Policial

Sobe pra quatro o número de ossadas  encontradas em cemitério clandestino de VG 

Publicados

em

JB News

Por Alisson Gonçalves

A descoberta de um cemitério clandestino no bairro Pirineu, em Várzea Grande, ganhou um novo desdobramento na manhã desta segunda-feira,17.

Mais duas ossadas foram localizadas na região de mata, elevando para quatro o número de corpos encontrados no local.

As investigações apontam para uma possível ligação com casos de desaparecimento ocorridos nos últimos meses.

A Guarda Municipal de Várzea Grande foi acionada para verificar a área após a suspeita de que mais cadáveres estivessem enterrados no mesmo local onde, na última quarta-feira,12, outras duas ossadas foram descobertas.

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) acompanha o caso e aguarda laudos periciais para a identificação das vítimas.

Possíveis vítimas
As autoridades trabalham com a hipótese de que os corpos encontrados possam pertencer a Ryan Alves, de 18 anos, e Ricardo Alves, de 41 anos, pai e filho desaparecidos desde 3 de dezembro de 2024.

Ambos são do Amazonas e foram vistos pela última vez na kitnet onde moravam, no bairro Pirineu, a mesma região onde as ossadas foram localizadas.

Leia Também:  Polícia Civil prende suspeitos e desarticula tráfico de drogas em marmitaria de fachada

Outra linha de investigação considera que os restos mortais possam ser de cinco jovens do Maranhão que desapareceram em janeiro deste ano após terem sido recrutados para trabalhar em Várzea Grande. São eles:

os primos Wallison da Silva Mendes, 21 anos, e Walyson da Silva Mendes, 25 anos, além de Wermison dos Santos Silva, 21 anos, Mefibozete Pereira da Solidade, 25 anos, e Diego de Sales Santos, 22 anos.

Embora as suspeitas sejam fortes, a confirmação da identidade das vítimas só será possível após exames realizados pela Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec).

As investigações continuam, e a polícia busca entender se há ligação entre os desaparecimentos e os corpos encontrados.

O caso tem gerado grande repercussão na região, e familiares das possíveis vítimas aguardam ansiosamente por respostas.

COMENTE ABAIXO:

Policial

“Mãe mandou matar filha por não aceitar filha ser lésbica”, diz Ex-servidor preso por assassinato

Publicados

em

Por

JB News

Por Alisson Gonçalves

Foto de João Aguiar

Um crime brutal chocou Cuiabá nesta semana: a adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, de apenas 16 anos, foi encontrada morta num poço na região da Avenida Dubai, no bairro Ribeirão do Lipa, após dias de buscas intensas.

O caso tomou proporções ainda mais alarmantes após declarações do ex-servidor Benedito Anunciação de Santana, de 42 anos, que afirma ter sequestrado a jovem a mando da própria mãe dela, Suellen de Alencastro Arruda.

De acordo com Benedito, a motivação para o crime teria sido a orientação sexual da adolescente.

“Ela [Suellen] não aceitava a filha gostar de mulher. Todo mundo sabia disso, inclusive os vizinhos. Ela tem que assumir o que me pediu”, declarou o suspeito, à saída da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (Derfva), nesta quinta-feira,24.

Benedito, que era padrasto de Heloysa, relatou que apenas cumpriu ordens de Suellen, negando ser o responsável pela morte. No entanto, o caso segue em investigação.

Leia Também:  Ação conjunta prende em flagrante autor de homicídio de dono de oficina em Rio Branco

A jovem foi dada como desaparecida após ser sequestrada junto com um veículo HB20.

O carro foi localizado por meio do sistema de câmeras de monitoramento Vigia Mais MT, o que levou à apreensão de um adolescente de 17 anos e à prisão de Gustavo Benedito Junior, filho de Benedito, que confessou o crime.

Gustavo revelou que agiu a pedido do pai, e sua confissão levou à prisão do próprio Benedito e de mais dois menores.

A Polícia Civil apura ainda o papel exato de Suellen, que inicialmente havia sido agredida e foi levada para atendimento médico pelo próprio Benedito.

A perícia indicou que Heloysa foi estrangulada com um cabo USB, o que reforça o nível de crueldade do homicídio.

Os quatro suspeitos estão à disposição da Justiça e aguardam audiência de custódia.

O caso gerou comoção e indignação pública, especialmente pela alegada motivação homofóbica e a possível participação direta da mãe da vítima.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

POLÍTICA

POLICIAL

MAIS LIDAS DA SEMANA