposta como uma maneira de impulsionar o turismo local e melhorar a qualidade de vida dos cuiabanos, destacando que iniciativas semelhantes já foram bem-sucedidas em outras cidades, como Brasília, Maringá e Sinop.

“Não estou inventando nada. Essa ideia já existe em várias cidades e tem mostrado resultados positivos. O que os meus adversários não entendem é o potencial que Cuiabá possui. Eles desmerecem os cuiabanos ao afirmarem que essa proposta é inviável”, criticou Botelho, alfinetando os opositores que se manifestaram contrários à ideia.

Ao detalhar o projeto, o candidato explicou que a construção da praia artificial será viabilizada por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). Segundo ele, esse modelo de gestão é essencial para garantir o financiamento e a manutenção do espaço, que promete ser um verdadeiro atrativo turístico para a cidade.

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“Cuiabá é a cidade mais quente do Brasil, e vamos usar isso a nosso favor, atraindo eventos e empreendimentos que possam beneficiar a todos”, afirmou.

Eduardo Botelho acredita que a implementação da praia artificial não apenas proporcionará um novo espaço de lazer para a população, mas também poderá gerar empregos e movimentar a economia local.

“Os cuiabanos merecem um projeto que valorize nossa cidade e traga progresso. É hora de olhar para o futuro e acreditar nas possibilidades que Cuiabá tem a oferecer”, concluiu.

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“O dono da quebrada” : Quem é Joseph Ibrahim Júnior, o herdeiro de WT no tráfico de drogas que tocava o terror em Cuiabá

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por Nayara Cristina

A prisão de Joseph Ibrahim Khargy Júnior, nesta quarta-feira (10), durante a Operação Tempo Extra, expôs o novo rosto do tráfico de drogas em Cuiabá. Apontado como sucessor de Paulo Witer Farias, o WT — considerado um dos tesoureiros do Comando Vermelho em Mato Grosso — Joseph não apenas herdou o comando de parte do esquema criminoso, mas passou a ser reconhecido como a liderança responsável por reorganizar a distribuição de drogas e a lavagem de dinheiro na capital.

Após a queda de WT, em abril de 2024, na Operação Apito Final, Joseph ganhou espaço dentro da facção e assumiu a chefia do tráfico no bairro Jardim Florianópolis, região que se tornou o epicentro das atividades do grupo. Autoproclamado “Dono da Quebrada”, ele controlava rigidamente a circulação de entorpecentes e determinava que nada relacionado ao tráfico — da venda de pequenas quantidades até a movimentação de grandes carregamentos — poderia ocorrer sem sua autorização. Essa postura impôs respeito e temor entre comparsas e moradores, consolidando sua figura como herdeiro natural da estrutura deixada por WT.

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De acordo com a Polícia Civil, Joseph exercia papel estratégico: era o responsável por manter ativa a rede de distribuição de drogas em Cuiabá, articulando a compra, venda e o repasse a pontos menores de comercialização. Além disso, ele cuidava da gestão financeira, utilizando empresas de fachada para lavar o dinheiro do tráfico. Essas firmas eram criadas apenas no papel, sem sede física ou funcionários, mas serviam para dar aparência de legalidade a recursos que, na prática, vinham do crime organizado.

A rotina criminosa de Joseph incluía coordenar comparsas, organizar escalas de venda e monitorar o fluxo de dinheiro e drogas no bairro. Para manter o domínio, ele também usava do prestígio herdado de WT, garantindo que a facção permanecesse no controle do Jardim Florianópolis e mantendo o Comando Vermelho enraizado na capital mato-grossense. O delegado Rodrigo Azem, que esteve à frente da operação, explicou que Joseph era visto como o sucessor natural de WT: “Ele assumiu o papel de liderança local, se autodenominando chefe da região e mantendo todo o tráfico sob sua responsabilidade. Nada acontecia sem sua permissão”.

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Além de controlar o território, Joseph foi responsável por tentar reestruturar a organização criminosa após o desmantelamento provocado pela Apito Final. O objetivo era manter a facção funcionando, mesmo com a prisão de suas principais lideranças. Ele passou a ser o elo entre o comando financeiro, já enfraquecido pela prisão de WT, e os executores que atuavam na ponta da distribuição. Essa posição o colocou no centro das atenções das autoridades, que o investigaram por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, organização criminosa e até roubos associados ao financiamento do grupo.

Com a sua prisão, a Polícia Civil acredita ter atingido o núcleo que mantinha vivo o tráfico no Jardim Florianópolis, considerado território estratégico para o Comando Vermelho em Cuiabá. Joseph não era apenas mais um integrante: ele era o herdeiro direto de um dos homens mais influentes do crime organizado em Mato Grosso e, na prática, o responsável por manter a engrenagem do tráfico girando após a queda de WT.

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