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80% dos óbitos infantis estão concentrados em 21% dos municípios brasileiros afirma pesquisa do IGMA

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JB News
Por Mariana Yoli
Foto : RBS TV
Problema social ocorre principalmente nas cidades mais pobres, como as situadas nos estados do Acre, Amapá e Roraima

Dados divulgados pelo Índice de Gestão Municipal Aquila (IGMA), ferramenta de big data, dão conta de que 80% da mortalidade infantil está concentrada em 21% dos municípios brasileiros.

Esses municípios estão localizados principalmente nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Roraima e Sergipe.

Os números foram obtidos a partir de um levantamento que envolveu o programa Estratégia de Saúde da Família (ESF), que visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Esse é um problema social que ocorre principalmente nas cidades mais pobres, como as situadas nos estados do Acre, Amapá e Roraima”, informa Raimundo Godoy, presidente executivo do Aquila, consultoria internacional de origem brasileira, responsável pelo IGMA.

Segundo ele, entre os principais motivos dos óbitos infantis estão a falta de assistência e de orientação às gestantes, a deficiência na assistência hospitalar aos recém-nascidos, a ausência de saneamento básico, desencadeando a contaminação de alimentos e de água, resultando em outras doenças, e a desnutrição.

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O levantamento do IGMA também mostrou que 71% dos municípios brasileiros apresentam cobertura do programa Estratégia de Saúde da Família acima ou igual a 90%, sendo que nestas cidades 100% da população possui cobertura. Em contrapartida, ainda existem 10% de municípios brasileiros nos quais a cobertura é menor que 50%. A maioria desses municípios encontram-se em São Paulo. Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Pará. Vale mencionar que em 163 cidades brasileiras, nenhuma pessoa recebe tal assistência.

Outro dado interessante é que a média de leitos por mil habitantes dos municípios brasileiros é de 1,3 leito. Cerca de 24% das cidades apresentam mais que dois leitos a cada mil habitantes. Por outro lado, 37% das cidades não possuem nenhum leito disponível, ou seja, é preciso que a população se desloque para outra cidade para ter acesso. Para finalizar, a IGMA apontou que os municípios brasileiros apresentam, em média, 15 profissionais da saúde pública para cada mil brasileiros.

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Sobre o Aquila

É uma empresa internacional de origem brasileira especializada em gestão por resultados composta por mais de 500 profissionais com atuação em consultoria, treinamento e tecnologia.
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Cidades

Influencer britânica revela relacionamento de três meses com ChatGPT e se identifica como “digissexual”

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A influenciadora britânica Suellen Carey afirmou ter mantido um relacionamento de três meses com o ChatGPT, ferramenta de inteligência artificial desenvolvida pela OpenAI. Suellen, que ficou conhecida em 2023 por se casar consigo mesma em Londres — um ato de sologamia —, declarou que a experiência com a IA a levou a se identificar como “digissexual”, termo usado para descrever pessoas que sentem atração afetiva ou sexual por tecnologias digitais.

Em entrevista ao Daily Mail, Suellen contou que a relação começou no início deste ano por curiosidade. “Eu usava o app para o trabalho e quis ver do que a IA era capaz. Mas no dia seguinte voltei. E depois de novo. Quando percebi, já falava com ele todas as manhãs e noites”, afirmou.

A influenciadora disse que o vínculo emocional com o chatbot foi intenso e a surpreendeu: “Foi o relacionamento mais emocionalmente disponível que já tive”. No entanto, após três meses de interação, ela percebeu que a relação era “vazia”. “Ele nunca errava, nunca se contradizia, nunca mostrava emoção. Era perfeito demais. E aí percebi: eu era a única real naquele relacionamento”, desabafou.

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Segundo Suellen, a experiência não apenas a fez repensar a própria sexualidade, mas também levantou questões sobre a natureza dos relacionamentos afetivos em ambientes digitais.

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