EDUCAÇÃO

MEC apresenta Compromisso Nacional Toda Matemática a redes

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Nesta quarta-feira, 24 de setembro, o Ministério da Educação (MEC) promoveu um encontro técnico dedicado a debater com gestores dos entes subnacionais o ensino da matemática no Brasil. A reunião antecede o lançamento oficial do Compromisso Nacional Toda Matemática, iniciativa que buscará consolidar a cooperação entre União, estados e municípios na promoção de estratégias para elevar a qualidade da aprendizagem dessa área de conhecimento da educação básica. 

O encontro reuniu autoridades da pasta, representantes de conselhos, secretarias estaduais e municipais de educação, além de especialistas da área, em um esforço coletivo para fortalecer a formação docente e a aprendizagem da matemática. “Quando a gente coloca todos esses representantes juntos aqui, a gente está dando um sinal de que essa é uma política a ser implementada a muitas mãos”, destacou o diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica do MEC, Alexsandro Santos. 

A programação apresentou evidências acadêmicas que podem subsidiar práticas pedagógicas mais eficazes. O evento também abriu espaço para a troca de experiências entre os presentes. Para a professora de matemática e representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) no estado do Piauí, Silmara Carvalho, o evento reforçou a importância do apoio técnico do Ministério e da participação social na implementação da política. 

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“A gente estar nesse momento com o MEC e com todo esse grupo, engajados para a educação da matemática, é muito importante para o desenvolvimento e para a aprendizagem dos nossos jovens”, afirmou.

O evento contou também com uma palestra magna do diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Professor Marcelo Viana, que tratou da matemática como ciência humana e fundamental para o desenvolvimento do país. 

Para finalizar as atividades, foi realizada uma sessão especial de exibição do documentário Counted Out — “Excluídos pela matemática”, em tradução livre — como parte das ações do MEC para o fortalecimento da percepção da importância da matemática para a soberania do país. 

Contexto – Dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2022 apontaram que 73% dos estudantes brasileiros apresentaram um desempenho insuficiente em matemática, resultado que colocou o país abaixo da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A pesquisa atestou as grandes dificuldades dos estudantes com operações básicas de matemática, como realizar cálculos simples e converter moedas, o que compromete o exercício de uma cidadania plena.   

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Para enfrentar esse quadro, o Compromisso Nacional Toda Matemática integra-se a outras iniciativas do MEC já em curso para a melhoria do currículo e da aprendizagem discente nessa área de conhecimento.   

Compromisso – O Compromisso Nacional Toda Matemática é uma política pública voltada ao fortalecimento da aprendizagem de matemática, que visa assegurar o direito ao ensino da matemática de qualidade para todos e promover a melhoria contínua do desempenho acadêmico e dos resultados de aprendizagem matemática dos alunos ao longo de toda a educação básica, por meio de apoio técnico e financeiro às redes de ensino e escolas em diversas estratégias. O Compromisso pretende reduzir desigualdades regionais e sociais, impulsionando a aprendizagem e consolidando a matemática como ferramenta essencial para o desenvolvimento educacional dos estudantes e do país como um todo.

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da SEB 

Fonte: Ministério da Educação

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EDUCAÇÃO

Brasil firma acordo com Ruanda na área educacional

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Brasil e Ruanda firmaram acordo na área de educação durante a 2ª Cúpula da Coalizão para Alimentação Escolar, realizada em Fortaleza (CE), na segunda quinzena de setembro. O ministro da Educação, Camilo Santana, assinou o documento em nome do Governo do Brasil, em conjunto com a ministra ruandesa, Claudete Irere. O acordo possibilitará que estudantes do país africano participem de programas de intercâmbio brasileiros — a exemplo do Programa de Estudante-Convênio (PEC) — e vice-versa. 

O acordo reflete o aprofundamento dos laços diplomáticos entre os países, impulsionados pela recente abertura da Embaixada do Brasil em Kigali, capital de Ruanda, e da Embaixada de Ruanda em Brasília. O avanço também incide sobre o reconhecimento de Kigali como polo tecnológico e profissional emergente, ponto que chamou a atenção do Brasil. 

“A assinatura do Acordo representa um passo significativo para aprofundar a cooperação entre os países, abrindo portas para um intercâmbio de conhecimento e experiências que beneficiarão ambos os países”, destacou o ministro Camilo Santana. 

Além da temática da mobilidade estudantil, Brasil e Ruanda também identificaram convergências estratégicas na área da alimentação escolar, discutidas durante a Cúpula em Fortaleza, com destaque para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Uma das maiores políticas do tipo do mundo, atualmente o Pnae garante refeições diárias a quase 40 milhões de estudantes em 150 mil escolas, somando 50 milhões de refeições por dia, em um investimento anual de R$ 5,5 bilhões. O programa tem sido objeto de interesse de Ruanda, que, no ano passado, enviou delegação ao Brasil para conhecer de perto seu funcionamento.  

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Programa de Estudantes-Convênio– Criado em 1965, o PEC completa 60 anos em 2025 e é um dos mais antigos e importantes instrumentos de política externa e de apoio à internacionalização das instituições de ensino brasileiras. Sem pretender exclusividade, a iniciativa facilita o acesso das instituições participantes a candidatos estrangeiros ao oferecer a rede de postos do Ministério das Relações Exteriores (MRE) como ponto de divulgação, contato e coleta da documentação dos estudantes interessados. A Portaria Interministerial nº 7/2024, publicada em julho deste ano, modernizou o programa a fim de atrair mais estudantes estrangeiros para o Brasil.     

Mais de 10 mil estudantes já participaram do PEC-G (modalidade de graduação), ao qual já aderiram mais de 100 instituições de educação superior do país. Entre os ex-alunos de maior notoriedade, está o atual presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, que estudou Administração na Fundação Getúlio Vargas (FGV) nos anos 1980. 

 Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Assessoria Internacional

Fonte: Ministério da Educação

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