Turismo

Ministério do Turismo prorroga prazo de consulta pública para concessão de área voltada ao turismo

Publicados

em

O Ministério do Turismo prorrogou o prazo da consulta pública referente à proposta de concessão da Fazenda Pau D’Alho, em São José do Barreiro (SP). A nova data para envio das contribuições é 06 de fevereiro de 2026. O processo busca ampliar a transparência, fortalecer o diálogo com a sociedade e garantir que as ações propostas atendam às necessidades locais e aos princípios de preservação cultural e que estimule o turismo responsável.

As contribuições poderão ser enviadas por meio de formulário eletrônico disponível no portal Brasil Participativo, mediante login com conta gov.br. Acesse aqui. Todos os documentos referentes ao edital e anexos também estão disponíveis na plataforma.

O Programa Revive Brasil, conduzido pelo Ministério do Turismo em parceria com MGI/SPU, IPHAN, SEPPI e BNDES, é uma iniciativa que integra os esforços do governo federal de aproveitamento e requalificação de bens culturais subutilizados para fins turísticos e ao uso sustentável de imóveis públicos históricos.

A participação social é um pilar essencial do Programa Revive Brasil, assegurando que o processo de concessão seja aperfeiçoado a partir das contribuições de cidadãos, especialistas, entidades e interessados no desenvolvimento regional, na proteção do patrimônio e na promoção do turismo sustentável.

Leia Também:  São Paulo (SP) receberá simultaneamente dois dos principais eventos do turismo brasileiro

Por Marco Guimarães

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo 

Fonte: Ministério do Turismo

COMENTE ABAIXO:

Turismo

COP30, proteção de crianças, mulheres e cooperação: confira o balanço de 2025 da Secretaria Executiva do MTur

Publicados

em

Por

O ano de 2025 foi marcado por resultados expressivos para a Secretaria Executiva do Ministério do Turismo, sob a liderança de Ana Carla Lopes. Da participação histórica na COP30, que consolidou o protagonismo do Brasil na pauta do turismo sustentável, às articulações internacionais que garantiram avanços inéditos no G20, nos BRICS e na Assembleia Geral da ONU Turismo, o período reforçou o lugar do país como referência global em inovação, cooperação e desenvolvimento do setor.

A agenda do ano também esteve fortemente voltada para a proteção de crianças e adolescentes, com o II Encontro de Turismo Responsável e o fortalecimento do Movimento Turismo que Protege, além de iniciativas de acolhimento às mulheres viajantes e ações de integração regional, como o lançamento da Rota Turística do Futebol do Mercosul.

Em entrevista à Agência de Notícias do Turismo, a secretária-executiva Ana Carla Lopes detalha as conquistas que marcaram 2025 e aponta os caminhos que preparam o Brasil para uma atuação ainda mais ambiciosa em 2026. Confira!

1. Este ano, um dos grandes destaques sob a sua coordenação foi a participação do Ministério do Turismo na COP30. Qual balanço a senhora faz desse grande evento e qual legado a COP30 deixará para o turismo, especialmente na Amazônia?

Encerramos o ano com muita alegria por termos participado ativamente da COP30, um evento que certamente deixa um legado estruturante para o turismo brasileiro, especialmente para a Amazônia. Coordenamos um Grupo de Trabalho extremamente efetivo, que atuou em vários eixos – desde a qualificação profissional até ações simbólicas e educativas. Um dos destaques foi a participação dos alunos formados pela Escola Nacional do Turismo, que atuaram como monitores guiando delegações e visitantes pelas ruas de Belém (PA) em um city tour realizado por meio de ônibus panorâmico. Além disso, estivemos presentes em debates fundamentais tanto na Blue Zone quanto na Green Zone.

Tivemos ainda o estande “Conheça o Brasil”, que reuniu diversos atores em discussões estratégicas. Foi uma participação robusta, madura e integrada, que reforça a importância do turismo sustentável e posiciona o Brasil como protagonista global nessa agenda. O legado que fica é de articulação, inovação e fortalecimento da capacidade institucional para promover um turismo que valoriza a sociobiodiversidade amazônica e prepara o país para novas oportunidades em 2026.

2. A senhora participou de agendas internacionais importantes ao longo do ano. Quais avanços podemos destacar dessas participações, especialmente no âmbito dos BRICS, G20 e Assembleia Geral da ONU Turismo?


Este foi um ano de avanços expressivos no cenário internacional. No G20, alcançamos um marco histórico: pela primeira vez, o turismo foi incluído na declaração final, no artigo 116, que dedicou um parágrafo exclusivo ao fortalecimento do setor. O texto aprovado — fruto do consenso construído na reunião ministerial de Mpumalanga — reafirma o forte apoio dos líderes à inovação e ao investimento no turismo, com ênfase na ampliação da conectividade aérea, abertura de novas rotas, expansão de mercados, segurança na aviação e coordenação política para garantir uma concorrência justa no setor.

