Mulher
Em Águas Lindas de Goiás, Márcia Lopes inaugura Centro de Referência da Mulher Brasileira
A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, participou, nesta terça-feira (21), da cerimônia de inauguração do Centro de Referência da Mulher Brasileira (CRMB), em Águas Lindas de Goiás (GO). O espaço oferece acolhimento humanizado às mulheres em situação de violência, com acompanhamento psicossocial, orientação e encaminhamentos jurídicos.
“Nós queremos que aqui seja um local de acolhimento, de orientação, de encaminhamento e de articulação, e que vocês utilizem este espaço e os demais da cidade para, de fato, colocar as mulheres como protagonistas de suas vidas”, afirmou a ministra.
O CRMB de Águas Lindas de Goiás conta com salas de atendimento psicossocial, brinquedoteca com fraldário, recepção, copa, depósito, salas administrativas e espaços de convivência interno e externo com paisagismo, além de estacionamento.
Com investimento federal de R$ 830 mil e contrapartida municipal de cerca de R$ 240 mil, a unidade integra um dos eixos de atuação do Programa Mulher, Viver sem Violência, coordenado pelo Ministério das Mulheres.
Fortalecimento do acolhimento das mulheres
O novo centro tem como foco o acolhimento humanizado e o atendimento especializado a mulheres em situação de violência de gênero. O espaço oferecerá suporte psicológico, social e jurídico, com atendimento realizado por uma equipe multidisciplinar.
Com a inauguração do equipamento público, o estado de Goiás passa a contar com quatro Centros de Referência da Mulher Brasileira: Águas Lindas de Goiás, Jataí, Santo Antônio do Descoberto e Cidade Ocidental.
Para garantir transparência e possibilitar o acompanhamento da execução das obras, o Ministério das Mulheres disponibiliza o Painel de Monitoramento, que reúne dados sobre cada unidade, incluindo localização, valores investidos e a previsão das próximas etapas.
Programa Mulher Viver sem Violência
O Programa Mulher Viver sem Violência foi criado em 2013, pelo governo da presidente Dilma Rousseff, e retomado em 8 de março de 2023, pelo governo do presidente Lula, por meio da publicação do Decreto nº 11.431/2023, passando a integrar a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.
A iniciativa federal amplia os serviços públicos existentes destinados às mulheres em situação de violência, por meio da articulação dos atendimentos especializados no âmbito da saúde, da segurança pública, da justiça, da rede socioassistencial e da promoção da autonomia econômica, sob a coordenação do Ministério das Mulheres.
Fonte: Ministério das Mulheres
Mulher
Projeto Brasil-Alemanha posiciona mulheres quilombolas e catadoras no centro da transição ecológica na Amazônia
Mulheres são centrais para a transformação ecológica e justa na Amazônia. Essa é a tônica do projeto de Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, que tem mulheres quilombolas e catadoras de materiais recicláveis da região como foco. O objetivo é fortalecer as capacidades desse grupo para a participação social, política e econômica nas agendas sobre clima e meio ambiente na região, reduzindo a situação de vulnerabilidade à violência e às múltiplas formas de discriminação.
O projeto tem sido desenvolvido em Belém do Pará, coração da Amazônia, nos territórios do Marajó e na Região Metropolitana de Belém. Nomeado “Mulheres como Agentes-Chave para uma Transformação Ecológica e Socialmente Justa na Amazônia”, a iniciativa é implementada pelo Ministério das Mulheres e pela Agência Alemã de Cooperação (GIZ), com recursos do Ministério Federal da Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha.
Início produtivo
Neste mês de outubro, o projeto realizou oficinas de planejamento com mulheres quilombolas de diferentes comunidades localizadas na Ilha de Marajó, que integram a Malungu (Coordenação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará), e de autocuidado com 35 mulheres catadoras de diferentes cooperativas da Região Metropolitana de Belém. O tema de enfrentamento à violência e trabalho de cuidado guiou as atividades.
Nery Araújo, coordenadora de atendimento do Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher, participou das atividades e avaliou o momento como produtivo para os objetivos do projeto. “Muito proveitoso, estivemos desenvolvendo metodologias para avançar nas questões e na identificação dos pontos importantes para essas mulheres”, disse Nery, que atua na Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência do Ministério das Mulheres (Senev/MMulheres).
Ana Taila, que é quilombola da comunidade Balieiro, no município de Bagre, na Ilha do Marajó, contou que a expectativa é que o projeto consiga levar até as mulheres políticas que normalmente não chegam a seus territórios. “Muitas vezes as nossas mulheres são esquecidas, as políticas não chegam até nós. Temos uma grande esperança de que ele venha nos trazer muitas oportunidades e nos fortalecer para buscar o nosso espaço e para conseguir esse espaço dentro da sociedade”, contou.
Claudinete de Assunção, da comunidade quilombola de Rosário, no município de Salvaterra, na Ilha do Marajó, vê no projeto a possibilidade de levar mais segurança para mulheres no território. “Envolver, capacitar e ter uma participação política ainda maior, fortalecer as nossas mulheres, as nossas comunidades e, acima de tudo, a nossa Vila do Marajó”, acrescentou Claudinete.
Até 2027, foram mapeadas uma série de oportunidades de atuação em âmbito local, nacional e internacional, como na COP30 (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), que acontece em Belém do Pará, em novembro de 2025, para garantir às catadoras e quilombolas espaços para a participação política, oportunidades de conquistar autonomia econômica e ações de prevenção à violência.
Apoio às mulheres catadoras
Também faz parte da parceria entre o Ministério das Mulheres e a GIZ, com o Sebrae, o apoio ao EcoCírio, por meio do Programa Pró-Catadoras e Pró-Catadores de Reciclagem Popular. Durante o Círio de Nazaré de 2025, a iniciativa envolveu 10 cooperativas e cerca de 200 pessoas catadoras de resíduos, estimulando o protagonismo das mulheres que desempenham essa função.
Além disso, a pasta coordena o Fórum Nacional de Mulheres Catadoras de Materiais Recicláveis, que reúne gestoras de cooperativas e movimentos de base em discussões sobre políticas públicas, condições de trabalho e reconhecimento profissional para a categoria.
>> Leia também: Elas reciclam o Círio: fé, força e sustentabilidade nas ruas de Belém.
Fonte: Ministério das Mulheres
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