AGRONEGÓCIOS
Exportações do agronegócio passam de R$ 88 bilhões até outubro de 2025
As exportações do agronegócio de Minas Gerais somaram R$ 88,5 bilhões no acumulado de janeiro a outubro de 2025, resultado 13% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, segundo dados da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). O desempenho mantém o estado na terceira posição entre os maiores exportadores do agro brasileiro, atrás apenas de Mato Grosso e São Paulo, e responsável por quase 13% da receita nacional.
O avanço da receita ocorreu apesar da redução no volume embarcado, que caiu 6,5%, para 14 milhões de toneladas no período. A combinação entre preços internacionais mais firmes e maior diversificação comercial sustentou o crescimento da receita. Ao todo, 633 produtos agropecuários mineiros chegaram a 175 países.
Somente em outubro, os embarques somaram cerca de R$ 9,7 bilhões, acompanhados de 1,2 milhão de toneladas, o melhor resultado já registrado para o mês na série histórica estadual. A valorização das commodities, aliada à ampliação do acesso a novos mercados, ajudou a manter o fluxo exportador mesmo com oscilações em setores específicos.
Segundo a Secretaria de Agricultura de Minas, houve crescimento consistente nas vendas para Europa, Ásia, América do Sul e Oriente Médio. A assessora técnica Manoela Teixeira aponta que, apesar da queda nas compras de alguns produtos pelos Estados Unidos, o estado conseguiu redirecionar rapidamente cargas para outros destinos, evitando perdas maiores. Ela ressalta ainda a entrada de 15 novos mercados, como Bósnia, Malta, Tonga, Mongólia e Botsuana — a maior diversificação já registrada.
Líder isolado nas exportações de Minas, o café continua sustentando a pauta do estado. Entre janeiro e outubro, o produto gerou R$ 48 bilhões, o que corresponde a pouco mais da metade de toda a receita do agro mineiro. Foram 22 milhões de sacas embarcadas.
Os preços seguem elevados no mercado internacional devido à menor oferta global e ao aumento do consumo em países importadores, o que mantém o produtor mineiro em posição vantajosa.
O complexo soja faturou R$ 15,1 bilhões com o embarque de quase 7 milhões de toneladas. Houve recuo tanto na receita (-13%) quanto no volume (-4%) em comparação ao ano passado, refletindo ajustes de demanda e maior competitividade de outros fornecedores no mercado global.
As vendas externas do setor sucroalcooleiro somaram R$ 9,2 bilhões no período, com 3,9 milhões de toneladas exportadas. A receita caiu 19,8%, e o volume, 10,9%, influenciados principalmente por preços mais baixos no mercado internacional.
Já o setor de carnes — bovina, suína e de frango — alcançou R$ 8,1 bilhões, aumento de 7% frente ao mesmo intervalo de 2024. O volume exportado chegou a 419 mil toneladas, sinalizando recuperação gradual do setor e melhor ritmo nos embarques.
Os produtos florestais (celulose, madeira e papel) totalizaram R$ 4,4 bilhões, queda de 13,8% na receita e leve recuo de 0,8% no volume, que ficou em 1,4 milhão de toneladas.
Fonte: Pensar Agro
AGRONEGÓCIOS
Mapa discute cooperação global para reduzir superpoluentes
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) participou nesta terça-feira (18) de um painel no Super Pollutants Pavilion, espaço dedicado a debates sobre metano e outros poluentes climáticos de vida curta durante a COP30. O auditor fiscal federal agropecuário, Luis Rangel, representou o Mapa em uma conversa com especialistas da Climate and Clean Air Coalition (CCAC), Climate Eats, representantes da Nigéria e de outros países, com foco na cooperação internacional para acelerar a transição rumo a uma pecuária mais sustentável.
Rangel destacou que o Brasil tem lições valiosas a compartilhar e também muito a aprender na relação Sul-Sul, sobretudo devido à diversidade da própria pecuária brasileira. Ele enfatizou que o país reúne diferentes perfis de produtores, desde agricultores familiares até grandes fazendas, com realidades de crédito, desafios ambientais e sistemas produtivos heterogêneos.
Segundo ele, essa diversidade exige soluções múltiplas para tratar questões como manejo de resíduos, fermentação entérica, intensificação sustentável, encurtamento do ciclo produtivo e uso de aditivos alimentares já adotados no país. Rangel apresentou ainda o papel dos instrumentos de crédito, que vão desde o microcrédito para o pequeno produtor, passando pelo Pronaf e Pronamp, até linhas maiores para médios e grandes produtores.
O auditor fiscal federal agropecuário lembrou que 98% dos municípios brasileiros têm atividade pecuária, o que reforça a importância de fortalecer métricas e aprimorar dados de emissões. Para ele, avançar do tier 2 para o tier 3 será decisivo para melhorar a precisão nos inventários e orientar políticas públicas mais eficientes.
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