AGRONEGÓCIOS
IBGE divulga PIB consolidado de 2023 e números revelam força do agronegócio
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou os resultados consolidados do Produto Interno Bruto (PIB) dos estados referentes ao ano de 2023. Embora os dados tenham quase dois anos de defasagem, o instituto reforça que o calendário é característico do Sistema de Contas Regionais, cuja metodologia depende do cruzamento de bases estaduais, informações tributárias e levantamentos setoriais, o que exige validação prolongada antes da divulgação.
Mesmo com atraso, o levantamento se mantém relevante porque mostra a evolução recente das economias estaduais e ajuda a entender mudanças estruturais na última década. Segundo o IBGE, 13 estados e o Distrito Federal cresceram acima da média nacional de 3,2% em 2023, muitos deles impulsionados diretamente pelo agronegócio.
O maior destaque foi o Acre, com avanço de 14,7%, seguido por Mato Grosso do Sul (13,4%) e Mato Grosso (12,9%). Tocantins (7,9%), Goiás (4,8%), Paraná (4,3%) e Roraima (4,2%) também registraram altas expressivas, todas associadas principalmente ao bom desempenho da cadeia da soja e outras commodities agrícolas. Minas Gerais, com expansão de 3,4%, completou o grupo de estados onde o agro foi decisivo.
Além das unidades impulsionadas pela produção rural, Rio de Janeiro (5,7%) cresceu acima da média nacional graças ao desempenho das atividades ligadas ao petróleo e gás, enquanto o Distrito Federal (3,3%) foi favorecido pelos serviços financeiros e pela administração pública.
O IBGE ressalta que, embora alguns estados tenham crescido muito acima da média do País, isso não significa que puxaram o resultado nacional. O Acre, por exemplo, representa apenas 0,2% da economia brasileira. Já estados mais pesados, como São Paulo — que responde por 31,5% do PIB nacional — tiveram avanços mais modestos em 2023. A economia paulista cresceu 1,4%, terceira menor taxa do País, à frente apenas de Rio Grande do Sul e Rondônia, ambos com 1,3%.
Ao analisar o desempenho por regiões, o Centro-Oeste se destacou com crescimento de 7,6%, mais que o dobro da média brasileira. Em seguida vieram Norte (2,9%), Nordeste (2,9%), Sudeste (2,7%) e Sul (2,6%).
O estudo divulgado hoje também atualiza a trajetória das economias estaduais entre 2002 e 2023. Nesse período, 17 unidades da federação cresceram acima da média nacional, que foi de 2,2% ao ano. Mato Grosso (5,2%), Tocantins (4,9%) e Roraima (4,5%) lideram o ranking de longo prazo, novamente com forte influência da agropecuária. Já Rio de Janeiro (1,6%) e Rio Grande do Sul (1,4%) tiveram os piores desempenhos médios, refletindo dificuldades na indústria de transformação e perdas de competitividade.
A série histórica confirma um movimento contínuo de desconcentração econômica. Em 2002, São Paulo representava 34,9% do PIB brasileiro. Em 2023, essa fatia caiu para 31,5%. O Rio de Janeiro também perdeu participação, de 12,4% para 10,7% no período. Na direção oposta, Mato Grosso praticamente dobrou seu peso na economia nacional — de 1,3% para 2,5% — passando do 15º para o 10º maior PIB estadual em 21 anos.
Fonte: Pensar Agro
AGRONEGÓCIOS
Mapa discute cooperação global para reduzir superpoluentes
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) participou nesta terça-feira (18) de um painel no Super Pollutants Pavilion, espaço dedicado a debates sobre metano e outros poluentes climáticos de vida curta durante a COP30. O auditor fiscal federal agropecuário, Luis Rangel, representou o Mapa em uma conversa com especialistas da Climate and Clean Air Coalition (CCAC), Climate Eats, representantes da Nigéria e de outros países, com foco na cooperação internacional para acelerar a transição rumo a uma pecuária mais sustentável.
Rangel destacou que o Brasil tem lições valiosas a compartilhar e também muito a aprender na relação Sul-Sul, sobretudo devido à diversidade da própria pecuária brasileira. Ele enfatizou que o país reúne diferentes perfis de produtores, desde agricultores familiares até grandes fazendas, com realidades de crédito, desafios ambientais e sistemas produtivos heterogêneos.
Segundo ele, essa diversidade exige soluções múltiplas para tratar questões como manejo de resíduos, fermentação entérica, intensificação sustentável, encurtamento do ciclo produtivo e uso de aditivos alimentares já adotados no país. Rangel apresentou ainda o papel dos instrumentos de crédito, que vão desde o microcrédito para o pequeno produtor, passando pelo Pronaf e Pronamp, até linhas maiores para médios e grandes produtores.
O auditor fiscal federal agropecuário lembrou que 98% dos municípios brasileiros têm atividade pecuária, o que reforça a importância de fortalecer métricas e aprimorar dados de emissões. Para ele, avançar do tier 2 para o tier 3 será decisivo para melhorar a precisão nos inventários e orientar políticas públicas mais eficientes.
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