Nacional
Presidente Lula lança programa Gás do Povo, que garante botijão gratuito para 15,5 milhões de famílias brasileiras

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou, nesta quinta-feira (4/09), no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, o programa Gás do Povo, que irá disponibilizar botijão de gás gratuito para 15,5 milhões de famílias, beneficiando cerca de 50 milhões de pessoas em todo o Brasil. O novo programa substitui e triplica o número de beneficiados do atual Auxílio Gás, se consolidando como uma das maiores ações de acesso ao cozimento limpo do mundo.
Falando à população local, o presidente Lula destacou a importância de uma política pública dedicada ao gás de cozinha. “Eu sei o sofrimento que vocês passam quando o caminhão do gás passa e vocês não têm dinheiro para comprar o botijão. Então, quando a gente vem aqui fazer um programa para trazer gás para vocês, estamos apenas cumprindo com um preceito constitucional. Todo mundo tem que ter direito a comer. E para ter direito a comer, precisa ter direito ao alimento. E depois do alimento, precisa ter gás pra cozinhar”, destacou.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que participou do evento de lançamento, explicou que, com o novo programa, em vez de receber o benefício em dinheiro, cada família passará a retirar diretamente o botijão de gás nas revendedoras credenciadas pelo Governo Federal. A medida traz mais eficiência, transparência e controle à política pública.
“O Gás do Povo combate a pobreza energética, garante alívio no orçamento das famílias que mais precisam e ainda protege a saúde, principalmente de mulheres e crianças, que utilizam a lenha, álcool e outros materiais inflamáveis e tóxicos. Portanto, é um dos programas sociais mais importantes e completos do nosso governo, cuidando diretamente das pessoas. Agora, o gás de cozinha passa a ser tratado como item essencial, fundamental para assegurar segurança alimentar, dignidade e bem estar social”, afirmou o ministro.
Terão direito ao benefício as famílias inscritas no CadÚnico com renda per capita de até meio salário mínimo por mês, com prioridade para aqueles que recebem o Bolsa Família. Cada família terá direito a uma quantidade de botijões por ano, conforme a composição familiar: até três botijões para famílias de dois integrantes; até quatro para famílias com três integrantes; e até seis botijões anuais para famílias com quatro ou mais membros. Ao total, o programa distribuirá cerca de 65 milhões de botijões por ano.
A operacionalização do programa será feita de diversas formas: por meio de um aplicativo gerido pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), onde o beneficiário poderá localizar revendas credenciadas e acessar o vale eletrônico; com o cartão do próprio programa que será criado; por meio de vale impresso a ser retirado nas agências da Caixa Econômica Federal ou em lotéricas; ou com o cartão do Bolsa Família. A revenda participante terá identidade visual padronizada, incluindo nos pontos de venda, botijões, veículos e materiais de comunicação.
O valor do benefício será definido de forma regionalizada pelos ministérios de Minas e Energia (MME) e da Fazenda, com base em dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A diferenciação do preço por unidade da federação considera as variações regionais e busca reduzir desigualdades. É importante destacar que o preço de referência não inclui o frete de entrega do gás de cozinha.
De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), o GLP já chega a 91% dos lares brasileiros, o que demonstra que a estrutura de distribuição é adequada para atender ao aumento da demanda, ampliando a segurança energética em todo o país. No Gás do Povo, são elegíveis as famílias que estão no Cadastro Único (CadÚnico) e têm renda de meio salário mínimo por pessoa, com prioridade para as que estão no Bolsa Família.
Financiamento
O programa será custeado integralmente com recursos públicos, sem necessidade de créditos extraorçamentários. Para este ano, já estão previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) mais de R$3,57 bilhões para a implementação da política pública, o que garante a viabilidade orçamentária para a continuidade e aprimoramento do benefício durante o ano.
O Gás do Povo reforça o papel do Brasil como líder global na promoção de uma transição energética justa e inclusiva, alinhada à presidência brasileira no G20 e no BRICS, e aos compromissos do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 7 (ODS 7) da Organização das Nações Unidas (ONU), que busca assegurar acesso universal a tecnologias limpas de cocção.
