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Justiça suspeita que Milton Correa usou a conta bancária da própria mãe para desviar dinheiro da saúde de Cuiabá

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Na manhã desta quinta-feira, 20 de abril, a cidade de Cuiabá foi alvo de uma grande operação policial, denominada Curare, que teve como objetivo desarticular um esquema de desvio de dinheiro público. Entre os alvos da operação, estava o ex-secretário adjunto, Milton Correa da Costa.

De acordo com as investigações, Milton Correa da Costa teria utilizado a conta bancária da própria mãe para desviar recursos dos cofres públicos entre os anos de 2015 e 2016. Ainda segundo as autoridades, o ex-secretário adjunto utilizou diversas empresas de fachada para realizar o desvio do dinheiro.

A operação Curare foi resultado de uma investigação que durou cerca de quatro meses e foi conduzida pela Delegacia Fazendária, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e a Polícia Militar do Estado de Mato Grosso.

Deflagrada em agosto de 2020, Milton Correa da Costa foi preso acusado de desviar recursos públicos destinados ao combate à pandemia de Covid-19.

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Segundo o juiz Jeferson Schneider, a investigação apontou que Milton Costa teria transferido R$ 1,6 milhão para a conta da mãe, que por sua vez teria movimentado R$ 1,2 milhão em espécie, valores incompatíveis com a renda dela. Além disso, teriam sido encontrados diversos papéis com anotações suspeitas na casa da mãe do ex-secretário.

Diante desses indícios, o juiz determinou o bloqueio dos bens de Milton Correa da Costa e de sua mãe até o valor de R$ 1,6 milhão.

As autoridades afirmaram que as investigações devem continuar e que outras pessoas podem ser indiciadas pelo esquema de desvio de dinheiro público. O objetivo da operação Curare é combater a corrupção e garantir a punição aos envolvidos no esquema criminoso.

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Polícia Federal

PF prende 8 em operação contra esquema de extração clandestina de madeira na Terra Indígena Aripuanã

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JB News

Da Redação

Na manhã desta quarta-feira,15, a Polícia Federal deflagrou a Operação Ankara, cumprindo oito mandados de busca e apreensão em Aripuanã, Espigão D’Oeste (RO) e Tocantins (MG).

O objetivo da operação é desarticular um esquema ilegal de extração de madeira na Terra Indígena Aripuanã.

Os mandados resultaram no sequestro judicial de bens dos suspeitos, totalizando o valor de R$ 1.256.826,97. A ação visa recuperar áreas degradadas, além de investigar rendimentos ilícitos e movimentações financeiras suspeitas de lavagem de capitais.

Vídeos capturados durante a operação mostram policiais federais em uma das madeireiras alvos, onde máquinas pesadas e centenas de madeiras cortadas foram encontradas, prontas para comercialização.

As investigações tiveram início após uma fiscalização conjunta da Polícia Federal com o Ibama, em julho de 2022, próximo à Aldeia Paralelo 10.

Na ocasião, um homem autointitulado “Turco” foi abordado conduzindo uma caminhonete bandeirante branca, portando ferramentas e documentos contábeis relacionados à exploração de madeira.

Equipes de investigação encontraram toras de madeira aguardando transporte, além de máquinas para extração, evidenciando a existência de uma organização criminosa dedicada ao desmatamento ilegal e à comercialização ilícita de madeira em Terra Indígena.

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Segundo a Polícia, o grupo contava com apoio de alguns indígenas no esquema, inserindo dados falsos no sistema Sisflora para conferir aparência de legalidade às transações.

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