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Ministra das Mulheres participa de reunião da Rede de Enfrentamento à Violência em Londrina, no Paraná

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A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, participou nesta terça-feira (17) da reunião mensal da Rede Municipal de Enfrentamento à Violência Doméstica, Familiar e Sexual Contra as Mulheres de Londrina (PR). Com o tema “O atendimento da mulher em situação de violência doméstica nos serviços de saúde”, o encontro foi voltado aos integrantes da rede e teve como objetivo aprimorar o acolhimento e o atendimento às mulheres em situação de violência.

Durante a reunião, foram apresentadas experiências e práticas de diferentes serviços de saúde do município voltadas ao atendimento das mulheres, como a Diretoria de Urgência e Emergência (DUES) da Secretaria Municipal de Saúde, o Hospital Evangélico e a Santa Casa de Londrina.

Márcia Lopes, destacou o protagonismo do município na construção de políticas públicas.  “Londrina sempre teve esse espírito inovador. Foi pioneira em várias iniciativas, como o primeiro Conselho Municipal de Assistência Social do país. Eu me formei em Serviço Social pela UEL em 1979 e, depois, fui professora por 30 anos. Naquele tempo, subíamos em uma Kombi e íamos pelos municípios da região falando sobre a Constituição, o Estatuto da Criança e as novas políticas públicas. Tudo isso foi fruto de muita luta  e muita conquista das mulheres”, declarou. 

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Sobre a rede 

A Rede Municipal de Enfrentamento à Violência Doméstica, Familiar e Sexual Contra as Mulheres de Londrina é um espaço de discussão técnica e articulação das políticas públicas voltadas à proteção das mulheres. É composta por profissionais que atuam direta ou indiretamente no atendimento às vítimas de violência, incluindo secretarias municipais, polícias Militar, Científica e Civil, Guarda Municipal, Ministério Público, Juizados de Violência Doméstica e Familiar, Conselho Tutelar e Defensoria Pública.

Outras agendas no Paraná 

Na quinta-feira (16), a ministra Márcia Lopes participou da inauguração do Complexo Agroindustrial de Grãos da Cooperativa COPACON, no Assentamento Eli Vive I e II, em Lerroville, distrito rural de Londrina (PR). O evento coincidiu com o Dia Mundial da Alimentação, instituído pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para reafirmar o direito humano à alimentação adequada e o papel estratégico da agricultura familiar na erradicação da fome.

Terminando a sua agenda no estado, a ministra irá participar no sábado (18) dos 39 anos da Organização de Mulheres do Sudoeste do Paraná. O evento reunirá mulheres de toda a região em um grande dia de mobilização, reflexão, arte e construção coletiva.

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Fonte: Ministério das Mulheres

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Mulheres e Clima: cartilha fortalece protagonismo no enfrentamento à mudança do clima

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Com foco em promover a educação política para ampliar a participação das mulheres nas discussões e ações relacionadas à mudança do clima, a Cartilha Mulheres e Clima, lançada durante a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (5ª CNPM), reforça o compromisso do Brasil em integrar a perspectiva de gênero nas políticas ambientais e climáticas. 

De acordo com a ministra Márcia Lopes, as mulheres são as mais impactadas pelas mudanças do clima e, ao mesmo tempo, promotoras de soluções para o cenário de crise. “As mulheres, especialmente as indígenas, quilombolas, rurais e periféricas, estão na linha de frente dos impactos climáticos, mas também são fundamentais na construção de soluções. Só haverá justiça climática com justiça de gênero. Esta cartilha é um instrumento de formação, empoderamento e ação política”, pontuou a ministra. 

Fruto de uma parceria entre o Ministério das Mulheres, por meio da Secretaria Nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política (Senatp) e a Agência Alemã de Cooperação Internacional GIZ, a publicação está dividida em eixos que oferecem subsídios à atuação política das mulheres para a mobilização, bem como para influenciar na elaboração de políticas públicas. Conta ainda com um glossário sobre termos técnicos da agenda pelo clima. Também apresenta casos em que mulheres lideram o enfrentamento à crise climática como hortas urbanas, bancos de sementes, projetos de manejo e irrigação de água no semiárido e iniciativas de comunicação popular.

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O material ainda pode ser utilizado como guia para gestoras e gestores estaduais e municipais na incorporação da perspectiva de gênero em planos locais de clima, prevenção de risco e desastres e reforça a necessidade de financiamento específico e estímulo à participação social.

Fortalecimento da agenda sobre mulheres e clima

O Ministério das Mulheres tem atuado para consolidar seu mandato na agenda climática, principalmente com foco nos debates da COP30 (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que acontece em Belém do Pará, de 10 a 21 de novembro. Na 5ª CNPM, um dos destaques foi a Tenda de Mulheres, espaço dedicado a debater gênero, clima e territórios, com participação de lideranças de todos os biomas brasileiros. 

>> Leia mais: Tenda Mulheres e Clima movimenta a 5ª CNPM com debates, cultura e lançamento de cartilha sobre justiça climática

Além disso, a Estratégia Transversal Mulheres e Clima – prevista para lançamento em 2026 – foi oficialmente incluída no Plano Clima do Brasil, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). A medida assegura que as políticas de adaptação e mitigação considerem as necessidades e contribuições das mulheres, alinhando-se a compromissos internacionais como a NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) e o Plano de Ação de Gênero da ONU.

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>> Leia mais: Estratégia Mulheres e Clima será integrada ao Plano Clima do Governo do Brasil


Acesse a Cartilha Mulheres nas ações climáticas.

Fonte: Ministério das Mulheres

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