SUSTENTABILIDADE
Governador Mauro Mendes garante “consequências graves” a quem promover desmatamento ilegal em MT
Mauro Mendes afirmou ao vice-presidente que Mato Grosso vai manter ritmo de fiscalização
Lucas Rodrigues | Secom-MT
O governador Mauro Mendes garantiu ao vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, que os praticantes de desmatamento ilegal e queimadas ilegais em Mato Grosso sofrerão “consequências graves” e não sairão impunes.
Mendes se reuniu com o vice-presidente, por videoconferência, na manhã desta quinta-feira (25.06), juntamente com os governadores dos estados abrangidos pela Amazônia. Também estiveram presentes os secretários de Estado Mauro Carvalho (Casa Civil), Mauren Lazzaretti (Meio Ambiente) e Alexandre Bustamante (Segurança Pública).
“Não aposte na ilegalidade, não aposte que não vai dar em nada. Precisamos respeitar a legislação, e todos aqueles que tiverem o direito legal de desmatar, o direito será garantido. Agora, não faça nada ilegal porque as consequências vão vir e serão graves”, alertou.
De acordo com o governador, apesar de a pandemia do coronavírus trazer algumas dificuldades, não irá afetar o ritmo de fiscalização das atividades ambientais.
“Mato Grosso não vai diminuir o ritmo de fiscalização. Estamos soltando equipes em campo. Temos sim algumas dificuldades pelas restrições de deslocamento nesse momento. Mas as nossas equipes, Bombeiros, Sema, Polícia Ambiental, órgãos de fiscalização, junto com o Governo Federal, com o Exército, estarão presentes em todo o estado”, explicou.
O chefe do Executivo Estadual relatou que somente neste ano foram aplicados R$ 550 milhões em multas e já há uma força-tarefa para julgar os autos de infração pendentes.
“Tínhamos um passivo de 14 mil processos de autuação. Vamos julgar esses processos, garantir o direito de defesa, mas vamos mandar para a dívida ativa e inscrever no cadastro de inadimplentes, como SPC e Serasa. Isso vai trazer dissabores que eles [desmatadores] nunca experimentaram no Estado”.
Para o governador, preservar o meio ambiente é imprescindível não só pelo respeito à natureza, mas para a manutenção das boas relações comerciais com os países que compram produtos de Mato Grosso.
“Mato Grosso é um estado que exporta muito. Dependemos da qualidade e da quantidade dos nossos produtos, mas dependemos também da boa relação que temos que ter com os mercados que compram esses produtos do nosso estado. Por isso que essas questões ambientais são tão importantes. Senão, podemos ter grandes dificuldades para exportar esses produtos e, a partir daí, gerar grandes problemas para o Estado de Mato Grosso, o que traria problemas para todo mundo. Não só para os produtores, mas para o comércio, para os empregos e para todos os mato-grossenses”, concluiu.
Mauro Mendes afirmou ao vice-presidente que Mato Grosso vai manter ritmo de fiscalização
Lucas Rodrigues | Secom-MT
O governador Mauro Mendes garantiu ao vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, que os praticantes de desmatamento ilegal e queimadas ilegais em Mato Grosso sofrerão “consequências graves” e não sairão impunes.
Mendes se reuniu com o vice-presidente, por videoconferência, na manhã desta quinta-feira (25.06), juntamente com os governadores dos estados abrangidos pela Amazônia. Também estiveram presentes os secretários de Estado Mauro Carvalho (Casa Civil), Mauren Lazzaretti (Meio Ambiente) e Alexandre Bustamante (Segurança Pública).
“Não aposte na ilegalidade, não aposte que não vai dar em nada. Precisamos respeitar a legislação, e todos aqueles que tiverem o direito legal de desmatar, o direito será garantido. Agora, não faça nada ilegal porque as consequências vão vir e serão graves”, alertou.
De acordo com o governador, apesar de a pandemia do coronavírus trazer algumas dificuldades, não irá afetar o ritmo de fiscalização das atividades ambientais.
“Mato Grosso não vai diminuir o ritmo de fiscalização. Estamos soltando equipes em campo. Temos sim algumas dificuldades pelas restrições de deslocamento nesse momento. Mas as nossas equipes, Bombeiros, Sema, Polícia Ambiental, órgãos de fiscalização, junto com o Governo Federal, com o Exército, estarão presentes em todo o estado”, explicou.
O chefe do Executivo Estadual relatou que somente neste ano foram aplicados R$ 550 milhões em multas e já há uma força-tarefa para julgar os autos de infração pendentes.
“Tínhamos um passivo de 14 mil processos de autuação. Vamos julgar esses processos, garantir o direito de defesa, mas vamos mandar para a dívida ativa e inscrever no cadastro de inadimplentes, como SPC e Serasa. Isso vai trazer dissabores que eles [desmatadores] nunca experimentaram no Estado”.
Para o governador, preservar o meio ambiente é imprescindível não só pelo respeito à natureza, mas para a manutenção das boas relações comerciais com os países que compram produtos de Mato Grosso.
“Mato Grosso é um estado que exporta muito. Dependemos da qualidade e da quantidade dos nossos produtos, mas dependemos também da boa relação que temos que ter com os mercados que compram esses produtos do nosso estado. Por isso que essas questões ambientais são tão importantes. Senão, podemos ter grandes dificuldades para exportar esses produtos e, a partir daí, gerar grandes problemas para o Estado de Mato Grosso, o que traria problemas para todo mundo. Não só para os produtores, mas para o comércio, para os empregos e para todos os mato-grossenses”, concluiu.
SUSTENTABILIDADE
MT reduz em 49% desmatamento de floresta nativa em 2023 em relação a 2022 revela dados da Global Forest Watch
MENOR ÍNDICE EM 10 ANOS
JB News
Da Redação
_Dados da plataforma Global Forest Watch demonstram resultado de investimentos do Governo do Estado em prevenção e repressão a crimes ambientais_
Mato Grosso reduziu em 49% o desmatamento de floresta nativa, em 2023, em comparação a 2022, segundo dados da Global Forest Watch, plataforma de monitoramento de florestas desenvolvida pela Universidade de Maryland. A redução no Estado é o menor índice dos últimos 10 anos e superou a registrada no Brasil, que foi de 36% nesse mesmo período.
Ao comparar os dados dos últimos quatro anos, a queda é ainda maior, de 62%, entre 2020 e 2023.
A diminuição é resultado do trabalho preventivo e repressivo desenvolvido pelo Governo de Mato Grosso, que, em 2023, lançou a Operação Amazônia, em uma força-tarefa entre a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), e parceiros, para o combate a crimes ambientais.
A Sema também intensificou a fiscalização e monitoramento, com o uso de tecnologia como drones e acompanhamento via satélite, e ampliou em mais de 60% o número de operações deflagradas contra o desmatamento ilegal em 2023 em relação a 2022.
A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazaretti, ressaltou que, desde 2019, o Governo de Mato Grosso já investiu mais de R$ 240 milhões em ações de prevenção e combate ao desmatamento ilegal e incêndios florestais.
“O Governo destinou R$ 77,4 milhões somente em 2023 para a conservação do meio ambiente e aquisição de novas tecnologias, veículos, insumos e equipamentos de fiscalização”, declarou.
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