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Obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande levantam impasses sobre estacionamentos nas Avenidas do CPA e FEB e temporização semafórico, “É problema das prefeituras”, admite secretário Marcelo de Oliveira

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por Nayara Cristina

Nesta quinta-feira, o presidente do Tribunal de Contas e o secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, Marcelo de Oliveira, realizaram uma vistoria in loco nas obras do BRT em Cuiabá. Durante a visita, o secretário — conhecido como Marcelo Padeiro — esclareceu que as intervenções previstas no projeto não irão comprometer as pistas de rolamento da Avenida do CPA, mas admitiu que os estacionamentos e a temporização semafórica ainda são pontos que dependerão de novos ajustes e discussões entre o Estado e as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande.

Segundo ele, o poder público tem prioridade sobre o espaço urbano, e o tráfego não será prejudicado pela implantação do modal. No entanto, os estacionamentos existentes poderão sofrer alterações, como a mudança do modelo em 45 graus para vagas paralelas. “O estacionamento é privado. O estacionamento em rua não é essencial. Rua é para ter escoamento. Se vai ter estacionamento, aí é um problema do município”, disse o secretário, ressaltando que a decisão final ficará para um debate conjunto com as administrações municipais.

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Marcelo também detalhou que a implantação do BRT exigirá ajustes nas travessias de pedestres, principalmente em pontos de parada como na Avenida da FEB, em Várzea Grande. Segundo ele, o sistema de transporte precisa garantir a travessia segura, sendo que o tempo de parada dos veículos coincidirá com o tempo de sinalização semafórica. Para evitar congestionamentos, a responsabilidade ficará a cargo das prefeituras, que deverão implantar um sistema de temporização inteligente nos semáforos. “No mundo inteiro é assim: quando o veículo para, o tempo de parada é o tempo de circulação do sinal. Mas esse ajuste é um problema do município, que fará a contemporização do sistema”, afirmou.

Questionado sobre os problemas de drenagem no viaduto do zero quilômetro, em Várzea Grande, o secretário respondeu que não se trata de responsabilidade do Estado, mas sim do consórcio responsável pela obra do BRT. Ele frisou que as falhas de acúmulo de água no local serão resolvidas pelo próprio consórcio.

As obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande continuam sendo alvo de críticas e debates desde a mudança do projeto original, que previa a implantação do VLT em 2014. Mais de uma década depois, a indefinição sobre detalhes como estacionamentos, passarelas e ajustes semafóricos ainda gera dúvidas na população e reforça o histórico de atrasos na conclusão do projeto.

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Venezuelano de 20 anos desaparece após cuidar de casa em área de ocupação em Cuiabá

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por Alisson Gonçalves

O venezuelano Jesus David Cataldy Lunar, de 20 anos, está desaparecido desde o dia 22 de setembro, em Cuiabá. De acordo com informações do Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o jovem trabalhava cuidando de uma casa de madeira na ocupação do Contorno Leste, região que é alvo de disputa judicial entre o Estado, empresas privadas e invasores.

A mãe do rapaz procurou a Polícia Civil após perder o contato com o filho, que não possui celular e costumava visitá-la com frequência.

A última visita ocorreu no dia 22, data em que ele foi visto pela última vez.

Segundo o relato da mulher, Jesus David havia sido contratado por uma moradora da área para tomar conta da residência, mas desde então não deu mais notícias.

Preocupada, ela foi até o local onde ele trabalhava, mas os vizinhos afirmaram não ter qualquer informação sobre o paradeiro do jovem.

A família relatou ainda que Jesus David não faz uso de drogas, não possui transtornos mentais e nunca se envolveu em confusões.

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A Polícia Civil reforça o pedido de ajuda da população. Informações sobre o paradeiro de Jesus David Cataldy Lunar podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones 197 ou (65) 98173-0565 (WhatsApp).

O caso segue sob investigação do Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP, em Cuiabá.

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