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Milhares de pessoas são retiradas de área de vulcão na Indonésia

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Milhares de pessoas são retiradas de casa nesta quinta-feira (18) pelos serviços de emergência da Indonésia devido ao risco de tsunami, caso os destroços provocados pelo vulcão em erupção na ilha de Ruang caiam no mar.

As autoridades anunciaram a retirada de 11 mil pessoas da área próxima do vulcão, que inclui a ilha de Tagulandang, onde vivem cerca de 20 mil pessoas, e que se situa perto de Ruang, uma pequena ilha na província de Celebes, no Norte do país, em área isolada do arquipélago.

O vulcão Ruang registrou cinco erupções desde terça-feira e projetou uma nuvem de cinzas com mais de um quilômetro de altura, obrigando o Ministério dos Transportes a suspender as operações no Aeroporto Internacional de Manado, localizado a mais de 100 quilômetros de distância.

A cratera do vulcão voltou a expelir lava durante a madrugada de hoje, o que levou as autoridades a elevar o nível de alerta para o mais alto numa escala de quatro.

Na ilha de Tagulandang, as casas estão cheias de buracos causados pela queda de rochas vulcânicas. Os moradores se preparam para sair, pelo menos temporariamente, sendo que alguns tentaram fugir durante a madrugada, em pânico.

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“Ontem [quarta-feira] à noite, as pessoas fugiram por conta própria, em desordem, devido à erupção do vulcão e aos materiais – pequenas pedras – que caíram”, disseram as autoridades em comunicado.

Uma equipe de cerca de 20 pessoas está retirando os moradores que vivem ao longo da costa, levando-os em barcos insufláveis para locais seguros.

Mais de 800 pessoas tinham sido transferidas de Ruang para Tagulandang após a primeira erupção, na noite de terça-feira.

“Os moradores da ilha Tagulandang, especialmente aqueles que residem perto da praia, devem estar alerta para o risco de projeções de rochas incandescentes, nuvens de fogo e de ‘tsunami’ causados pelo colapso de destroços do vulcão no mar”, avisou o diretor da Agência de Vulcanologia da Indonésia, Hendra Gunawan, em nota.

Em 2018, a cratera do vulcão Anak Krakatoa, localizado entre as ilhas de Java e Sumatra, desabou parcialmente durante uma erupção, provocando um tsunami que matou mais de 400 pessoas.

As autoridades também esvaziaram uma prisão de Tagulandang, transportando 17 presos, 11 funcionários e 19 moradores de barco até o porto marítimo de Likupang, no norte da ilha de Sulawesi.

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A retirada foi solicitada pelo diretor da prisão porque a instalação fica em frente ao vulcão, disse um socorrista.

Moradores e turistas foram aconselhados a se manter a pelo menos seis quillômetros do vulcão.

A Indonésia está localizada no chamado Anel de Fogo do Pacífico, onde o encontro das placas continentais causa atividade vulcânica e sísmica significativa. O país tem quase 130 vulcões ativos.

Fonte: EBC Internacional

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Mais de mil manifestantes pró-Palestina são presos nos EUA; veja vídeo

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Polícia de Nova York leva estudantes detidos em protestos pró-Palestina em ônibus
Reprodução/redes sociais

Polícia de Nova York leva estudantes detidos em protestos pró-Palestina em ônibus

Uma onda de manifestações pró-Palestina se espalhou pelas universidades norte-americanas e já deixou mais de mil pessoas presas nas últimas duas semanas.A Foram registrados protestos com confrontos policiais em diversos estados do país, como Texas, Utah, Virgínia, Carolina do Norte, Novo México, Connecticut, Louisiana, Califórnia e Nova Jersey.

A ação policial mais recente foi na Universidade de Columbia, em Nova York, nesta quarta-feira (30). Na mesma noite, a polícia também foi acionada para conter um tumulto entre manifestantes pró e contra Israel na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).

