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GAECO deflagra operação contra grupo criminoso suspeito de articular invasão de terras públicas em Cuiabá com apoio da facção e servidores públicos

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O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), deflagrou nesta sexta-feira (18), uma operação com o objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de planejar e executar posse de terras pública localizada nas proximidades da AMBEV e Haras Twin Brother.

As investigações apontam que 11 ordens judiciais foram expedidas contra o grupo.

A investigação teve início a partir de diversas denúncias anônimas encaminhadas à Ouvidoria do MP/MT.

A investigação apurou que o grupo criminoso com autorização da facção criminosa Comando Vermelho e auxílio de servidores públicos, estaria coordenando uma ação orquestrada para ocupação ilegal da referida área.

O GAECO identificou e qualificou alguns dos supostos líderes da organização. As investigações revelaram que a área seria dividida em ruas e lotes, cada uma sob responsabilidade de um integrante do grupo, incumbido de criar e administrar canais de comunicação específicos – principalmente por meio de aplicativos de mensagens – para organizar a ocupação e repassar informações sobre datas, locais e valores cobrados dos futuros invasores
Diante dos elementos colhidos, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso deflagrou a operação com base em indícios da prática, em tese, dos crimes de integrar organização criminosa (Lei nº 12.850/2013), esbulho possessório (art. 161, II, do Código Penal) e corrupção passiva e ativa (art. 317 do Código Penal).
As investigações seguem em curso e outras medidas poderão ser adotadas conforme o avanço das diligências após os procedimentos iniciais autorizados pela juíza Drª Edna Ederli Coutinho – NIPO

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ALMT afasta procurador preso por ameaça a adolescente e inicia processo disciplinar

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Por Alisson Gonçalves

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), instaurou formalmente um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o procurador Benedito César Côrrea Carvalho, que está preso desde o dia 10 de maio.

Ele é acusado de manter uma adolescente de 16 anos em cárcere privado e ameaçá-la com uma arma, em um apartamento localizado no bairro Araés, em Cuiabá.

A medida foi publicada no Diário Oficial da Assembleia na quinta-feira 15.

A portaria determina o afastamento preventivo do servidor por 60 dias, podendo ser prorrogado por igual período, e proíbe seu acesso às dependências internas da Casa de Leis, a sistemas eletrônicos, documentos e equipamentos institucionais, salvo quando necessário para sua defesa.

O documento assinado por Max Russi justifica a decisão com base na necessidade de preservar a apuração dos fatos, evitando qualquer tipo de influência do servidor no curso do processo.

A adolescente foi resgatada após gritar por socorro.

No local, a Polícia Militar encontrou uma arma de fogo, uma faca e uma substância semelhante à cocaína. Ela havia sido contratada como garota de programa.

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Em nota oficial, a Assembleia Legislativa classificou o caso como “gravíssimo” e reforçou que a vítima está recebendo toda a assistência necessária. O PAD contra Benedito já estava em andamento por outras denúncias e se encontrava em fase final.

A Justiça decidiu manter o procurador preso, alegando risco de que ele cometa novos crimes.

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