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MT quer ampliar áreas integradas de trabalho-pecuária-floresta

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Por Karla Neto

Membros do Grupo Gestor Estadual do Plano ABC+MT, que têm a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) como integrante, discutiram estratégias para ampliar e fortalecer a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e os Sistemas Agroflorestais (SAFs) para às metas do planejamento sustentável na agropecuária para 2030.
O ABC+ em MT é um plano estadual que busca adaptação da agropecuária às mudanças climáticas e uma produção para baixa emissão de carbono até o ano de 2030. O Grupo Gestor é composto por representantes de diversos órgãos públicos e entidades estaduais e federais. Cada Estado do país, juntamente com o governo federal, desenvolve seus próprios planos.
Mato Grosso é responsável por 17,21% da meta nacional de redução de gases de efeito estufa, segundo o Grupo Gestor com base em dados do governo federal.
Entre as prioridades propostas na reunião, está a ampliação de 1,3 milhão de hectares com Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) até 2030. A prática recupera áreas de pastagens degradadas e combina, na mesma propriedade, diferentes atividades produtivas como cultivo de grãos, criação de gado e produção de agroenergia. Para alcançar a meta, serão realizadas ações como tecnologia de produção, incentivo ao uso de espécies nativas e oferta de linhas de financiamento.
Os Sistemas Agroflorestais (SAFs), que buscam associar a produção agropecuária de propriedades com áreas de matas nativas preservadas, terão um incremento de 311 hectares, com apoio de projetos voltados à agricultura familiar, financiamento junto ao Banco Mundial, formação técnica e políticas de pagamento por serviços ambientais.
A reunião também abordou pautas como a discussão e votação das atas do Grupo Gestor Estadual, a proposta do calendário anual de reuniões para 2025, a avaliação das metas bienais do Plano ABC+ MT e a apresentação das ações desenvolvidas pela Rede Integração Lavoura-Pecuária-Floresta ( ILPF) no Estado.
A superintendente de Agronegócio e Crédito da Sedec, Linacis Silva, destacou a importância do trabalho integrado para o desenvolvimento sustentável em Mato Grosso.
Entre as metas do plano ABC+ MT que devem ser adotadas pela agropecuária para se adaptar às mudanças climáticas, está o aumento dos atuais 220 mil hectares de áreas irrigadas para 500 mil hectares, aumentar em 600 hectares o planejamento direto de hortaliças, 3 ,3 milhões de plantio direto de grãos, 285 mil hectares de florestas plantadas, 1,3 milhão de hectares de integração lavoura-pecuária-floresta, recuperação de 3,82 milhões de pastagens degradadas e dentre outras práticas.
O retorno dos investimentos em uma agropecuária sustentável é até 11 vezes maior do que o transporte inicial. De 2010 a 2023, foram investidos R$ 13 bilhões nessas tecnologias para uma agropecuária de baixo governo em todo o país. O retorno foi de R$ 165 bilhões em recuperação de pastagens degradadas e R$ 202 bilhões, se somar a isso à integração laboral-pecuária-floresta.

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AGRONEGÓCIOS

Impacto das chuvas pode afetar e impactar arrecadação o no estado prevê Chefe da Casa Civil 

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Por Nayara Cristina

O Secretário Chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia comentou nesta ultima quarta-feira durante a votação da Revisão Geral Anual do funcionalismo publico estadual  sobre as perspectivas da arrecadação para este ano de 2025.

Para Garcia o ano de incertezas por conta das questões  climáticas que podem afetar a produção no estado e consequentemente prejudicar a safra e economia do estado. O impacto  intenso das chuvas intensas tem tirado paz de diversos setores da economia.

O excesso de chuvas tem causado transtornos e e paralizações nas atividades agropecuárias em Mato Grosso, colocando em risco principalmente a produtividade da Soja neste inicio de colheita da safra 2024/2025. Os produtores tem  enfrentados um desafio por conta da umidade do solo dificultando a entrada de maquinários, e com isso tem aumentado o custo da produção.

 

A fala de Fábio Garcia, veio durante uma reunião que ele teve com os deputados, hora antes  de ser aprovado o RGA de 4,83% a categoria publica do estado. Antes disso o secretario já havia informado que não era possível um aumento maior para classe, uma vez que a folha de pagamento dos servidores já estava extrapolando o teto de responsabilidade fiscal (LRF). e mais ainda por conta das incertezas das perspectivas econômicas .

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Segundo Garcia, neste momento o governo entende que é necessário assegurar a capacidade de investimento mesmo no cenário de incertezas. Ressaltou ainda que o estado possui muitas obras em andamento, entre eles quatro hospitais, além de diversos convênios pactuados com as prefeituras dos munícios do estrado. “Esses projetos exigem esforços contínuos do governo, e que a capacidade de investimento é fundamental para concluir essas obras”. Destacou.

 

O secretário creditou que economia do estado é puxado pelo agronegócio, e que as consequências de não medir a chuvas no estado podem  impactar na qualidade da safra e com isso afetar a arrecadação. Para o chefe da casa civil e afetação da qualidade dos grãos também podem impactar na economia, uma vez que existirá uma  influencia tanto  no peso quanto  na qualidade do produto.

 

Para o secretario, “o objetivo do governo é entregar obras para a população, bem como novas estradas, hospitais e escolas e com isso melhorar a prestação de serviços ofertadas pelo estado, dando qualidade de vida ao cidadão. E por conta disso precisamos manter o equilíbrio para enfrentar essa incertezas e garantir esses investimentos. Disse.

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