Mais saúde
Estima-se que 2,3 bilhões de pessoas no mundo ainda não tenham acesso a tecnologias limpas de cocção, de acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA). No Brasil, cerca de 12 milhões de domicílios ainda utilizam lenha e gás de forma combinada para cozinhar, segundo dados do IBGE. Entre esses, aproximadamente 5 milhões são famílias de baixa renda — um universo de cerca de 15 milhões de pessoas que ainda recorrem à lenha, sobretudo devido ao impacto do botijão no orçamento familiar.
Com a gratuidade no botijão, o programa também promove uma política integrada de saúde pública. A substituição da lenha pelo gás de cozinha é fundamental para reduzir doenças respiratórias, que pressionam o Sistema Único de Saúde (SUS) e atingem milhões de brasileiros expostos à poluição gerada pela queima da biomassa.
Acesse aqui o Perguntas e Respostas sobre o Gás do Povo.
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Nacional
Alexandre Silveira participa, ao lado da primeira-dama Janja, da assinatura de convênio para a implementação de Cozinhas Comunitárias Sustentáveis

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou na manhã desta quarta-feira (10/9), ao lado da primeira-dama Janja, da cerimônia de assinatura de convênio entre Itaipu e a Cáritas Brasileira para o Desenvolvimento do Projeto Cozinhas Comunitárias Sustentáveis. O objetivo é promover a sustentabilidade financeira e ambiental das Cozinhas Solidárias por meio de tecnologias de geração de energia limpa.
O Projeto Cozinhas Comunitárias Sustentáveis foi desenvolvido pelos ministérios de Minas e Energia, de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, e pela Secretaria Geral da Presidência da República, contando com o apoio de Itaipu Binacional e pela Associação Brasileira de Biogás e Biometano (ABiogás).
A ação surgiu no contexto do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20 e em sinergia com a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, que visa reduzir desigualdades e contribuir com parcerias globais para o desenvolvimento sustentável, defendendo caminhos de transição sustentáveis justos e inclusivos.
Alexandre Silveira destacou que o compromisso do governo, liderado pelo presidente Lula, de acabar com a pobreza energética no país, por meio de programas como o Luz para Todos, o Luz do Povo e o Gás do Povo, lançado na última semana e que vai beneficiar cerca de 17 milhões de famílias com a disponibilização gratuita do gás de cozinha.
“O Gás do Povo está em perfeita sintonia com o projeto, que demonstra o profundo compromisso do nosso governo em acabar com a pobreza energética, que é uma das faces mais perversas da desigualdade social. As Cozinhas Solidárias estão alinhadas com a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. Estamos na liderança internacional em favor do cozimento limpo, evitando doenças respiratórias graves e queimaduras em mulheres e crianças”, disse o ministro.
O convênio assinado prevê investimentos de quase R$ 3 milhões na instalação de biodigestores e placas fotovoltaicas, adequação da infraestrutura das cozinhas, fornecimento de equipamentos e utensílios, criação de hortas comunitárias, capacitação de voluntários/trabalhadores em operação e manutenção, e na formação para separação e descarte de resíduos das Cozinhas Solidárias.
O fornecimento dos biodigestores é uma parceria do MME com a ABiogás e com o Centro Sustentável de Tratamento de Resíduos (CSTR), que são responsáveis por produzir os biodigestores por meio de uma tecnologia nacional. Já Itaipu Binacional fará as reformas estruturais que forem necessárias nas cozinhas, instalação de energia solar fotovoltaica e plantação de hortas. Inicialmente, sete Cozinhas Solidárias estão sendo contempladas.
O Programa Cozinha Solidária foi instituído pelo Decreto n° 11.937/2024, com o objetivo de oferecer alimentação gratuita e de qualidade, priorizando pessoas em vulnerabilidade, risco social e em situação de rua. Atualmente existem mais de 4.000 Cozinhas Solidárias mapeadas no Brasil.
Também participaram da assinatura os ministros do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Welington Dias, da Secretária-Geral da Presidência, Márcio Macedo, o Diretor-Geral da Itaipu Binacional, Enio Verri, a Diretora Executiva Nacional da Cáritas, Valquíria Lima, a Presidente da Abiogás, Renata Isfer, e representante do CSTR.
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