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Empresa alvo sacou mais de dois milhões segundo as investigações da PF

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Investigações da Polícia Federal (PF), apontaram que somente no ano de 2021 foram realizados saques em espécie que totalizaram R$ 2,182 milhões das contas da empresa Vip Prestação de Serviços Médicos Ltda, que tem como proprietário o empresário Douglas Castro, alvo na quarta fase da operação Curare realizada na manhã desta quinta-feira 20 de abril em Cuiabá.

De acordo com as investigações, os saques foram feitos em agências bancárias localizadas em diversos estados brasileiros, em quantias que variam de R$ 2 mil a R$ 20 mil. A PF suspeita que os valores em dinheiro possam estar sendo utilizados para ocultar atividades criminosas ou para pagamento de propina.

Além disso, a empresa é alvo de uma investigação do Ministério Público Federal por suposto envolvimento em esquemas de corrupção na área da saúde, tendo recebido contratos milionários de prefeituras para prestação de serviços médicos.

O empresário Douglas Castro já foi preso preventivamente em decorrência dessas investigações, e agora responde a processos criminais por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e fraude à licitação. A Polícia Federal continua apurando os fatos e buscando identificar outros envolvidos nos esquemas criminosos.

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Douglas é apontado pela PF como “testa de ferro” do ex-secretário-adjunto de Saúde Milton Correa da Costa Neto, que era responsável por operar um esquema de desvio de dinheiro na pasta. Segundo as investigações, Douglas era responsável por receber e movimentar parte dos recursos ilegais obtidos através de contratos fraudulentos na secretaria. Ele teria sido utilizado como uma espécie de laranja para camuflar o verdadeiro destino dos valores desviados. Douglas foi preso preventivamente durante a operação “Falso Juramento”, deflagrada pela PF em agosto de 2021, juntamente com outros 20 suspeitos de envolvimento no esquema criminoso.

A movimentação bancária da Vip Prestação de Serviços Médicos Ltda. está sendo alvo de investigação por parte das autoridades policiais, devido à realização de saques em espécie em valores significativos.

De acordo com os relatórios bancários, somente no Banco Sicredi, a empresa realizou saques que ultrapassam o montante de R$ 682 mil. Já no Unicred, a quantia em saques em espécie chega a R$ 1,5 milhão.

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Esses valores chamaram a atenção das autoridades e reforçam a suspeita de que a empresa pode estar envolvida em atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro ou simulação de pagamentos a terceiros.

Além disso, a movimentação bancária da Vip Prestação de Serviços Médicos Ltda. também demonstra uma grande quantidade de transferências para contas de terceiros, sem que haja um registro consistente de quem são os beneficiários dessas transações.

As investigações sobre o caso continuam em andamento e, caso sejam comprovadas as suspeitas de atividades ilícitas, a Vip Prestação de Serviços Médicos Ltda. pode enfrentar sérias consequências, como multas, perda de licenças e até mesmo processos criminais.

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Polícia Federal

PF prende 8 em operação contra esquema de extração clandestina de madeira na Terra Indígena Aripuanã

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Da Redação

Na manhã desta quarta-feira,15, a Polícia Federal deflagrou a Operação Ankara, cumprindo oito mandados de busca e apreensão em Aripuanã, Espigão D’Oeste (RO) e Tocantins (MG).

O objetivo da operação é desarticular um esquema ilegal de extração de madeira na Terra Indígena Aripuanã.

Os mandados resultaram no sequestro judicial de bens dos suspeitos, totalizando o valor de R$ 1.256.826,97. A ação visa recuperar áreas degradadas, além de investigar rendimentos ilícitos e movimentações financeiras suspeitas de lavagem de capitais.

Vídeos capturados durante a operação mostram policiais federais em uma das madeireiras alvos, onde máquinas pesadas e centenas de madeiras cortadas foram encontradas, prontas para comercialização.

As investigações tiveram início após uma fiscalização conjunta da Polícia Federal com o Ibama, em julho de 2022, próximo à Aldeia Paralelo 10.

Na ocasião, um homem autointitulado “Turco” foi abordado conduzindo uma caminhonete bandeirante branca, portando ferramentas e documentos contábeis relacionados à exploração de madeira.

Equipes de investigação encontraram toras de madeira aguardando transporte, além de máquinas para extração, evidenciando a existência de uma organização criminosa dedicada ao desmatamento ilegal e à comercialização ilícita de madeira em Terra Indígena.

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Segundo a Polícia, o grupo contava com apoio de alguns indígenas no esquema, inserindo dados falsos no sistema Sisflora para conferir aparência de legalidade às transações.

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