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Seciteci abre inscrições para Maratona Teen 2020 para alunos do ensino básico

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A Maratona vai ocorrer durante a 17ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT)

Camila Paulino

Com informações Seciteci

A Maratona é voltada aos alunos do ensino básico, com o intuito de valorizar soluções inovadoras e utilizáveis à sociedade criadas em ambiente escolar – Foto por: Divulgação

A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) abriu inscrições para a Maratona Teen 2020, que vai ocorrer durante a 17ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) – Inteligência Artificial: A nova Fronteira da Ciência Brasileira. O evento será totalmente virtual, entre os dias 20 a 23 de outubro, pelo aplicativo WhatsApp.

O secretário da Seciteci, Nilton Borgato, explica que a maratona é uma iniciativa integrante das atividades da 17ª SNCT, voltada para alunos do ensino básico, com o intuito de valorizar soluções inovadoras e utilizáveis à sociedade criadas em ambiente escolar.

“A ideia é envolver os alunos a partir do oitavo ano do ensino fundamental ou matriculados no ensino médio, com idades entre 13 a 24 anos. No qual estes participantes deverão buscar soluções úteis e inovadoras, em um curto período, para desafios com temáticas previamente propostas”, ressaltou o gestor.

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As inscrições são gratuitas e deverão ser feitas até o dia 19 de outubro. O formulário deverá ser preenchido pelo Sympla AQUI

Ao todo serão disponibilizadas 60 inscrições que deverão ser realizadas por equipes de no mínimo três pessoas e no máximo cinco. Cada integrante da equipe deverá se inscrever e no formulário colocar os nomes da equipe.

As equipes deverão propor soluções inovadoras para os desafios propostos voltados ao tema Educação On-line.  Haverá uma banca de mentores disponíveis para auxiliar no desenvolvimento das soluções durante as atividades.

Uma banca irá avaliar os desafios com base nos quatro critérios: impacto, criatividade, relevância e apresentação. A banca contará com dois avaliadores de Portugal, que são os diretores do projeto Nguzu Project, da Universidade Fernando Pessoa, Paula Barros e Tiago Cardoso.

Segundo a superintendente de Desenvolvimento Científico Tecnológico e de Inovação da Seciteci, Lectícia Figueiredo, serão aceitas soluções que contribuam com as necessidades apresentadas pela atualidade dentro do tema Educação On-line.

“Poderão ser criadas estratégias atrativas e efetivas para diminuir a falta de atenção no ensino on-line, ou algo voltado ao engajamento e promoção da educação ambiental na prática através da aprendizagem on-line ou ainda serem apresentadas alternativas para minimizar o estresse mental no ambiente escolar on-line”, explicou.

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Os resultados dos vencedores serão anunciados na cerimônia de encerramento da 17ª SNCT e serão posteriormente publicados no site da Seciteci.

Para a equipe ganhadora do primeiro lugar, a premiação será um curso em Programa de Educação Tecnológica, oferecido pelo Instituto Jovem Empreendedor (IJE), uma mentoria de 5 horas e um óculos de realidade virtual para cada participante da equipe.

As equipes vencedoras do segundo e terceiro lugar ganharão uma mentoria de 5 horas oferecida pelo IJE e um óculos de realidade virtual para cada participante.

O regulamento e as inscrições poderão ser acessados AQUI

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OPINIÃO

Inteligência Artificial na ortopedia

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As novas tecnologias sempre foram vistas como aliadas da medicina no Brasil e no mundo. A possibilidade de cura ou tratamento de várias enfermidades constantemente mobiliza os profissionais médicos a buscarem soluções inteligentes. Com a efetivação do uso da inteligência artificial nos últimos anos não foi diferente.

Técnicas minimamente invasivas, impressões 3D, robótica e realidade virtual vem inovando os tratamentos ortopédicos.

Cada vez mais as cirurgias têm cortes menores, portanto lesões musculares menores. Na área de diagnóstico da ortopedia também tivemos muitos avanços na parte de imagens, ressonância magnética, tomografias, Raio x digital, pois tudo isso trouxe mais precisão nos atendimentos.

As tecnologias 3D são destaque. Hoje, é possível a gente imprimir um modelo ósseo e através desse modelo treinar algumas cirurgias, cortes, medir previamente o tamanho dos implantes, parafusos.

Na década de 1950, alguns marcos importantes foram estabelecidos. Em 1958, John McCarthy desenvolveu a linguagem de programação LISP, que se tornou uma das principais linguagens para trabalhar com IA nas décadas seguintes. Também nesse ano, Frank Rosenblatt propôs o Perceptron, um modelo de rede neural artificial que introduziu uma nova abordagem para representação de redes neurais.

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Uma década antes, no contexto da Segunda Guerra Mundial, a necessidade de recuperação rápida dos combatentes levou ao desenvolvimento de técnicas para agilizar essa recuperação e surgiram os primeiros parafusos e placas de uso cirúrgico.

As fixações internas com placas e parafusos foram um avanço enorme na área da ortopedia, porque permitiu com que o paciente voltasse a se movimentar em menos tempo de recuperação.

A nova tecnologia das próteses influenciou muito o campo da ortopedia, levando a soluções inovadoras e melhores resultados para os pacientes.

Desde o uso de impressões 3D a óculos de realidade aumentada, inteligência artificial e cirurgia robótica, essas ferramentas vieram para auxiliar desde o diagnóstico aos cuidados pós-operatórios. Houve ainda o desenvolvimento de aplicativos que dispõem de informações e acompanhamento do paciente.

Quando estive no Congresso Brasileiro de Coluna, em Pernambuco, este ano, assim como no treinamento que realizei nos EUA, pudemos aprender a operar através do auxílio de robótica.

Testamos a robótica dentro da ortopedia já há alguns anos nas cirurgias no joelho, com a próteses de joelho, também na área de quadril e temos nos últimos anos, robôs que auxiliam na cirurgia de coluna. A grande vantagem da robótica é a precisão, os cortes são perfeitos. E durante a cirurgia ainda é possível realizar diagnósticos e fazer correções.

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Toda essa mudança tem contribuído para um cenário mais otimista e promissor na área, sem o pensamento de que vão substituir pessoas, mas ajudá-las a proporcionar mais qualidade de vida para os pacientes. Independente do uso da tecnologia o acompanhamento do médico após a realização das cirurgias é indispensável e sempre recomendado aos pacientes, pois nada disso seria possível sem a expertise de um profissional.

Fábio Mendonça é médico ortopedista e traumatologista, cirurgião de coluna vertebral. Presidente do Hospital HBento e membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC)

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