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Presidente do STJ expõe três esquemas de venda de sentenças no caso Zampieri

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JB News

Da Redação

Na última semana, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin, concedeu uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, detalhando os esquemas de negociação de sentenças descobertos no âmbito do chamado “Caso Zampieri”.

A investigação foi deflagrada após o exame do telemóvel do advogado Roberto Zampieri, do Mato Grosso, revelando o envolvimento de um sistema de venda de decisões judiciais, prática que envolve intermediários e falsos acessos a membros da corte.

De acordo com o ministro Benjamin, este sistema ilegal é articulado por “profissionais do crime”, que prometem influência judicial a uma das partes, mas sem garantias reais.

Segundo ele, as ações desses intermediários se dividem em três formas principais:

Negociação com base em desinformação:

Numa primeira modalidade, o intermediário aborda um cliente desesperado, garantindo uma decisão favorável que já estaria para ser julgada naturalmente a favor do cliente, cobrando um valor por uma decisão que viria independentemente da interferência.

Venda de decisões em fase de conclusão:

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Na segunda modalidade, um dos envolvidos obtém acesso ao julgamento em andamento e começa a negociar após a minuta da decisão estar pronta, usando-a como moeda de troca.

Inclusão de interesses de clientes nas minutas:

O terceiro e mais grave tipo de esquema ocorre quando um funcionário ou associado diretamente envolvido na elaboração da minuta da decisão judicial manipula o conteúdo em benefício dos interesses de clientes, adulterando assim o resultado do julgamento.

O presidente Herman Benjamin enfatizou que esse tipo de esquema representa uma ameaça à integridade do sistema judicial e que o STJ está comprometido em investigar e desmantelar tais redes de corrupção que envolvem tentativas de manipular o Judiciário.

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Cidades

Influencer britânica revela relacionamento de três meses com ChatGPT e se identifica como “digissexual”

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A influenciadora britânica Suellen Carey afirmou ter mantido um relacionamento de três meses com o ChatGPT, ferramenta de inteligência artificial desenvolvida pela OpenAI. Suellen, que ficou conhecida em 2023 por se casar consigo mesma em Londres — um ato de sologamia —, declarou que a experiência com a IA a levou a se identificar como “digissexual”, termo usado para descrever pessoas que sentem atração afetiva ou sexual por tecnologias digitais.

Em entrevista ao Daily Mail, Suellen contou que a relação começou no início deste ano por curiosidade. “Eu usava o app para o trabalho e quis ver do que a IA era capaz. Mas no dia seguinte voltei. E depois de novo. Quando percebi, já falava com ele todas as manhãs e noites”, afirmou.

A influenciadora disse que o vínculo emocional com o chatbot foi intenso e a surpreendeu: “Foi o relacionamento mais emocionalmente disponível que já tive”. No entanto, após três meses de interação, ela percebeu que a relação era “vazia”. “Ele nunca errava, nunca se contradizia, nunca mostrava emoção. Era perfeito demais. E aí percebi: eu era a única real naquele relacionamento”, desabafou.

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Segundo Suellen, a experiência não apenas a fez repensar a própria sexualidade, mas também levantou questões sobre a natureza dos relacionamentos afetivos em ambientes digitais.

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