Policial
Polícia Civil cumpre buscas contra investigados por causar prejuízo de R$ 3 milhões a agropecuária de MT

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) deflagrou, nesta quarta-feira (18.12), a Operação Nota Fria contra investigados por cometer o crime da duplicata simulada em um conglomerado agropecuário com unidade no município de Sapezal.
As ordens de busca e apreensão foram cumpridas em endereços domiciliares e em uma empresa nas cidades de Sapezal e Rondonópolis.
De acordo com o inquérito conduzido pelo delegado Mário Santiago, um dos investigados, que era funcionário da fazenda e líder dos setores de lubrificação e abastecimento, R.A.S, de 42 anos, tinha sob sua gestão a manutenção de pneus dos veículos da propriedade, serviço para o qual tinha autonomia de decisão.
Em janeiro do ano passado, o investigado cadastrou junto à agropecuária uma prestadora dos serviços de borracharia e recapagens de pneus. Essa empresa emitiu 250 notas fiscais, que totalizaram R$ 3 milhões, sem que tenha realizado efetivamente os serviços para a fazenda.
A agropecuária fez uma apuração interna e constatou que não houve registros de entrada e saída de pneus a serem recapados naquele período.
Notas frias
A GCCO apurou que a prestadora de serviços tem como endereço a cidade de Rondonópolis e foi constituída há quatro anos, com capital social de R$ 5 mil. Contudo, a atividade principal, conforme o cadastro de pessoa jurídica, é consultoria em gestão empresarial. Já o serviço de borracharia é uma atividade secundária.
A investigação apontou que os valores nas notas fiscais emitidas pela prestadora de serviços, além de não condizer com o que foi prestado, são incompatíveis com a demanda gerada pela fazenda de Sapezal.
Somente em 2023, a agropecuária pagou o valor de R$ 1.226.674,22 em notas fiscais de serviços que não foram realizados. Neste ano, o valor foi ainda maior, chegando a R$ 1.636.327,32.
Uma comparação entre os serviços pagos na fazenda de Sapezal e em outra propriedade do mesmo grupo, que tem o dobro de veículos, mostrou que a agropecuária pagou quase dez vezes mais em Sapezal por recapagem.
Após autorizações, uma inspeção no computador corporativo utilizado pelo investigado identificou uma proposta comercial relativa à empresa prestadora de serviço em que constavam 181 revisões, sugerindo modificações no mesmo documento antes de sua conversão para o arquivo em PDF. Na conta corporativa de e-mail do funcionário encarregado do setor de pneus da agropecuária não havia nenhum
orçamento recebido da empresa de serviços sediada em Rondonópolis, porém, havia diversas notas fiscais, em nome dessa empresa, para os setores responsáveis por lançamentos e pagamentos.
“Fato interessante apurado na investigação é que a prestadora de serviços supostamente de recapagem tem como endereço a cidade de Rondonópolis e a fazenda sediada em Sapezal, a cerca de 750 km de distância. Outro fato que chama atenção é a emissão sequencial das notas fiscais em desfavor da empresa vítima, sugerindo que a fazenda seria o único cliente da empresa prestadora de serviços”, observou o delegado Mário Santiago.
A operação contou com apoio da Delegacia de Sapezal e 1a Delegacia de Rondonópolis.
Fonte: Policia Civil MT – MT

Policial
Polícia Civil desarticula segunda quadrilha que furtava fiações em fazendas da região de Sorriso

A equipe do núcleo de investigações de crimes patrimoniais da Delegacia de Sorriso cumpriu, na sexta-feira (14.2), mandados de prisões preventivas de dois investigados por furtos em fazendas da região. Os criminosos foram localizados em Sinop e um terceiro envolvido foi detido em flagrante.
A investigação apurou que os dois criminosos agiam durante a madrugada, quando iam até as propriedades rurais e furtavam cabos de fiação e outros objetos dos locais.
O delegado Paulo Brambila destaca que esta é a segunda quadrilha envolvida no furto de furtos de cabos e que foi desmantelada pela Polícia Civil em Sorriso neste ano. “O primeiro grupo foi preso em Cuiabá, em janeiro deste ano”, apontou.
Após a decretação das prisões preventivas, a equipe da Polícia Civil seguiu para Sinop, onde moram os suspeitos.
Os policiais foram informados que a quadrilha teria cometido, um dia antes da prisão, na quinta-feira (13), outro crime de furto na cidade de Vera.
Ainda na sexta-feira, a equipe de investigação descobriu a empresa a quem os investigados vendiam os produtos furtados. Na empresa, os policiais localizaram os produtos furtados na cidade de Vera. Diante da situação de flagrante, o responsável pelo local foi preso e encaminhado para a Central de Flagrantes de Sinop.
De acordo com a investigação, a quadrilha é investigada pela prática de, pelo menos, 20 furtos em fazendas na região de Sorriso.
Fonte: Policia Civil MT – MT
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