Saúde
MT elabora plano de enfrentamento ao coronavírus
Apesar de não haver nenhum caso confirmado no país, o Governo Federal reuniu secretários estaduais e municipais de saúde para conhecer os planos de enfrentamento ao vírus em cada Estado
Fernanda Nazário | SES-MT
O Governo de Mato Grosso esteve representado na reunião realizada nesta quinta-feira (06.02) pelo Ministério da Saúde, em Brasília. Na oportunidade, o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, anunciou a construção do Plano Estadual de Contingência para Enfrentamento ao novo Coronavírus.
“Estamos estabelecendo um plano de trabalho em conjunto com todas as instituições para que seja célere e que estejamos preparados para, se houver algum caso confirmado em Mato Grosso, dar a assistência que nossa população merece”, pontua Gilberto.
Apesar de não haver nenhum caso confirmado do novo Coronavírus no país, o Ministério convocou a reunião com os secretários estaduais e municipais de saúde para conhecer os planos de enfrentamento ao vírus de cada Estado. Na reunião, ficou acertado que os Estados têm até a próxima semana para enviar o plano finalizado ao Ministério.
Além do plano em elaboração, Mato Grosso também ativou o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COES-MT) como medida preventiva para uma possível entrada do vírus em território mato-grossense.
O secretário adjunto de Atenção e Vigilância em Saúde da SES-MT, Juliano Melo, que também participou da reunião em Brasília, explica que o objetivo do Centro de Operações é articular e organizar as ações de preparação do estado diante de uma eminente epidemia.
“O COES deve responder de forma oportuna e proporcional às situações de emergência em saúde pública, realizando o planejamento, organização, coordenação, avaliação e execução das ações de resposta. Ele permite a definição de estratégias e ações adequadas para enfretamento de emergências, por meio de análise dos dados e informações, subsidiando a tomada de decisão dos gestores e técnicos”, explica Juliano.
Outras ações do Estado
A SES já realizou uma reunião de alinhamento das ações com as Secretarias Municipais de Saúde de Cuiabá e Várzea Grande e com a equipe da Anvisa, responsável pelos setores de Portos e Aeroportos.
Os profissionais de saúde dos demais municípios do Estado receberão as mesmas orientações por meio de uma nota técnica, que definirá o fluxo de atendimento. Esse documento está sendo elaborado pelo órgão estadual, pela Anvisa do Estado, pelo Hospital Universitário Júlio Müller e conta com o apoio da Casa Civil.
Saúde
Brasil regula abate e processamento de animais para mercado religioso
A diversidade religiosa no Brasil é refletida diretamente na alimentação e no consumo da população, que, somadas à expansão das exportações de produtos de origem animal para países asiáticos, criaram um mercado específico e cheio de potencial: o do abate religioso de animais para açougue.
Em países como Egito, Arábia Saudita, Kuwait e Emirados Árabes Unidos, grande parte da população é muçulmana, religião que traz, na sua essência, regras do que é permitido na forma de se relacionar com outros seres vivos.
Em árabe, a palavra halal, que significa lícito, define aquilo que é permitido, inclusive na hora de se alimentar. Para o consumo de animais, por exemplo, há espécies consideradas impuras, como o porco, e outras que precisam passar por um procedimento de purificação desde o abate até o corte, para que possam ser consumidas, como o frango e bovinos.
Nos países judaicos, como Israel, também há regras sobre o que é considerado apropriado, ou kosher, e há procedimentos específicos para cada etapa de beneficiamento dos produtos de origem animal.
Preceitos religiosos
Para atender esses mercados dentro e fora do Brasil, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) definiu regras para solicitação, avaliação, concessão e revogação da autorização para abate e processamento de animais para açougue, de acordo com preceitos religiosos.
Para receber a autorização de funcionamento, esses estabelecimentos terão que fazer uma solicitação ao serviço de inspeção federal, por meio do sistema eletrônico do Mapa, com declaração da autoridade religiosa correspondente e especificação de regras que conflitem com normas brasileiras.
Para a autorização, é necessário que os procedimentos estejam de acordo com as leis que tratam do bem-estar dos animais de abate e também o atendimento dos requisitos sanitários no Brasil e do país de destino dos produtos.
Os procedimentos foram detalhados em uma portaria publicada no Diário Oficial da União, que entrará em vigor a partir do dia 2 de maio.
Fonte: EBC SAÚDE
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