POLITICA
Senadora Margareth Buzetti reconhece a importância de garantir transparência no uso das emendas parlamentares

JB News
Por Alisson Gonçalves
Na tarde desta quinta-feira 23.01, a senadora Margareth Buzetti visitou o Palácio Paiaguás, onde conversou com a nossa equipa de reportagem.
Durante a entrevista, abordou temas como a sua permanência no Senado, projetos em tramitação, a suspensão das emendas parlamentares e as perspectivas para Mato Grosso em 2025.
Sobre a sua continuidade no Senado, Margareth afirmou que seguirá ocupando o cargo até o retorno do ministro Carlos Fávaro previsto, caso ocorra, para novembro de 2025.
Segundo a senadora, essa decisão foi definida em acordo desde o início do seu mandato interino, e ela reafirmou seu compromisso de trabalhar em prol do estado enquanto estiver no cargo.
Entre os projetos destacados por Margareth, estão o pacote de antiguidade e a criação de um órgão gestor de mão de obra avulsa rural.
A senadora informou que algumas dessas iniciativas já estão em fases avançadas de tramitação e devem ser aprovadas em março deste ano.
Além disso, mencionou que outras pautas relevantes estão a caminho e serão prioritárias na sua atuação.
Buzetti também comentou sobre a recente suspensão de emendas fixas pelo Supremo Tribunal Federal, onde o ministro Flávio Dino bloqueou cerca de R$ 4 bilhões de reais ememendas. Dino quer saber pra onde esse recurso seria destinado uma vez que os ouvidos para a liberação foi realizado a toque de caixa nos últimos dias de 2024.
Segundo a senadora, não afetaram diretamente o seu trabalho, já que as emendas de sua autoria já haviam sido direcionadas para áreas específicas, como saúde, segurança pública e infraestrutura.
Apesar de considerar a interferência do STF uma “pena”, a senadora reconheceu a importância de garantir transparência no uso das emendas parlamentares para evitar desvios e irregularidades.
Outro ponto abordado foi a presença de deputados mato-grossenses na posse do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Margareth destacou que já previa que eles não conseguiriam acesso direto ao evento, devido às rigorosas medidas de segurança norte-americanas, mas evitou críticas, afirmando que “cada um faz o que sente vontade”.
A senadora finalizou a entrevista destacando a importância de uma reunião da bancada de Mato Grosso para discutir a captação de recursos destinados ao estado.
Com o retorno dos trabalhos legislativos em fevereiro, ela reforçou que o objetivo será continuar destinando emendas para setores essenciais e apoiar projetos que tragam melhorias para os municípios mato-grossenses.

POLITICA
Morreti desafia decisão judicial e mantém marido no cargo: “Não vou exonerar”

JB News
Por Alisson Gonçalves
A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), afirmou que não irá exonerar seu marido, Carlos Alberto de Araújo, do cargo de secretário de Assuntos Estratégicos, mesmo após uma decisão judicial que determina a demissão de todos os servidores com parentesco com políticos.
Ela anunciou que recorrerá da decisão na Justiça, alegando que o cargo ocupado por seu esposo é de natureza política e, portanto, não se enquadraria na restrição imposta pela Lei Orgânica do município.
A ordem judicial foi proferida pelo juiz Carlos Roberto Barros de Campos, da 3ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande, e exige a exoneração de servidores com grau de parentesco de até terceiro grau com políticos, atingindo não apenas a Prefeitura, mas também o DAE (Departamento de Água e Esgoto), o Previvag (Instituto de Seguridade Social dos Servidores Públicos) e a Câmara Municipal.
Em declaração à imprensa, Flávia defendeu a permanência do marido no cargo e reforçou que buscará reverter a decisão.
“Não, não vou exonerar de hoje para amanhã o meu marido, até porque ele ocupa um cargo político. O meu procurador vai recorrer, recurso existe”, afirmou. Ela citou ainda o Tema de Repercussão nº 1000 do Supremo Tribunal Federal (STF), que discute a nomeação de parentes para cargos de primeiro escalão e ainda não foi votado.
A prefeita também enfatizou que a ação judicial não foi movida contra ela especificamente, mas remonta a 2017, durante a gestão da então prefeita Lucimar Campos, e foi inicialmente destinada a evitar a nomeação de parentes de vereadores no Executivo Municipal.
“Essa ação começou em 2017, ainda na gestão da prefeita Luzimar Campos, para conter parentes de vereadores na prefeitura de Várzea Grande. Não é uma ação de agora, por causa da indicação do meu marido”, justificou.
Apesar da argumentação da prefeita, a decisão do magistrado destaca que a Lei Orgânica de Várzea Grande veda a nomeação de familiares de autoridades públicas para cargos políticos, mesmo os de primeiro escalão.
“Fica impedido dentro do âmbito da mesma personalidade jurídica, a nomeação de qualquer pessoa com vínculo de parentesco do prefeito, do vice-prefeito, dos vereadores, inclusive nos cargos considerados como agentes políticos do Poder Executivo, Legislativo, fundações e autarquias”, diz o texto da legislação municipal.
Com a decisão judicial em vigor, a gestão de Flávia Moretti poderá enfrentar novos desdobramentos caso a Justiça mantenha a exigência de exoneração. Enquanto isso, a prefeita reafirma sua posição e aposta em uma reavaliação do caso pelo Judiciário.
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