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Abílio recorrerá de decisão que determina devolução de R$ 2,8 milhões em gastos de campanha

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Por Alisson Gonçalves

O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), recorreu novamente da decisão do juiz Alex Nunes de Figueiredo, da 55ª Zona Eleitoral de Cuiabá, que reprovou as contas de sua campanha eleitoral de 2024. A sentença também determina a devolução de R$ 2,8 milhões aos cofres públicos.

O magistrado fundamentou sua decisão em um parecer técnico e em manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE), que identificou irregularidades no pagamento e na execução de serviços publicitários.

A defesa de Abílio argumenta que o juiz desconsiderou documentos complementares apresentados, como notas fiscais e relatórios, e pede ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que reconheça a regularidade das despesas.

O recurso questiona ainda a não análise de documentos que, segundo a defesa, comprovariam a legalidade dos gastos.

Entre as irregularidades apontadas pelo MPE, destaca-se o pagamento de R$ 2,18 milhões à empresa T2 Comunicação, responsável pelo marketing da campanha.

A empresa não teria fornecido detalhes suficientes sobre os serviços prestados, como custos por categoria de pessoal e valores pagos por produtos entregues.

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Também foram identificados problemas em outros pagamentos, como os R$ 300 mil destinados à MT 360 Consultoria e Comunicação Ltda., sem a devida comprovação dos serviços realizados.

Além disso, foram encontrados gastos irregulares com material de publicidade para candidatos de outros partidos, o que violaria a legislação eleitoral, que proíbe o uso de recursos públicos fora do escopo da própria campanha ou partido.

O juiz alegou que os valores excessivos comprometem a transparência das despesas.

Em sua decisão, o magistrado determinou que, caso não haja pagamento voluntário dentro do prazo estipulado, a Advocacia-Geral da União e o Ministério Público Eleitoral tomem as providências necessárias para a cobrança da dívida.

Abílio Brunini e sua vice, Vânia Rosa (Novo), seguem contestando a decisão, solicitando que a devolução dos valores seja revista.

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Vereador acusa Abílio de favorecer instituto que recebeu R$ 10 milhões e critica reforma administrativa

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Por Alisson Gonçalves

O vereador de Cuiabá, Jefferson Siqueira, fez duras críticas ao prefeito Abílio Brunini durante sessão na Câmara Municipal, acusando-o de desinformar a população e questionando a nomeação do secretário de Cultura, que seria dono do Instituto Cordemato.

Segundo Siqueira, a entidade recebeu mais de R$ 10 milhões em emendas no último ano, o que, para ele, levanta suspeitas sobre o real interesse do prefeito na nomeação.

“Eu sei o que eu fiz, sou consciente e sou responsável. Mas muito mais que falar, é você provar. Eu queria saber e entender qual é o interesse exclusivo do prefeito Abílio ao nomear o secretário de Cultura, que é dono de um instituto chamado Cordemato”, declarou o vereador.

Siqueira anunciou que irá protocolar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso e cobrar explicações de Abílio.

“Estamos conhecidos como a casa das CPIs, temos seis ou sete CPIs aqui, mas muitas delas são infundadas. Vou protocolar essa CPI para que o prefeito possa dar mais uma explicação em relação a esse interesse exclusivo de colocar alguém na gestão que operou mais de R$ 10 milhões só em 2024”, afirmou.

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Além das denúncias sobre o Instituto, o vereador também criticou a reforma administrativa enviada por Abílio à Câmara, apontando que a medida não cumpre as promessas de campanha do prefeito.

“A promessa dele era acabar com o cabide de emprego. Mas ele manda pra cá uma reforma que extingue apenas 43 cargos, dos quase mil existentes. Isso é tampar o sol com a peneira”, disparou.

Siqueira também mencionou denúncias de nepotismo na gestão municipal, afirmando que recebeu informações sobre a esposa de um vereador ocupando cargo de diretora em uma Unidade de Saúde. Para ele, a administração de Abílio está longe de cumprir o discurso moralizador que adotou durante a campanha.

“Se você se posiciona contra, seja fidedigno com o que falou. O discurso de campanha era um, e o que vemos hoje na prática é outro”, concluiu.

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