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Plano safra 24/25 recebe reforço de mais R$ 4 bilhões

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O governo federal anunciou a redistribuição de cerca de R$ 4 bilhões em recursos do Plano Safra 2024/25 para atender melhor as demandas dos produtores rurais nesta reta final da safra. A decisão foi tomada após os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário identificarem a necessidade de reforçar linhas de crédito com maior procura, especialmente para pequenos e médios produtores, além de programas como o Moderfrota e o Pronaf Investimento.

Esse ajuste não aumenta os gastos do governo, apenas transfere os recursos de áreas com menor demanda para aquelas que realmente precisam de mais financiamento. Desde julho de 2024, já foram aplicados mais de R$ 81 bilhões em financiamentos com juros menores para apoiar o produtor rural. Com essa redistribuição, instituições financeiras como Banco do Brasil, Sicredi e BNDES receberam mais dinheiro para oferecer crédito.

No caso do Banco do Brasil, por exemplo, houve um reforço de R$ 1,2 bilhão para diversas linhas de crédito voltadas ao agronegócio, incluindo custeio e investimento. Por outro lado, os recursos para construção e ampliação de armazéns foram reduzidos em R$ 500 milhões, já que a demanda por esse financiamento foi menor do que o esperado. Esse ponto gerou surpresa, já que o Brasil ainda enfrenta um déficit de armazenagem, especialmente em anos de colheita recorde.

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O BNDES também foi beneficiado, recebendo R$ 270 milhões para o Moderfrota, principal linha de crédito para compra de máquinas agrícolas, que estava temporariamente suspensa por falta de recursos. Já o Sicredi obteve um reforço de R$ 162,2 milhões para apoiar os médios produtores com financiamentos de custeio.

Para a agricultura familiar, o Banco do Brasil recebeu um acréscimo de R$ 2,4 bilhões em crédito subsidiado para o Pronaf. Esse valor será utilizado para oferecer empréstimos com juros reduzidos a pequenos produtores, tanto para custeio da lavoura quanto para investimentos em equipamentos e melhorias na produção. Outras instituições, como Banrisul e Credicoamo, também tiveram ajustes em seus limites para facilitar o acesso ao crédito rural.

A medida busca garantir que o dinheiro disponível seja utilizado de maneira mais eficiente, chegando aos produtores que realmente precisam. No entanto, o remanejamento de recursos para armazenagem levanta questionamentos, já que muitos agricultores ainda enfrentam dificuldades para estocar sua produção de forma adequada. O desafio agora é garantir que o crédito continue acessível para impulsionar a produção e fortalecer o setor agropecuário brasileiro.

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Fonte: Pensar Agro

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Nota à imprensa – Influenza Aviária e o efeito sobre as exportações de aves

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informa que a identificação rápida de um caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em Montenegro-RS e as ações efetivas para isolamento, controle e erradicação, demonstram a robustez do sistema de inspeção do Brasil.

Reafirmando o compromisso de transparência e de responsabilidade com a qualidade e sanidade dos produtos exportados pelo Brasil, as restrições de exportação seguirão fielmente aos acordos sanitários realizados com nossos parceiros comerciais.

O Mapa tem trabalhado ativamente para que nas negociações de acordos sanitários internacionais os países parceiros reconheçam o princípio de regionalização, preconizado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) – restringindo a exportação aos 10 quilômetros de raio do foco. Contudo há reconhecimentos pelos países de diferentes tipos de regionalização como por município ou por estado.

Tendo em vista que o Brasil é o maior produtor e exportador de carne de aves do mundo, que possui dimensões continentais com mais de 8 milhões de quilômetros quadrados, com longas distâncias e deslocamentos, reiteramos a importância de se reconhecer a regionalização para o caso.

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Países como o Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Filipinas, por exemplo, já aprovaram a regionalização para IAAP.

Para respeitar os acordos firmados com a China e a União Europeia, as exportações ficam restritas ao país todo.

O Mapa agradece a contínua confiança no sistema sanitário brasileiro e coloca à disposição todo seu corpo técnico de altíssima competência para esclarecimentos.

Portanto, não há restrição generalizada da exportação de produtos de aves do Rio Grande do Sul.

Quando as exigências estão relacionadas à sanidade e à qualidade dos produtos, o Brasil se compromete a seguir rigorosamente os protocolos internacionais estabelecidos, garantindo a segurança e a confiança dos nossos parceiros comerciais.

Informações à Imprensa
[email protected]

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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