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por Ana Paula de Figueiredo

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi, defendeu nesta semana que o novo Hospital Central de Cuiabá mantenha um nome neutro, sem vínculos religiosos ou políticos. A proposta do parlamentar é preservar a atual denominação — Hospital Central de Alta Complexidade — e utilizar as alas internas da unidade para homenagear personalidades que contribuíram para a saúde pública do estado.

A declaração foi dada em meio à crescente polêmica sobre o nome que será adotado oficialmente para o hospital, cuja inauguração está prevista para 2025 e que será gerido pelo Hospital Israelita Albert Einstein, uma das referências em gestão hospitalar no Brasil.

“Todos os nomes são importantes, de pessoas que deixaram sua contribuição para o Estado e para Cuiabá. Defendo que o hospital mantenha o nome de Hospital Central e que as alas recebam essas homenagens. Assim conseguimos reconhecer todos sem desmerecer ninguém”, afirmou Russi.

Propostas divergentes na Assembleia

O debate sobre a nomeação oficial do hospital tem ganhado força dentro da ALMT. O deputado Thiago Silva (MDB) foi o primeiro a apresentar um projeto de lei propondo que a unidade receba o nome do pastor Sebastião Rodrigues, líder da Assembleia de Deus em Mato Grosso, falecido durante a pandemia de Covid-19.

A proposta, no entanto, enfrenta resistência de outros parlamentares e já motivou novas sugestões. Deputados como Wilson Santos (PSD), Júlio Campos (União), Beto Dois a Um (PSB) e Dr. João (MDB) também apresentaram nomes alternativos, ampliando a divergência dentro da Casa.

Russi reforçou que, mesmo sendo o primeiro a apresentar o projeto, Thiago Silva não tem garantia de que sua proposta será aprovada. Ele destacou a necessidade de uma decisão equilibrada e que respeite todas as contribuições históricas na área da saúde.

“A decisão precisa ser equilibrada e respeitosa com todos que contribuíram para a nossa história na saúde”, finalizou o presidente da ALMT.

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