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Grupo Flor Ribeirinha se destaca em Festivais de Folclore na Europa

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Por Malu Souza

O grupo Flor Ribeirinha de São Gonçalo Beira Rio, que está realizando uma turnê por países da Europa, participou ontem da abertura oficial do segundo Festival de Folclore em Maribor, na Eslovênia, representando o Brasil.
O grupo apresenta em seu repertório, as danças do Siriri e o Rasqueado cuiabano, além do Frevo, Samba e o Boi Bumbá, um espetáculo que mostra a diversidade cultural presente nas regiões brasileiras. O tradicional Siriri que reflete a cultura Mato-grossense, com o ritmo contagiante viola de cocho, o mocho e o ganzá. A dança do Boi Bumbá, uma manifestação, oriunda do Norte, o Frevo do Nordeste e o Samba, da região Sudeste, uma das principais manifestações da cultura nacional.
O diretor artístico do grupo, Avinner Brandão, destaca que o Flor Ribeirinha nesta turnê, realizará 40 apresentações nos Festivais de Folclore da Eslovência, Croácia e na Bulgária, até o final do mês de julho. “Mostramos com muita energia as cores e a beleza da cultura popular brasileira, especialmente a nossa cultura Mato-grossense. Na estreia, a dança do Boi Bumba empolgou o público presente, onde destacamos a força da cultura indígena”, disse ele, lembrando que os dançarinos e músicos também participa dos desfiles pelas ruas, com muita alegria dançando com o público, além de outras atividades inseridas na programação.
O grupo participa dos Festivais, a convite da Federação de Festivais Internacionais de Dança-FIDAF, entidade reconhecida pela sua atuação na Europa, Ásia e outros continentes.
O Flor Ribeirinha foi selecionado pela qualidade artística e por representar a pluralidade da cultura, levando em seu repertório de danças, quadros alusivos as regiões brasileiras.

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O presidente do setor América, representante nacional para o Brasil e membro da Comissão de Festivais da FIDAF, Regis Bastian, frisou que o grupo é o pioneiro a voltar aos cenários, provando que é possível seguir com os festivais e turnês de forma segura, levando o melhor de cultura aos diversos cantos do mundo.“Neste aspecto o poder público tem importante papel neste momento pois o setor cultural como um todo estava e ainda segue bastante desarticulado devido as restrições da pandemia”, observou.
Na sua avaliação, o grupo Flor Ribeirinha é o mais preparado para os festivais, pois além dos quadros regionais como o Siriri e Rasqueado, possui outros a diversas regiões brasileiras, com destaque ao Amazonas, com o Boi Bumbá. “Não tenho dúvidas de que não houve escolha melhor para os organizadores quanto ao Flor Ribeirinha, pois é um grupo que transmite emoção e alegria a todos que assistem, sem sombra de dúvida o sucesso será continuo ao longo de toda turnê”, garantiu Regis Bastian.

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Diretor artístico do Flor Ribeirinha representará MT em encontros amazônicos em Parintins

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Por Malu Sousa

O trabalho desenvolvido por grupos e mestres vinculados a comunidades tradicionais de Mato Grosso que como o Flor Ribeirinha tem feito a diferença em seu território e conquistado prêmios internacionais que chamam a atenção de outros importantes centros de cultura popular do país, no caso de Parintins, no Amazonas, conhecida também como a “terra da magia”. É lá que o Caprichoso e o Garantido disputam anualmente o título de melhor boi do Festival Folclórico, tido como o maior evento de folclore a céu aberto do mundo.
E para compartilhar as experiências no âmbito da cultura popular tradicional de Mato Grosso, é que segue para lá, o gestor cultural e diretor artístico da Associação Cultural Flor Ribeirinha, Avinner Silva. Ele participará a convite no dia 26 de abril, do “Encontro Amazônico de Cultura Popular” e “Movimento Grito da Periferia”, no dia 29 de abril a 1º de maio, realizados pelo Instituto Cultural Ajuri (INCA), em parceria com a Cia de Artes Amazônia Viva.
Avinner destaca que o momento é singular, pois os eventos promovem, além de um grandioso intercâmbio cultural, a divulgação de estudos e pesquisas sobre o Boi Bumbá de Parintins e de danças do Norte. Com representantes de vários estados brasileiros, os participantes terão rodas conversas, oficinas e pesquisa de campo sobre a Alvorada do Boi Bumbá Garantido, evento tradicional da cidade, tendo como público-alvo, grupos de dança, pesquisadores da cultura popular e trabalhadores da cultura da região norte do Brasil. Além disso, o gestor frisa o reconhecimento do poder público na iniciativa, através do apoio da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso. “E o Flor Ribeirinha tem também muito a contribuir. Ao tempo em que cultiva expressões da cultura popular, de danças e músicas tradicionais, como o siriri, promove pesquisas ampliadas de danças de todas as regiões do país”, conta Avinner.
Sobre a proximidade entre as realidades de Parintins e Cuiabá, sob a perspectiva da tradição, ele lembra que a ancestralidade indígena presente na cultura de São Gonçalo Beira Rio é tão marcante quanto em Parintins. “E além disso, o Festival de Parintins já foi inspiração para gente. Um exemplo é a coreografia ‘Celebração da fé’, do Flor Ribeirinha, que bebe na fonte do trabalho artístico do Boi Bumbá Garantido de Parintins”. Essa é a mesma coreografia que compõe o repertório tetracampeão mundial, conquistado na Coreia do Sul, em 2023. “E já nos contaram que foi juntamente essa apresentação que repercutiu bastante e chamou a atenção de produtores culturais do Amazonas”, informa Avinner.

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Vivência e pesquisa – O gestor cultural e diretor artístico do Flor Ribeirinha, Avinner Silva, é cuiabano nato de São Gonçalo Beira Rio. Vivencia e pesquisa as mais variadas práticas da cultura popular de Mato Grosso e do Brasil. É produtor e gestor Cultural, coreógrafo e diretor artístico.
Neto da Mestra da Cultura e Dra Honoris Causa, Dona Domingas Leonor da Silva, Avinner atua há mais de 20 anos no Grupo Folclórico Flor Ribeirinha. Junto ao grupo, viajou para mais de 20 países e se consagrou tetracampeão mundial de danças folclóricas, sendo na Turquia em 2017, Polônia em 2021, Bulgária em 2022 e Coreia do Sul em 2023. Atualmente é presidente do Instituto Nandaia, Organização Social formada pelos grupos de Siriri consagrados de Cuiabá.

Fotos: Eduardo Andrade

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