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Aumento da safra de grãos no Brasil estimula produção de etanol de milho

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Unem aponta consolidação de meta de 185% a mais até 2030                                                                                                             

Por Aline Costa Marques

Os dados de crescimento da produção de grãos, no Brasil, apontam para a consolidação das estimativas da União Nacional de Etanol de Milho (Unem), de aumento de 185% na produção de etanol de milho na safra 2030/2031 em relação a 2021/2022.

O presidente executivo da Unem, Guilherme Nolasco, demonstra otimismo com esta meta ao avaliar as recentes projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para safra de grãos, este ano.

 

A Conab prevê um novo recorde com a produção de 290 milhões de toneladas, 15% superior a anterior em uma a área cultivada com cerca de 3 milhões de hectares a mais. Deste total, a soja deve atingir 40 milhões de hectares. No milho, a expectativa é de um crescimento de mais de 30% na segunda safra se o volume de chuvas for suficiente. “A indústria de etanol está em processo de expansão acompanhando o crescimento da agricultura brasileira”, ressalta o executivo da Unem. A produção do biocombustível deve chegar a 9,65 bilhões de litros em nove anos.

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Este ano, as estimativas do Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária brasileira são ainda mais promissoras atingindo R$ 1,16 trilhão. Um crescimento de 4,5% em relação a 2021, cuja expansão já fora de 10% sobre 2020, de acordo com Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

 

PIB – Mato Grosso tem 35 dos 100 municípios mais rico do agronegócio do país, de acordo com dados da Produção Agrícola Municipal (PAM) de 2020, publicado pelo Mapa. Também fazem parte desse ranking, os estados de Mato Grosso do Sul, com 113 cidades , Goiás com 10, Minas Gerais, oito, e São Paulo, seis.

 

O ano de 2020 é referência da nota técnica publicada pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa, nesta segunda-feira (3), em função da produção recorde de grãos de 257 milhões de toneladas, segundo a Conab. Em destaque está a produção de algodão, soja, milho, café e cana-de-açúcar.

 

Uma análise mais minuciosa do governo federal constata a relação do valor da produção agropecuária e do Produto Interno Bruto (PIB) em 50 municípios. Só em Mato Grosso, a agropecuária responde por 21,36% do PIB no estado onde despontam 19 municípios liderados pelas cidades de Sorriso, cujo percentual do setor representa 26,65% do PIB do município, e Sapezal, que como maior produtor de algodão tem mais da metade do PIB (53,17% ) sustentado pelo setor.

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A nota técnica do Mapa ressalta ainda que esses municípios têm apresentado taxas de crescimento do emprego acima da média do estado correspondente, e também renda per capita superior à média. Do mesmo modo, outro indicador como o IDH dos municípios analisados, é considerado elevado.

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Dólar cai para R$ 5,11 com alívio externo e decisão da agência Moody’s

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Embalado pelo cenário internacional e pela melhoria da perspectiva da nota de crédito do Brasil, o mercado financeiro teve um dia de alívio. O dólar teve forte queda e voltou a aproximar-se de R$ 5,10. A bolsa de valores subiu quase 1% e recuperou os 127 mil pontos.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (2) vendido a R$ 5,113, com recuo de R$ 0,079 (-1,53%). A cotação operou em baixa durante toda a sessão. Na mínima do dia, por volta das 14h45, chegou a R$ 5,10, mas operou em torno de R$ 5,11 nas horas finais de negociação porque investidores aproveitaram para comprar dólar mais barato.

A moeda norte-americana está no menor valor desde 11 de abril, quando fechou a R$ 5,09. Em 2024, a divisa acumula alta de 5,36%.

No mercado de ações, o dia foi marcado por ganhos. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 127.122 pontos, com alta de 0,95%. O indicador quase repôs as perdas da última terça-feira (30).

No exterior, o mercado global teve um dia de alívio após o presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Jerome Powell, indicar que um eventual atraso no início da queda de juros na maior economia do planeta não significa novas elevações de taxas. Isso reduziu a migração de recursos para os títulos do Tesouro norte-americano e atenuou as pressões sobre países emergentes, como o Brasil.

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No cenário interno, os investidores repercutiram a decisão da agência de classificação de risco Moody’s de elevar a perspectiva da nota de crédito brasileira. Nos próximos meses, a agência pode melhorar a classificação do Brasil caso o crescimento econômico e um “progresso contínuo, embora gradual” para o reequilíbrio das contas públicas estabilizem a dívida pública do país.

*Com informações da Reuters

Fonte: EBC Economia

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