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Max Russi comemora congelamento do IPVA e continuidade do abono aos profissionais da saúde

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Medias propostas pelo governo do estado foram apreciadas pela Assembleia Legislativa e aprovadas, por unanimidade, pelos deputados estaduais.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), foi um dos articuladores para a aprovação da nova medida, que impede o aumento de 30% a 40% no Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA), em Mato Grosso. Na mesma sessão extraordinária desta terça-feira (11), os deputados estaduais também aprovaram a prorrogação da continuidade do pagamento de verba indenizatória aos profissionais da Saúde, que estão trabalhando na linha de frente da pandemia.

Max Russi esclarece que o decreto, proposto pelo governo do estado e enviado para a apreciação do legislativo, não é de uma calamidade financeira, mas foi formatado para incidir sob o comércio de veículos usados no âmbito estadual, tendo em vista o provável aumento dos valores do IPVA, que acompanhariam a ascensão da tabela FIPE.

“A Assembleia entende, junto com o governo, que não pode subir IPVA esse ano. Teve uma subida muito grande nos carros usados, 20, 30% na tabela FIPE. E isso ia impactar nos IPVAs”, esclareceu.

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O atual cenário da pandemia, onde o levantamento das autoridades de saúde tem apontado aumento significativo nos casos da Covid-19, é um dos principais pontos argumentativos para o presidente da Assembleia, ao defender os benefícios propostos pelo executivo, assim como os aumentos nos casos da gripe H3N2 e Dengue.

Como o caso da medida, que vai permitir a prorrogação da verba indenizatória e indenização excepcional aos profissionais da saúde, inseridos na linha de frente do combate ao novo coronavírus.

A intenção, conforme exposto na Mensagem nº14/2022 do governo estadual, é evitar uma evasão profissionais do ramo da atuação, assim como impedir qualquer possibilidade de retrocesso nas estruturas e atendimento. “Esses servidores, que estão na linha de frente, precisam realmente desta contribuição”, complementou.

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BC só intervirá no dólar em caso de mau funcionamento dos mercados

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A incerteza econômica internacional agravou-se nas últimas semanas e, por enquanto, comprometeu a capacidade de o Banco Central (BC) antever os desdobramentos da crise, disse nesta quinta-feira (18) o presidente da instituição BC, Roberto Campos Neto. Ele concedeu entrevista coletiva ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e disse que a autoridade monetária só intervirá no câmbio em caso de mau funcionamento dos mercados.

“O câmbio flutuante serve a um bom propósito. Nós achamos que, se você intervir contra algo que é estrutural, o que você faz é criar distorção em outras variáveis macroeconômicas. O câmbio flutuante serve a um bom propósito porque é um absorvedor de choques [econômicos externos]”, disse Campos Neto em Washington, após uma reunião de ministros de Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G20.

Na avaliação do presidente do BC, atualmente existem três cenários: o prolongamento da incerteza, o retorno à normalidade após algumas semanas e uma continuidade da turbulência externa que gere uma “reprecificação” (revisão das estimativas econômicas) pelo mercado. Segundo Campos Neto, somente após alguma definição será possível haver uma reação por parte da autoridade monetária.

Para Campos Neto, o mercado financeiro global ficou mais sensível a dados da economia dos Estados Unidos e a declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). Isso levou à disparada do dólar nas últimas semanas, em reação ao aumento da demanda pelos juros dos títulos públicos norte-americanos, considerados os investimentos mais seguros do planeta.

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Situação forte

O presidente do BC ressaltou que o Brasil está menos frágil que outros países emergentes porque tem as contas externas “muito fortes”, com alto volume de dólares entrando no país por causa das exportações. “Sim, o dólar forte é sempre um problema e pode gerar reação dos Bancos Centrais ao redor do mundo, mas, no caso do Brasil, vemos que a situação tem sido melhor”, declarou Campos Neto.

O ministro da Fazenda destacou que o planeta foi pego de surpresa com a mudança na rota do Fed. O Banco Central norte-americano pretende adiar para o segundo semestre o início da queda dos juros na maior economia do planeta por causa da inflação mais alta que o previsto nos Estados Unidos.

“Quando saiu a inflação brasileira de março, saiu meia hora depois a americana. Se você pegar o que aconteceu com o mercado nessa meia hora, dá para entender bem a mudança de humor”, disse Haddad. “Quando o mercado aposta forte, qualquer reversão de expectativa machuca muito o investidor, e o mercado estava muito comprado [apostando na queda do dólar], e com razão, na tese de que em algum momento no primeiro semestre o Fed começaria o ciclo de cortes”, acrescentou.

Juros

Em relação ao futuro da Taxa Selic (juros básicos da economia), Campos Neto disse que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) dependerá do nível de incerteza na economia global. “Dependendo do caminho, a gente vai ter, vamos dizer assim, uma reação. Mas não tem como antecipar muito o que vai ser feito porque a gente está num processo de reprecificação e a gente não tem ainda visibilidade do que vai acontecer.”

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Atualmente, a Selic está em 10,75% ao ano, após seis cortes consecutivos de 0,5 ponto desde agosto do ano passado. A próxima reunião do Copom ocorrerá em 7 e 8 de maio. Na reunião anterior, em março, o Copom tinha previsto um novo corte de 0,5 ponto, mas os investidores apostam que a redução pode ser de apenas 0,25 ponto, após a recente disparada do dólar.

Na quarta-feira (17), Campos Neto afirmou, durante a viagem aos Estados Unidos, que a manutenção da incerteza elevada pode significar uma redução do ritmo de afrouxamento monetário e até abre porta para uma nova alta nos juros nos próximos meses. Ele deu a declaração em uma reunião com investidores na capital norte-americana.

Nesta quinta-feira, o mercado teve um dia de estabilidade. O dólar comercial encerrou vendido a R$ 5,25, com alta de apenas 0,12%. A bolsa de valores de São Paulo fechou com alta de apenas 0,02%, após passar a maior parte do dia em queda.

Fonte: EBC Economia

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