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Investimento em tecnologia e capacitações moderniza e aprimora serviços de licenciamento, fiscalização ambiental e assistência técnica à produtores rurais

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Uma turma de 12 servidores da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEMMADRS) encerou, nesta sexta-feira (10), o curso avançado de operação e manutenção de aeronaves remotamente pilotadas (drones) e sensoriamento remoto, oferecido por meio de uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-MT), com o Sindicato Rural de Nossa Senhora do Livramento.

Com carga horária de 40h, a capacitação abordou temas como legislação, operação prática de drone para mapeamento automatizado, processamento de imagens e análise de dados. Também mediante a parceria, os servidores já fizeram anteriormente o curso básico de operação de drones.

De acordo com o instrutor do SENAR-MT, Márion Henry, a aplicabilidade dos conhecimentos se dará na fiscalização ambiental, licenciamento e também para acompanhamento em propriedades rurais que recebem assistência técnica da SEMMADRS. “Esse treinamento de sensoriamento remoto com drones tem como objetivo mensurar áreas para tomada de decisão da Secretaria de Meio Ambiente do Município e que os alunos tenham uma ferramenta a mais para diminuir custo e aumentar a efetividade do serviço, buscando sempre um melhor aproveitamento dos recursos”, explicou.

Atualmente, a SEMMADRS conta com drones nos modelos Phantom 4 Advance, Mavic Mini, Multiespectral e RTK, utilizados principalmente pelas equipes de licenciamento e de fiscalização. Com a capacitação, isso será ampliado também para a área de assistência técnica aos pequenos produtores rurais.

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O técnico em agropecuária da SEMMADRS, Wilson Márcio, destacou que o curso terá grande aplicabilidade em sua rotina de trabalho. “Vai dar pra gente mapear e visualizar se tem alguma praga na lavoura. Na cadeia produtiva do mel, vai ser muito bom porque se tiver um enxame lá no meio do mato, pelo drone a gente vai olhar de forma mais segura”, exemplificou.

O geólogo Maurício José dos Reis, que trabalha no setor de licenciamento ambiental da SEMMADRS, disse que o conhecimento adquirido no curso irá contribuir nas verificações das Áreas de Preservação Permanente (APP) e no monitoramento dos parques. “A gente consegue ter uma visão bacana dos projetos de recuperação das APP e nos ajuda no monitoramento e desenvolvimento do trabalho porque facilita a verificação, vistoria e tudo mais. Se tiver uma denúncia, a gente pode sobrevoar e ter imagens atualizadas dos cursos de água, de obras. É uma ferramenta tecnológica que só vem a agregar no trabalho, com mais precisão e mais qualidade no serviço público”, avalia.

Bruno Leonardo de Castro Henrique, que trabalha como apoio à fiscalização ambiental, conta que desde o primeiro curso realizado pelos servidores, no início do ano, ainda no módulo básico, a utilização de drones já tem feito a diferença. “A partir do primeiro curso, os fiscais começaram a desempenhar o trabalho com drones para monitorar as áreas onde há bolsões de lixo e descarte irregular. Através dessas fiscalizações, já houve apreensões, aplicações de multas e embargos”, ressaltou, reforçando que “todo mundo está se capacitando para desempenhar um serviço de maior qualidade”.

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Investimento em aperfeiçoamento e modernização – Conforme o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável, Célio Santos, a realização de, em média 8 cursos por mês, tanto para servidores quanto para o público externo, demonstra a preocupação do prefeito Kalil Baracat em aprimorar e modernizar a oferta de serviços públicos e a atividade econômica rural em Várzea Grande. “É uma orientação do prefeito que a gente possa prestar um serviço de qualidade para a sociedade. Já capacitamos praticamente todos os servidores que trabalham com processos de licenciamento, fiscalização e desenvolvimento rural sustentável e ampliamos as possibilidades de participação para servidores de outras secretarias que apresentam demanda. Isso tem agregado muito no trabalho desenvolvido”, afirma.

O gestor destaca ainda a economicidade alcançada nesses cursos, uma vez que a Prefeitura de Várzea Grande não tem custo, pois os instrutores e materiais didáticos são disponibilizados pelo SENAR-MT, mediante cooperação com o Sindicato Rural de Nossa Senhora do Livramento. A ligação com o município vizinho ocorre porque Várzea Grande não tem sindicato dos produtores rurais e o SENAR atua mediante convênio com esse tipo de entidade.

 

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Governador Mauro Mendes condena desmate químico no Pantanal e defende punição rigorosa

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Da Redação

O governador Mauro Mendes (União) expressou indignação diante do desmatamento químico de uma área de 81 mil hectares no Pantanal Mato-grossense, classificando-o como um “absurdo ambiental”.

O pecuarista e fazendeiro Claudecy Oliveira Lemes, enfrenta uma série de penalidades, incluindo mais de R$ 2,8 bilhões em multas aplicadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e outros R$ 2,3 bilhões em valoração do dano ambiental.

Além disso, o Ministério Público Estadual solicitou sua prisão.

Para Mendes, o episódio demonstra que “as pessoas estão perdendo o medo da legislação brasileira”. Ele defendeu que o desmatamento ilegal no Brasil seja punido com a perda da terra.

“Esse é um grande absurdo ambiental. Uma única pessoa desmatou 80 mil hectares usando produto químico, com avião, o que dificulta a fiscalização, porque as árvores vão morrendo lentamente”, afirmou o governador.

Mendes ressaltou a importância de endurecer as leis para garantir sua eficácia e prevenir futuros delitos.

“Esse mecanismo já está previsto na legislação brasileira para quem, na sua propriedade rural, planta maconha ou produz cocaína. Temos que endurecer nossa legislação de maneira inteligente, para que seja respeitada por todos”, enfatizou o governador.

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Ele concluiu destacando que a punição com o perdimento da terra pode ser uma medida eficaz para dissuadir os crimes ambientais no país.

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