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Queda de voo da Latam: relatório indica movimento do assento do piloto

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Boeing 787-9 da LATAM
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Boeing 787-9 da LATAM

Um relatório preliminar da autoridade aeronáutica do Chile sobre o voo 800 da Latam do dia 11 de março, que deixou 50 pessoas feridas após uma perda de altitude brusca no ar, afirma que o assento do capitão sofreu um “movimento involuntário para a frente” em pleno voo.

O voo ia de Sydney para Santiago, com uma parada em Auckland. Durante a parte entre a Austrália e a Nova Zelândia, o Boeing 787 Dreamliner desceu cerca de 94 metros de repente – a diferença equivale à altura de um prédio de 31 andares. Com isso, alguns tripulantes e passageiros bateram a cabeça no teto.

De acordo com o relatório, a causa oficial da queda repentina ainda não foi determinada. O documento afirma que os funcionários que trabalharam no avião durante e antes do voo foram entrevistados, incluindo o pessoal de manutenção que “verificou o estado do assento do capitão”.

Ainda de acordo com o documento, as autoridades estão analisando qualquer relação da queda repentina com os assentos no interior do cockpit (de onde a tripulação técnica toma lugar e opera a aeronave) da aeronave.

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De acordo com a CNN, uma fonte próxima à investigação afirmou que tanto a caixa preta como o assento que se deslocou durante o voo serão enviados para os Estados Unidos.

A caixa preta será entregue ao National Transportation Safety Board (NTSB) e o assento do comandante será analisado pela FAA e pela Boeing, segundo o relatório.

Poucos dias após o incidente, a Boeing emitiu um alerta para as companhias aéreas que operam o Boeing 787 Dreamliner, aconselhando-as a realizar inspeções nos interruptores dos assentos do cockpit das aeronaves. Esta não foi a primeira vez que a empresa enviou um alerta desse tipo; um aviso semelhante já havia sido emitido às companhias aéreas em 2017.

Relembre o caso

No dia 11 de março, cerca de 50 pessoas ficaram feridas em um voo da Latam da Austrália para a Nova Zelândia. O avião perdeu altitude repentinamente, fazendo com que alguns tripulantes e passageiros batessem a cabeça no teto. Havia manchas de sangue dentro do avião, de acordo com as testemunhas, e doze pessoas foram levadas ao hospital.

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De acordo com os passageiros, avião perdeu altitude de repente, o que fez com que algumas pessoas fossem jogadas contra o teto da cabine, conforme relatado pela imprensa local.

Todos passageiros e tripulantes receberam assistência imediata e foram examinados pela equipe médica do aeroporto, conforme informado pela Latam.

Alguns passageiros registraram o momento do incidente. Confira:

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Fonte: Internacional

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Alunos dos EUA pedem ‘desinvestimento’ em empresas pró-Israel; entenda

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Manifestantes pró e contra Israel entram em conflito na UCLA
Reprodução/redes sociais

Manifestantes pró e contra Israel entram em conflito na UCLA

As universidades dos Estados Unidos foram tomadas por uma onda de protestos pró-Palestina em que os alunos reivindicam, além do fim da ofensiva israelense na Faixa de Gaza, o ‘desinvestimento’ das instituições em empresas apoiadoras de Israel.

O acampamento montado pelos estudantes na Universidade de Columbia, por exemplo, tem placas pedindo a ação, que dizem: “desinvestir todas as finanças, incluindo a doação, de corporações que lucram com o apartheid, o genocídio e a ocupação israelense na Palestina”.

O governo israelense nega as acusações de genocídio – mas não tem se mostrado flexível para um acordo de cessar-fogo em Gaza.

As especificidades dos ‘desinvestimentos’ pedidos pelos alunos variam entre as instituições. Entretanto, a maioria dos protestos estudantis reivindicam pontos comuns, que pedem às instituições:

  • Que divulguem e facilitem o acesso aos seus investimentos
  • Que rompam os laços acadêmicos com as universidades israelenses
  • E que apoiem um cessar-fogo em Gaza.

Até agora, nenhuma das universidades aceitou qualquer uma das reivindicações dos alunos.

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O que é desinvestir?

De modo simples, o conceito de desinvestir se baseia na venda de ações de uma empresa para evitar cumplicidade e ‘apoio indireto’ em atividades consideradas antiéticas.

Mas, na prática, o ‘desinvestimento’ também cobra outros fatores das instituições, que devem realocar seus fundos para outras ações. Além disso, é esperado que elas façam uma declaração que explique a medida para o público e pressione uma empresa ou as autoridades a mudarem políticas tidas como ‘equivocadas’.

A própria Universidade de Columbia – a pioneira nos protestos pró-Palestina – já desinvestiu em uma série de questões no passado, como o apartheid da África do Sul, a extração de combustíveis fósseis e as prisões privadas.

Apesar da medida parecer satisfatória, uma análise de economistas do sistema da Universidade da Califórnia sobre o impacto dos movimentos generalizados de desinvestimento durante o apartheid na África do Sul atestaram que quase não houve efeito no preço das ações.

Os pesquisadores atribuíram a ‘indiferença’ ao fato de que “o boicote realocou principalmente ações e operações de [investidores] ‘socialmente responsáveis’ para investidores e países com menos importância no cenário mundial.

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