OPINIÃO
Tecnologia a serviço da sustentabilidade
Por Ednei Blasius
A evolução tecnológica desempenha um papel fundamental no fortalecimento do setor florestal em Mato Grosso, promovendo avanços que garantem eficiência, transparência e rastreabilidade em todas as etapas da cadeia produtiva madeireira. Nesse contexto, o Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora 2.0) se destaca como ferramenta estratégica para o controle e monitoramento da cadeia produtiva da madeira nativa. Funciona de forma integrada aos dados da plataforma federal do Documento de Origem Florestal Rastreabilidade – DOF+, um sistema robusto e inovador que acompanha a trajetória da madeira desde a colheita na floresta até a comercialização final.
O DOF+ amplia a integração e o controle das operações florestais em nível nacional. Ele centraliza informações sobre a origem e o transporte de produtos florestais, promovendo maior transparência e combatendo a ilegalidade em todo o país.
Essa rastreabilidade completa proporciona segurança tanto para os produtores quanto para os consumidores. Quem adquire madeira de Mato Grosso tem a certeza de estar comprando um produto com origem legal, manejado de forma sustentável e com todos os processos rigorosamente regulamentados. A interoperabilidade entre o Sisflora 2.0 e o DOF+ fortalece ainda mais a governança florestal, consolidando um sistema de fiscalização e rastreabilidade.
Na prática, ambos os sistemas registram todas as etapas da cadeia madeireira, desde a colheita, transporte, desdobramento até a comercialização. Esses sistemas possibilitam a rastreabilidade completa das operações, permitindo a localização exata das árvores colhidas, com informações detalhadas como coordenadas geográficas, faixa, secção, número de indivíduos, quantidade de toras extraídas por árvore, número da autorização vinculada ao imóvel rural, data da transformação e rendimento volumétrico da madeira.
Tudo isso é viabilizado por tecnologias de georreferenciamento e relatórios detalhados, que garantem um mapeamento reverso preciso, promovendo uma gestão integrada e transparente. Para os empresários do setor, essas ferramentas não apenas facilitam o cumprimento das exigências legais, mas também reduzem riscos e otimizam as operações, trazendo maior eficiência e segurança ao processo.
Com mais de 5 milhões de hectares de florestas manejadas, os números do setor florestal de Mato Grosso reforçam a importância dessas iniciativas. Em 2024, o estado produziu aproximadamente 4 milhões de metros cúbicos (m3) de madeira nativa, dos quais uma parcela significativa foi destinada ao mercado internacional, com volume de 188.794 toneladas de produtos florestais exportados e que movimentaram US$ 100,9 milhões, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). Além de garantir a segurança nas operações e fortalecer a credibilidade do setor no mercado internacional, cada vez mais exigente quanto às normas ambientais, os sistemas reforçam o compromisso das empresas de base florestal com a sustentabilidade. Ao garantir que toda madeira colhida esteja dentro dos parâmetros legais, esses conjuntos interligados contribuem diretamente para a proteção das florestas em pé, alinhando a produção à conservação ambiental.
Por meio do Sisflora 2.0, Mato Grosso consolida sua posição como referência em gestão florestal, mostrando que tecnologia e compromisso com o meio ambiente caminham lado a lado no desenvolvimento socioeconômico sustentável.
Contudo, desafios relacionados à instabilidade e falhas na comunicação entre os sistemas de controle, como o Sisflora 2.0 e o DOF+ ainda afetam a produtividade das empresas de base florestal, ocasionando paralisações e impedindo a comercialização da produção madeireira. Essa situação resulta em prejuízos significativos à atividade econômica, evidenciando a necessidade de melhorias na integração e no funcionamento das plataformas.
*Ednei Blasius – Presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem)*
OPINIÃO
Mudar é preciso: o que esperar do mercado automotivo em 2025?
Por Rui Denardin
À medida que nos aproximamos do final do ano é natural começarmos a refletir sobre as projeções para 2025. No mercado automotivo não seria diferente. Grandes expectativas já surgem, especialmente diante dos resultados positivos de 2024, marcados pelo aumento das vendas e pela recuperação total do setor no cenário pós-pandemia.
Analisando os fatores que impactam esse mercado, 2025 promete ser um ano dinâmico, repleto de avanços tecnológicos e alinhado às novas demandas do consumidor. Conforme nos preparamos para esse futuro promissor, algumas tendências-chave já estão moldando o setor, e, como um player estratégico, precisamos estar atentos para liderar e inovar.
E uma dessas principais tendências que seguirá em alta é a busca por veículos sustentáveis. A eletrificação continuará sendo o principal motor de mudança, com uma previsão de aumento significativo na participação dos veículos elétricos, não apenas no Brasil, mas em mercados globais.
Isso ocorre devido à redução nos custos de produção de baterias e ao avanço da infraestrutura de carregamento. No Brasil, o crescimento do segmento tem sido impulsionado por incentivos fiscais e subsídios que tornam as soluções híbridas e elétricas mais acessíveis ao consumidor.
Além disso, a busca por sustentabilidade permeia todos os aspectos da vida moderna, inclusive a mobilidade urbana. A produção de veículos elétricos tornou-se mais limpa, com o uso de materiais recicláveis, consolidando a responsabilidade ambiental como um diferencial competitivo.
Apesar das transformações tecnológicas, uma coisa não mudará em 2025: o foco na experiência do cliente. As empresas que conseguem oferecer atendimento excepcional, simplificar processos e garantir um suporte eficiente sairão na frente, conquistando a fidelidade de seus consumidores.
No Grupo Mônaco, valorizamos essa conexão desde a nossa fundação, na década de 1970. Meu pai, Armindo Denardin, ao inaugurar nossa primeira concessionária em Altamira, no Pará, chamava seu empreendimento de “Casa de Amigos”. Esse espírito de proximidade e atenção personalizada, seja para fechar um negócio ou apenas para receber bem quem nos procura, é um legado que mantemos até hoje.
O futuro do mercado automotivo não é apenas sobre tecnologia; é sobre como utilizamos essa tecnologia para melhorar vidas e gerar um impacto positivo no planeta. No Grupo Mônaco, estamos comprometidos em liderar essa transformação, com inovação, excelência e uma visão estratégica que priorize nossos clientes, colaboradores e parceiros.
2025 será um ano para acelerar. Estou confiante de que estamos prontos para essa jornada, que promete grandes conquistas e novas possibilidades para montadoras, concessionárias e, principalmente, para nossos clientes. Que venha o novo!
Rui Denardin é CEO do Grupo Mônaco
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