EDUCAÇÃO
MEC apresenta série audiovisual sobre Indicações Geográficas

O Ministério da Educação exibiu nesta quarta-feira (8) o episódio 1 – Polvilho do Cará, da série Indicações Geográficas nos Institutos Federais. A apresentação foi realizada durante a 5ª edição da Semana Nacional de Educação Profissional e Tecnológica (SNEPT), evento que ocorre até o dia 9 de outubro, na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília. A produção da série está sendo realizada em parceria com o Instituto Federal Baiano (IF Baiano).
O episódio de estreia destacou o trabalho do campus Hidrolândia, do Instituto Federal Goiano (IF Goiano), na estruturação da Indicação Geográfica (IG) de um dos produtos mais tradicionais do município de Bela Vista de Goiás, o Polvilho do Cará. A IG é um selo de propriedade intelectual que protege a origem de um produto ou serviço, vinculando suas qualidades ou características à sua procedência geográfica.
A série mostra de perto a capacitação de produtores, a implantação de mecanismos de controle e a rastreabilidade e articulação com cooperativas para organizar a produção e preparar o pedido de registro no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). É possível acompanhar, pelo material audiovisual, que o projeto beneficia dezenas de famílias, protege saberes tradicionais ligados à mandioca e amplia o acesso a mercados, fortalecendo a identidade territorial.
Desenvolvimento regional – No evento de lançamento da série, o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Marcelo Bregagnoli, destacou o impacto das indicações geográficas e seus resultados econômicos e sociais para as regiões onde estão inseridas. “As Indicações Geográficas têm um papel fundamental no desenvolvimento regional, porque unem conhecimento científico, inovação tecnológica e saberes tradicionais em uma estratégia que gera renda, fortalece culturas locais e impulsiona novos negócios. A série é uma forma de mostrar como os institutos federais estão no centro dessas transformações”, afirmou.
Na mesma linha, um dos coordenadores do Programa de Apoio e Promoção da Indicação Geográfica (IG) na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Huarley Lemke, reforçou que as indicações geográficas são uma forma de o conhecimento acadêmico retornar para a sociedade como transformação real. Além disso, elas despertam os olhares dos estudantes para o desenvolvimento local, ao passo que estimulam a pesquisa aplicada e o empreendedorismo territorial. “Com o apoio do MEC e da Rede Federal, estamos mostrando que o desenvolvimento territorial pode ser construído com base no conhecimento, na cooperação e na valorização das origens”, concluiu.
O Programa de Apoio e Promoção da Indicação Geográfica na Rede Federal é uma iniciativa do MEC de fomento, apoio e promoção para o desenvolvimento de Indicações Geográficas (IGs) na Rede Federal.
Série – A série será composta por cinco episódios que retratam como projetos desenvolvidos pelos institutos federais têm contribuído para transformar territórios, fortalecer identidades locais e gerar desenvolvimento socioeconômico em diversas regiões do país. Todos os episódios estarão disponíveis no canal do MEC no YouTube.
Semana Nacional da EPT – A 5ª edição da SNEPT é uma iniciativa do MEC, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), e está sendo realizada em conjunto com o Festival Curicaca, evento promovido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
Em 2025, os visitantes encontrarão 400 projetos de 62 instituições que ofertam cursos técnicos e tecnológicos em todos os estados brasileiros. A SNEPT tem como objetivo a divulgação da educação profissional e tecnológica no país e este ano vai discutir o tema “Juventudes que inovam, Brasil que avança”. A entrada é gratuita.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Setec
Fonte: Ministério da Educação

EDUCAÇÃO
MEC abrirá consulta pública sobre IA na educação

O Ministério da Educação (MEC) publicou nesta quarta-feira, 8 de outubro, um aviso de consulta pública para coleta de contribuições e sugestões da sociedade civil que auxiliarão a construir o referencial para desenvolvimento e uso responsáveis de inteligência artificial na educação. A consulta ficará aberta de 10 a 29 de outubro, na plataforma Brasil Participativo.
Podem participar educadores, estudantes, famílias, gestores, pesquisadores, desenvolvedores e cidadãos interessados no tema. As contribuições serão agrupadas em temas como proteção de dados; combate a vieses algorítmicos; direitos autorais e integridade acadêmica; critérios de transparência; protocolos de uso por faixa etária; formação docente; e acessibilidade e prioridades de infraestrutura.
Referencial – A inteligência artificial (IA) já faz parte do cotidiano escolar, desde o planejamento de aulas à personalização das trajetórias de aprendizagem, especialmente no contexto da acessibilidade do ensino a estudantes com diferentes necessidades.
O referencial definirá fundamentos e salvaguardas para que a tecnologia seja uma aliada da aprendizagem e não uma ameaça aos processos educacionais. Entre as diretrizes, estarão a adoção de medidas como supervisão humana significativa em todas as etapas; alinhamento às finalidades pedagógicas; transparência e explicabilidade dos sistemas; governança e segurança de dados com avaliação de impacto algorítmico; compras públicas responsáveis; e formação continuada de professores e gestores.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Gestão da Informação, Inovação e Avaliação de Políticas Educacionais (Segape)
Fonte: Ministério da Educação
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