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Acordo entre Governo e revendedores garante manutenção do preço do gás natural em MT

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Valor praticado anteriormente, de R$ 1,45, havia sido determinado provisoriamente pela Ager

Camilla Zeni
As informações são da Secom-MT
O Governo de Mato Grosso conseguiu acordo com os revendedores de gás natural, garantindo que não haja aumento no preço para os consumidores finais, após reajuste de preços aprovado pela Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager-MT). A nova tarifa do metro cúbico do gás natural comprimido (GNC), reajustada para até R$ 2,41, foi publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (18.07).

Não haverá aumento no preço final do produto, pois os revendedoros irão reduzir a margem de lucro.

“Com autorização do nosso governador Mauro Mendes, construímos um acordo com os setores envolvidos e não haverá aumento do preço de gás natural nos postos de combustíveis. Foi um trabalho importante, em que todos os lados cederam um pouco, para garantir o melhor para a população”, destacou o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia.

O presidente da MT Gás, Aécio Rodrigues, explicou que o valor praticado anteriormente, de R$ 1,45, havia sido determinado provisoriamente pela Ager em setembro de 2021, e deveria vigorar até que a MT Gás apresentasse o plano de negócios para a regulamentação da tarifa.

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“Quando assumimos a companhia, em abril deste ano, a Ager nos notificou a apresentar o plano de negócios, o que fizemos no mês de junho. Mostramos a eles o custo que temos para fazer o gás chegar até aqui para, então, comercializarmos. Assim, regulamentamos o preço”, pontuou.

Para evitar que o reajuste na tarifa fosse repassado ao consumidor final, o Governo de Mato Grosso firmou acordo com os revendedores e a distribuidora do gás natural.

“Na reunião mediada pela Casa Civil, todos concordaram em ceder um pouco e, neste momento, a MT Gás vai ceder a maior parte. Aumentaremos a tarifa em apenas R$ 0,31, indo para R$ 1,76/metro cúbico. Os postos concordaram em reduzir as margens de lucro em R$ 0,16 e a GNC concordou em reduzir R$ 0,15”, explicou Aécio.

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, o acordo foi positivo.

“Se praticássemos o preço necessário para promover o reequilíbrio econômico da operação da MT Gás, isso poderia gerar uma reação em cadeia, atingindo os consumidores finais. Então, a articulação da Casa Civil, com apoio de deputados e representantes do setor, foi salutar para garantir que não tenha aumento na bomba para os consumidores”, afirmou.

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“A carne mato-grossense é uma das mais orgânica do mundo”, afirma Otaviano Piveta ao destacar que o Estado vai mostrar seu modelo produtivo na COP-30

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JB News

por Nayara Cristina

MORATÓRIA DO BOI

O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Piveta, afirmou que o Estado vai apresentar ao mundo, durante a COP-30, o resultado de um trabalho contínuo de sustentabilidade e responsabilidade ambiental que tem transformado o setor produtivo mato-grossense em referência internacional. Segundo Piveta, Mato Grosso tem reduzido o desmatamento ilegal e ampliado práticas sustentáveis no campo, especialmente na pecuária e na agricultura, setores que sustentam a economia estadual.

Durante entrevista, ao ser questionado sobre o tema da moratória do boi — levantado por um jornalista que comparou a política à moratória da soja —, o vice-governador destacou que o Estado já adota um modelo produtivo com responsabilidade ambiental e transparência.

“O IMAC, que é presidido pelo Caio, tem feito um trabalho extraordinário para a imagem da nossa carne bovina. E, de fato, Mato Grosso produz com sustentabilidade. A nossa carne bovina, além de ser a mais orgânica do mundo, é também responsável. E é isso que vamos mostrar na COP-30: o nosso sistema produtivo, que é exemplo para o país e para o mundo”, declarou.

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Piveta enfatizou que o governo estadual vem empreendendo, desde 2019, uma série de políticas públicas voltadas à redução de custos de produção e à modernização da infraestrutura, com o objetivo de fortalecer a competitividade da carne e de outros produtos do agronegócio mato-grossense sem comprometer o meio ambiente.

“Estamos fazendo novas estradas, diminuindo tributos e facilitando a vida das empresas e dos frigoríficos. O governo tem feito o possível para que a nossa produção seja cada vez mais eficiente e competitiva”, pontuou o vice-governador.

Questionado sobre as críticas internacionais que associam o Brasil e o Estado de Mato Grosso ao desmatamento, Piveta foi enfático ao afirmar que o governo tem atuado com firmeza para eliminar práticas ilegais.

“Nós estamos mostrando que não há desmatamento ilegal sendo tolerado. O monitoramento é constante, dia a dia, hora a hora, e há de quem cometer qualquer tipo de desmate ilegal. Temos combatido isso com toda a veemência desde o início da gestão”, reforçou.

Mesmo diante de dados que ainda colocam o Estado entre os líderes de desmatamento no país, Piveta defendeu que Mato Grosso tem feito avanços reais e permanentes no combate às irregularidades ambientais.

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“O Brasil ainda carrega essa imagem de ser um país que desmata muito, e pode haver um fundo de verdade nisso. Mas aqui em Mato Grosso o trabalho é sério. Nós reduzimos o desmatamento ilegal e seguimos vigilantes para que a produção aconteça dentro da legalidade”, disse.

Otaviano Piveta afirmou ainda que o governo estadual pretende usar a COP-30 como vitrine para demonstrar que é possível conciliar desenvolvimento econômico e conservação ambiental. Segundo ele, Mato Grosso tem todas as condições para ser um exemplo de equilíbrio entre produtividade, tecnologia e sustentabilidade.

“O mundo vai conhecer na COP-30 a carne mais sustentável do planeta e um Estado que trabalha para manter a floresta em pé sem abrir mão do progresso”, finalizou o vice-governador.

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