Nacional
Silveira celebra sucesso do Leilão de Transmissão 4/2025 e destaca expansão sustentável da infraestrutura elétrica
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, celebrou o resultado do Leilão de Transmissão nº 4/2025, realizado nesta sexta-feira (31/10) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), na sede da B3, em São Paulo. O certame ofertou sete lotes de empreendimentos de transmissão de energia elétrica, com investimentos estimados em R$ 5,53 bilhões, distribuídos em 12 estados brasileiros: Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Segundo o ministro Alexandre Silveira, o leilão reforça a confiança dos investidores no setor elétrico brasileiro e reafirma o compromisso do Governo do Brasil com o desenvolvimento sustentável e com a segurança energética do país.
“O sucesso desse leilão demonstra que o Brasil continua sendo um dos destinos mais atrativos do mundo para investimentos em energia. Estamos fortalecendo a malha de transmissão, integrando novas fontes renováveis e garantindo que a energia chegue a mais famílias no Brasil, com qualidade e confiabilidade. É desenvolvimento econômico com responsabilidade socioambiental e inclusão social”, afirmou o ministro.
Os sete lotes ofertados somam 1.081 quilômetros de novas linhas de transmissão e subestações com capacidade total de 2.000 MVA, ampliando a capacidade de escoamento da geração elétrica, especialmente de fontes solar e eólica, até os principais centros de consumo. Os projetos deverão gerar cerca de 13 mil empregos diretos e indiretos e têm prazos de execução que variam entre 42 e 60 meses, a partir da assinatura dos contratos.
Os empreendimentos licitados apresentam características técnicas inovadoras e estratégicas. Destacam-se a linha de transmissão subterrânea de 345 kV na Região Metropolitana de São Paulo (Lote 1), com 11 km de extensão projetada especialmente para atender à crescente demanda de data centers; a instalação de compensadores síncronos em Minas Gerais e Rio Grande do Norte (Lotes 6 e 7), tecnologia essencial para ampliar a estabilidade dinâmica e flexibilidade do sistema com grande penetração de fontes renováveis; e o reforço estrutural da transmissão no subsistema Acre-Rondônia (Lote 4), aumentando a integração da região Norte ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
O certame faz parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e dá continuidade à agenda de expansão da infraestrutura energética nacional. A iniciativa contribui diretamente para o fortalecimento do Sistema Interligado Nacional (SIN) e para a transição energética justa e segura, ao integrar novas fontes limpas à matriz elétrica e ampliar o acesso à energia em todas as regiões do país.
Resultados
O leilão foi marcado por forte competitividade entre os participantes, com deságio médio de aproximadamente 47,98% sobre a Receita Anual Permitida (RAP) máxima estabelecida pela ANEEL. Do valor de referência de R$ 937 milhões anuais, as propostas vencedoras totalizaram cerca de R$ 487 milhões por ano, representando uma economia de R$ 11 bilhões que será repassada aos consumidores brasileiros ao longo dos 30 anos de concessão.
Entre os destaques, a Shalom FIP Multiestratégia apresentou o maior deságio do certame – 57,51% em relação à RAP de R$ 64 milhões para o Lote 1, na Região Metropolitana de São Paulo. No Lote 4, a FIP Warehouse ofertou R$ 116,2 milhões, com deságio de 47,3% sobre a RAP inicial de R$ 220,5 milhões.
A CPFL Transmissão conquistou o Lote 3, com deságio de 53,93%, enquanto a Rialma venceu o Lote 2 com 36,73% de redução em relação à RAP de referência. Já a Axia Energia garantiu os Lotes 6 e 7 com deságios entre 44% e 51%, totalizando mais de R$ 1,6 bilhão em investimentos previstos.
Os investimentos em transmissão são fundamentais para viabilizar a expansão das fontes renováveis de energia, garantir o atendimento ao crescimento da demanda – especialmente em setores de alta intensidade energética como data centers – e assegurar a confiabilidade e qualidade do suprimento elétrico em todas as regiões do país.
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Nacional
Silveira defende interiorização de datacenters e diz que Brasil reúne condições ideais para liderar infraestrutura digital sustentável
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu nesta sexta-feira (31/10), no seminário “Estratégias para o Setor de Energia no Brasil: regulação, resiliência e datacenters”, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o fortalecimento da infraestrutura digital sustentável no país. Ele afirmou que o Brasil reúne energia limpa, segurança jurídica e estabilidade regulatória, e pode se consolidar como referência global em datacenters movidos por fontes renováveis.
Silveira ressaltou que o MME atua para atrair projetos de alta intensidade tecnológica, como os datacenters, para áreas próximas aos polos de geração renovável, especialmente no Nordeste, o que contribui para reduzir custos de transmissão e aumentar a eficiência do sistema elétrico.
“Nós vamos levar os datacenters para o Nordeste brasileiro, diminuindo a necessidade de transmissão. Essa é uma das formas mais inteligentes de baratear custos e dar sustentabilidade ao setor elétrico”, afirmou o ministro.
Ele destacou ainda que o planejamento energético deve nortear a expansão da infraestrutura digital, assegurando previsibilidade aos investidores e estímulo à modernização do sistema elétrico nacional. Segundo o ministro, o país oferece um ambiente de negócios sólido e competitivo, que combina matriz predominantemente renovável, marcos regulatórios consistentes e estabilidade geopolítica, atributos que colocam o Brasil no centro das atenções globais.
Silveira também lembrou que o setor de energia é estratégico para atrair capital estrangeiro, e que as agências reguladoras têm papel fundamental para garantir segurança aos investidores e confiança ao mercado.
“O Brasil tem tudo. Energia limpa, estabilidade, segurança regulatória e geopolítica. Se nós não atrapalharmos, o país será líder mundial em infraestrutura digital e energética”, afirmou.
O ministro de Minas e Energia concluiu, ainda, destacando que a expansão dos datacenters representa uma oportunidade econômica e tecnológica para o país, com reflexos diretos na geração de empregos, na industrialização verde e na consolidação do Brasil como potência na transição energética global.
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