Leia Também:  Câmara Temática de Regionalização debate nova metodologia de categorização de municípios do Mapa do Turismo Brasileiro

No âmbito dos BRICS, sediamos um encontro robusto no Brasil, reunindo os países membros e também nações convidadas, o que fortaleceu nossa cooperação em turismo e abriu caminhos para novas parcerias. Também destaco nossa participação na Assembleia Geral da ONU Turismo, um espaço que reforçou o posicionamento global do Brasil e ampliou nossa capacidade de diálogo multilateral. Durante o evento, foi aprovada a Declaração de Riade, que orienta o uso de sistemas de Inteligência Artificial (IA) de forma segura, protegida e confiável para impulsionar o desenvolvimento sustentável. Todas essas ações demonstram que o Brasil voltou a ocupar seu papel no mundo e que estamos transformando diplomacia em resultados concretos para o setor.

3. O II Encontro de Turismo Responsável, com foco no combate à exploação sexual de crianças e adolescentes, também foi coordenado pela Secretaria Executiva. Quais impactos essa agenda – incluindo o Movimento Turismo que Protege – traz para o turismo brasileiro?

O II Encontro de Turismo Responsável foi um momento muito significativo. Recebemos aqui no Brasil o GARA – um grupo internacional composto por 16 países dedicado ao enfrentamento e prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo – e conseguimos dar visibilidade a essa agenda tão fundamental. A partir desse movimento, ampliamos ações e firmamos compromissos importantes, incluindo o lançamento do Movimento Turismo que Protege, que inclusive recebeu um prêmio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) por ser uma iniciativa inovadora. É uma pauta que nos emociona e que reforça a importância de um turismo que seja ético, seguro e comprometido com a proteção das crianças e adolescentes. Esse trabalho terá continuidade e se fortalece como um dos grandes legados de 2025.

4. Neste ano, a pauta de experiências mais seguras e acolhedoras para as mulheres ganhou força, com o lançamento do guia “Dicas para Atender Bem Turistas Mulheres” e o desenvolvimento de uma outra publicação para mulheres viajantes solo. O que motivou essas ações e como a senhora avalia o impacto dessas iniciativas para 2026?

Leia Também:  Sétimo episódio do videocast "Diálogos da COP30" discutiu o novo momento da indústria do turismo e o futuro verde da aviação

Essa pauta nasce da constatação de que as mulheres estão viajando cada vez mais e que o setor precisa estar preparado para acolher essas viajantes com segurança, respeito e qualidade. Em parceria com a UNESCO, lançamos o guia “Dicas para Atender Bem Turistas Mulheres”, que já está disponível no site, e estamos finalizando o guia para mulheres que viajam solo, que será lançado em breve. São ações que refletem nosso compromisso com um turismo mais inclusivo e que dialoga com novas tendências de comportamento. Para 2026, esperamos que essas iniciativas consolidem uma rede de acolhimento feminino no turismo, contribuindo para ambientes mais seguros e ampliando oportunidades de viagem e lazer para mulheres de todo o Brasil.

5. Uma novidade de grande destaque foi o lançamento da Rota Turística do Futebol do Mercosul. Como ela contribui para a integração e o fortalecimento do turismo nos países do bloco?

A Rota Turística do Futebol é um dos projetos que mais refletem o espírito de integração regional. Lançar uma rota sul-americana do futebol enquanto presidimos o Mercosul é motivo de muita alegria. O futebol é um elemento cultural poderoso na nossa região, e transformar essa paixão em experiências turísticas é uma forma de gerar desenvolvimento, promover intercâmbio e fortalecer os vínculos entre os países. A rota valoriza estádios, museus, histórias e símbolos que nos conectam como povos, impulsionando a economia criativa e reforçando a cooperação internacional em torno do turismo.

6. Para encerrar: que mensagem a senhora deixa para os servidores, gestores e parceiros do Ministério do Turismo?

Encerramos com o coração cheio de gratidão e entusiasmo. Foi um ano de muita responsabilidade, muitos sonhos realizados, muitas metas cumpridas – mas também de consciência de que ainda podemos e vamos fazer muito mais. Sou profundamente grata aos servidores, colaboradores, estagiários e parceiros do Ministério do Turismo que estiveram engajados em cada entrega. Nada disso seria possível sem esse comprometimento coletivo. Em 2026, temos uma trajetória ainda mais ambiciosa pela frente. É uma alegria enorme estar aqui, ver as coisas acontecerem e contribuir para que continuem acontecendo. Seguimos juntos, com energia e trabalho – porque o turismo brasileiro merece e porque o Brasil pode ainda mais.

Por Lívia Albernaz
Assessoria de Comunicação Social do Ministério do Turismo

Fonte: Ministério do Turismo

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

POLÍTICA

POLICIAL

MAIS LIDAS DA SEMANA