Polícia Federal
Preso há 15 dias, Mauro Cid depõe hoje à PF por esquema de fraude em certificados de vacinação
JB News
Preso desde o último dia 3 de maio, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante especial Jair Bolsonaro , deve depor nesta quinta-feira (18) à Polícia Federal no inquérito que investiga um suposto esquema de fraude em certificados de vacinação durante a pandemia da Covid-19.
Há 15 dias na prisão, o militar foi detido após uma ação da PF que realizou buscas na casa do ex-presidente do país.
Mauro Cid, o ex-presidente Bolsonaro e pessoas próximas estão sendo investigados por uma suposta inserção irregular de informações de vacinação no sistema do Ministério da Saúde.
De acordo com as investigações, o ex-presidente e a filha teriam tomado a vacina, mas a informação é falsa. Estes comprovantes foram baixados a partir do aplicativo ConecteSus, do Ministério da Saúde, com base nas informações fraudulentas. Logo depois, estes registros haviam sido apagados.
Segundo a PF, isso ocorreu em dezembro de 2022, pouco antes de Bolsonaro e a família viajarem para a Flórida, nos Estados Unidos. A apuração dos policiais suspeitam que tais informações foram inseridas no sistema com a intenção de beneficiar o ex-mandatário e a família e facilitar a entrada nos EUA.
Na terça-feira (16), Bolsonaro negou a participação do do ex-ajudante no esquema de fraudes. Além disso, ele também afirmou que não orientou ou ordenou qualquer pessoa a burlar o sistema.
No entanto, o ex-chefe do Executivo federal afirmou que a gestão de sua conta no aplicativo ConecteSUS estava sob gestão de Mauro Cid.
A investigação da PF também apontou a emissão de certificados de vacinação em nome de Mauro Cid e de sua esposa, que deve prestar depoimento na sexta-feira (19), e das três filhas.
Fonte: Nacional
Polícia Federal
PF prende 8 em operação contra esquema de extração clandestina de madeira na Terra Indígena Aripuanã
JB News
Da Redação
Na manhã desta quarta-feira,15, a Polícia Federal deflagrou a Operação Ankara, cumprindo oito mandados de busca e apreensão em Aripuanã, Espigão D’Oeste (RO) e Tocantins (MG).
O objetivo da operação é desarticular um esquema ilegal de extração de madeira na Terra Indígena Aripuanã.
Os mandados resultaram no sequestro judicial de bens dos suspeitos, totalizando o valor de R$ 1.256.826,97. A ação visa recuperar áreas degradadas, além de investigar rendimentos ilícitos e movimentações financeiras suspeitas de lavagem de capitais.
Vídeos capturados durante a operação mostram policiais federais em uma das madeireiras alvos, onde máquinas pesadas e centenas de madeiras cortadas foram encontradas, prontas para comercialização.
As investigações tiveram início após uma fiscalização conjunta da Polícia Federal com o Ibama, em julho de 2022, próximo à Aldeia Paralelo 10.
Na ocasião, um homem autointitulado “Turco” foi abordado conduzindo uma caminhonete bandeirante branca, portando ferramentas e documentos contábeis relacionados à exploração de madeira.
Equipes de investigação encontraram toras de madeira aguardando transporte, além de máquinas para extração, evidenciando a existência de uma organização criminosa dedicada ao desmatamento ilegal e à comercialização ilícita de madeira em Terra Indígena.
Segundo a Polícia, o grupo contava com apoio de alguns indígenas no esquema, inserindo dados falsos no sistema Sisflora para conferir aparência de legalidade às transações.
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