Manifestantes contra Israel que invadiram prédio na Columbia são presos

A polícia de Nova York entrou na Universidade de Columbia para dispersar os manifestantes pró-Palestina na madrugada desta terça (30). Segundo um porta-voz da corporação, a operação durou cerca de três horas e prendeu dezenas de pessoas.


A ação da polícia veio após um grupo de manifestantes invadir o Hamilton Hall, um dos prédios da universidade, horas depois da instituição ter estipulado um prazo para que eles desmontassem o acampamento.

Os estudantes protestavam contra a ofensiva de Israel em Gaza e pedindo que a instituição deixasse de ser parceira de empresas que dizem lucrar com o conflito.

Imagens da imprensa local mostram que os agentes usaram uma escada para acessar uma das janelas do edifício. A corporação disponibilizou um ônibus para levar os estudantes detidos.

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Após a entrada da polícia as manifestações continuaram nas ruas do entorno da universidade – mas, desta vez, os gritos foram conta a polícia de Nova York.

O que diz a Universidade de Columbia

Em nota, a instituição afirma que os invasores do prédio se tratam de ‘indivíduos não veiculados à universidade’ e que solicitou a ação da polícia para ‘restaurar a segurança e a ordem’.

“Lamentamos que os manifestantes tenham optado por agravar a situação através das suas ações. Depois que a universidade soube durante a noite que Hamilton Hall havia sido ocupado, vandalizado e bloqueado, não tivemos escolha. A equipe de segurança pública de Columbia foi forçada a sair do prédio e um membro da nossa equipe de instalações foi ameaçado. Não arriscaremos a segurança da nossa comunidade ou o potencial de uma nova escalada”, disse o comunicado.

Israel reage aos protestos

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou os protestos nos EUA. “O que está acontecendo nos campi universitários dos Estados Unidos é horrível”, disse ele na última quarta (24). “Turbas antissemitas se apoderaram das principais universidades”, disse.

“Essas manifestações clamam pela destruição de Israel, atacam estudantes judeus, atacam professores judeus, lembram o que acontecia nas universidades alemãs nos anos 1930”, acrescentou. “É algo inadmissível. Tem que ser interrompido”, afirmou.

Nesta quarta-feira (1º), o primeiro-ministro rechaçou a hipótese de um acordo com o Hamas que inclua o fim da guerra na Faixa de Gaza.

Manifestantes pró e contra Israel se enfrentam na UCLA

Também na madrugada desta terça (30), a polícia da Califórnia foi acionada para conter o conflito entre estudantes pró e contra a ação de Israel na Faixa de Gaza.

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Por volta das 23h, manifestantes pró-Israel tentaram desmontar as barreiras do acampamento montado pelo grupo favorável à Palestina em uma praça do campus. Imagens das redes sociais mostram a violência do conflito.


O chanceler da Universidade, Gene Block, publicou uma nota dizendo que o acampamento contrariava a lei. Em nota, a UCLA afirma ter começado uma investigação interna, que pode levar a suspensões e expulsões. “Reconheço que o sofrimento no Oriente Médio nos impactou profundamente, e continuamos a esperar uma resolução pacífica. Enquanto o campus tem uma variedade de perspectivas sobre o conflito, devemos proteger o bem-estar dos colegas e manter um ambiente seguro para o aprendizado”, declarou.

Manifestações começaram em Columbia

Os estudantes da Universidade de Columbia foram os pioneiros na onda de protestos. Há duas semanas, os estudantes da instituição montaram um acampamento para protestar contra a ofensiva de Israel em Gaza, desde o ataque sem precedentes do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro, que deixou 1.200 feridos.

O governo israelense, que prometeu ‘erradicar’ o Hamas, já matou mais de 34 mil palestinos em sua ofensiva, de acordo com os dados do Ministério da Saúde palestino.

Assim que os alunos montaram o acampamento, a universidade enviou uma equipe policial para tirar as tendas – operação que prendeu mais de 100 pessoas. Os alunos, no entanto, voltaram para o local e reconstruíram o acampamento, o que inspirou uma onda de protestos semelhantes em todo o território americano.

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Fonte: Internacional

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