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Coronel denunciado por suposto grupo de extermínio em MT, pede exoneração do MP após tentativa de transferência

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JB News

Da Redação

Após ser denunciado por supostamente compor um grupo de extermínio e ter uma proposta de transferência para o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), o coronel Paulo Cesar da Silva decidiu pedir exoneração do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).

Com o requerimento, ele irá retornar para a Polícia Militar e responder pelos crimes imputados.

A denúncia feita pelo MP na Operação Simulacrum envolve o coronel e mais 67 policiais, com base em investigações realizadas em 6 inquéritos policiais sobre supostos “confrontos” na região metropolitana.

A denúncia aponta que os policiais militares contavam com a atuação de um colaborador para atrair interessados em práticas criminosas, com o objetivo real de executá-los.

A denúncia foi assinada por 5 promotores de Justiça, que destacaram a necessidade de atuação do Sistema de Justiça para conter a escalada de mortes decorrentes de intervenção policial na região metropolitana de Cuiabá e Várzea Grande.

Laudos periciais e exames de necropsia revelaram evidências de execuções sumárias, em desacordo com os registros oficiais.

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Além disso, houve tentativas de prejudicar as investigações, com transferências de investigados para unidades no interior do Estado e alterações das cenas de crime.

O vigilante Ruiter Cândido da Silva, que colaborava com os policiais, acabou confessando e suas informações foram confirmadas por diligências.

A decisão do coronel de pedir exoneração do MP após a proposta de transferência para o Gaeco gerou revolta e críticas entre os promotores de Justiça envolvidos no caso.

Agora, ele irá retornar para a Polícia Militar para responder pelas acusações de integrar um grupo de extermínio.

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Geraldo Alckmin destaca impacto da Reforma Tributária em estados produtores; VEJA O VÍDEO

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O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (24) que a Reforma Tributária terá grande impacto nos principais estados produtores, como Mato Grosso, e que é fundamental adotar medidas que não prejudiquem a economia regional. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa em Cáceres.

Segundo Alckmin, a reforma será implementada em dois momentos. O CTI (Comitê Técnico de Integração) propôs a substituição de cinco impostos sobre consumo — três federais (IPI, PIS e COFINS), ICMS e ISS — por um IVA dual, que visa simplificar a tributação, reduzir custos e desburocratizar processos.

Em 2027, será aplicada a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), unindo os tributos federais, enquanto a versão estadual e municipal do IVA terá implementação gradual entre 2028 e 2032. A distribuição federativa pode levar mais de 30 anos, exigindo atenção especial para os estados produtores, que são os mais impactados pela mudança.

Alckmin destacou que, apesar dos desafios, a reforma representa uma oportunidade de modernizar o sistema tributário, reduzir burocracia e criar um ambiente econômico mais eficiente para estados e municípios.

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