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Veja a relação entre dores nas costas e espondilite anquilosante

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Veja a relação entre dores nas costas e espondilite anquilosante
Redação EdiCase

Veja a relação entre dores nas costas e espondilite anquilosante

Você já ouviu falar da espondilite anquilosante? Apesar de ser uma condição bastante comum, afetando mais de 2 milhões de brasileiros, é uma doença pouco conhecida e muitas vezes confundida com uma simples dor nas costas. Trata-se, na verdade, de uma doença inflamatória crônica, ainda sem cura, que tem como alvos principais articulações da coluna, ombros, quadris e joelhos. Se não for tratada adequadamente, pode levar a deformidades na coluna e inflamações em outros órgãos, como olhos, intestino e pele.

O que é a espondilite anquilosante?

A espondilite anquilosante tem como característica principal uma dor diária na coluna, na região sacroilíaca (das nádegas), que geralmente é confundida com uma dor ciática. “A maioria dos pacientes chega se queixando de dores na lombar. É uma dor que melhora com atividade física e piora com o repouso. Às vezes, o paciente desperta durante a noite por causa da dor e, de manhã, ao acordar, existe a sensação de rigidez, como se estivesse travado”, explica a reumatologista Dra. Sonia Loduca, membro da Sociedade Paulista de Reumatologia (SPR) e chefe do ambulatório de espondiloartrites do HSPE-SP.

Importância da investigação e do tratamento

A doença é mais comum em homens abaixo dos 40 anos, mas também acomete mulheres e até mesmo crianças. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que cerca de 80% da população mundial terá dor na coluna lombar em alguma etapa da vida, geralmente, por má postura ou esforço físico repetitivo. “Já a espondilite anquilosante é uma dor crônica, diária, no mesmo local, que persiste por mais de três meses e que precisa ser diagnosticada e tratada corretamente, para que não se agrave”, destaca a reumatologista.

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Cuidado com o uso de medicamentos

A Dra. Sonia Loduca alerta também para as consequências do uso indiscriminado de anti-inflamatórios: “estes medicamentos sem prescrição podem fazer com que a procura pelo médico demore, prejudicando o diagnóstico e o tratamento corretos, uma vez que o remédio pode mascarar os sintomas”, ressalta. Foi o que aconteceu com a contadora Luciana Ribeiro, de 49 anos. Ela descobriu a espondilite anquilosante há 6 anos, após muitas idas ao hospital, muitos medicamentos e diagnósticos errados.

Para Luciana, em uma ressonância que mostrou 11 protusões e três hérnias na coluna, a vida dela mudou. “Eu tomei muito anti-inflamatório, até que não fez mais efeito, o médico mudou para corticoide, depois para adesivo de morfina, fazia bloqueio com corticoide no hospital. Fui internada por 3 vezes e cheguei a fazer uma operação na coluna para retirar um nódulo, que poderia estar causando a dor. Teve um dia que não aguentei mais, ajoelhei no consultório do médico e comecei a chorar copiosamente, com muita dor”, desabafa.

Impactos da doença e as dificuldades enfrentadas

Luciana comenta que a sensação que tinha era que estava sendo esfaqueada nas costelas, de tanta dor: “parecia que minha coluna tinha uma barra de ferro no meio, que não dobrava. Meu quadril queimava, ardia e doía inteiro, a perna, a fascite plantar, tudo doía. Eu dormia sabendo que no outro dia iam aparecer mais dores, além das anteriores. Em um ano, perdi 70% dos movimentos”.

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Após muitas tentativas como dores constantes , consultas, exames, ortopedista, fisioterapia, massagem, osteopatia, Luciana chegou ao reumatologista. “Quando contei sobre a rigidez matinal e as dores intensas que vinham de dentro do osso, o reumatologista suspeitou de espondilite anquilosante”.

Benefícios do diagnóstico correto

Com os cuidados e acompanhamentos adequados, é possível voltar a ter qualidade de vida. “Eu voltei à vida 15 dias após o diagnóstico correto, com o acompanhamento de uma reumatologista sensível e humana (Dra. Karina Bonfiglioli, também membro da SPR), especialista na espondilite anquilosante. Iniciei a medicação biológica, com as adaptações necessárias, além do medicamento para auxiliar na dor, fisioterapia e atividade física diária. Também faço terapia, para cuidar do emocional”, conta Luciana.

Por Rita Santos

Fonte: Saúde

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Secretário de Saúde de MT rebate Prefeito de Cuiabá sobre boicote em emenda de R$ 60 Milhões

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JB News

Da Redação

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo (União), contestou as declarações do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que acusou o governo estadual de “boicote” na liberação de uma emenda de R$ 60 milhões para a capital.

Emanuel Pinheiro alegou que o valor não foi incluído na pauta da reunião da Comissão Intergestores Regional (CIR), responsável por liberar a emenda.

Em resposta, Gilberto Figueiredo afirmou que a ausência de análise foi causada pela demora do próprio município em apresentar as informações necessárias, que foram solicitadas há mais de 15 dias.

“Estamos falando de um recurso público de R$ 60 milhões, que precisa de análise séria e responsável, que não é feita em questão de horas”, afirmou Gilberto. Ele explicou que a pactuação envolve um incremento definitivo no teto dos recursos para os serviços de Média e Alta Complexidade prestados pelo município, necessitando de uma avaliação detalhada da produção executada.

Gestores da CIR da Baixada Cuiabana relataram que os documentos foram apresentados pela Prefeitura de Cuiabá na tarde anterior à reunião, impossibilitando a análise em tempo hábil. “O prefeito precisa dizer que a Prefeitura teve mais de 15 dias para apresentar essas informações e não o fez em tempo hábil”, disse o secretário.

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Durante a reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB-MT) em 9 de maio, o secretário municipal de Saúde, Deiver Teixeira, não apresentou o plano operativo necessário para a pactuação do recurso, levando à decisão consensual de que os documentos seriam apresentados na CIR.

Gilberto Figueiredo defendeu os servidores do Estado e ressaltou que todas as decisões das reuniões colegiadas são tomadas de forma consensuada. Ele garantiu que, após a análise dos documentos enviados pela Prefeitura, uma reunião extraordinária será convocada para discutir a proposta.

“O ataque a servidores da SES é um insulto e só demonstra a falta de conhecimento do prefeito em relação às pactuações do SUS e à gestão pública”, concluiu o secretário.

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