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Demilson Nogueira critica obras paralisadas e a ineficiência das notificações em Cuiabá

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Por Alisson Gonçalves

O vereador de Cuiabá, Demilson Nogueira, expressou sua preocupação com a paralisação das obras do BRT na cidade, ressaltando os impactos negativos que essa situação tem causado para o comércio, o emprego e o desenvolvimento da cidade.

Segundo ele, a inatividade das obras tem atrapalhado a rotina da população e dificultado o progresso da cidade.

Ele alertou para o risco de a avenida do ICPA e a avenida da Prainha se tornarem novas “avenidas da FEB”, uma referência à paralisada obra do VLT, que ainda persiste como um exemplo de ineficiência.

Para o vereador, é essencial que as autoridades ajam de forma eficiente para evitar que isso aconteça, e que o governo estadual, responsável pela execução das obras, tome medidas concretas para retomar os trabalhos.

Durante sua fala, Nogueira criticou a constante notificação de mais de 50 vezes sobre os atrasos sem que houvesse resultados efetivos.

Ele enfatizou que as notificações, por si só, não têm surtido efeito e que é necessário agir com mais eficácia para garantir a continuidade das obras.

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O vereador afirmou que a população de Cuiabá já sofre com as consequências dessas obras paralisadas há mais de uma década, tanto com o VLT quanto com o BRT, e defendeu que o novo projeto do BRT não pode se transformar em outro fracasso semelhante ao do VLT.

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Sancionada lei que declara Grupo Flor Ribeirinha Patrimônio Cultural Imaterial de Cuiabá

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O prefeito Abilio Brunini sancionou nesta quarta-feira, 28 de janeiro, (11) um projeto aprovado pela Câmara Municipal de Cuiabá que declara o Grupo Flor Ribeirinha Patrimônio Cultural Imaterial de Cuiabá. Agora, a nova lei nº 7.217 de 28 de janeiro de 2025, de autoria do vereador Eduardo Magalhães (Republicanos), será publicada na Gazeta Municipal, para começar a produzir efeitos.
Criado há 30 anos, o grupo de Siriri nasceu na Comunidade São Gonçalo Beira Rio, localizada no distrito do Coxipó da Ponte às margens do Rio Cuiabá. O grupo, que integra a Associação Cultural Flor Ribeirinha, tem como principal objetivo preservar as tradições culturais e incentivar a sua continuidade através da formação de uma nova geração de artistas populares.
O vereador fez questão de fazer uma breve explanação sobre o legado do Flor-Ribeirinha, sua visibilidade na mídia, seu reconhecimento como símbolo da cultura cuiabana e mato-grossense e o seu destaque na divulgação da cultura regional, tanto em apresentações no Brasil e quanto no exterior. Disse ainda que Associação Cultural Flor Ribeirinha trabalha na manutenção e divulgação da cultura popular, especialmente do Siriri e do Cururu.
“Essa associação produz ações impactantes: entre os destaques estão suas oficinas artísticas, o projeto Semente Ribeirinha com várias atividades artísticas para crianças e ainda o projeto Flor da Idade voltado para adultos. A lei veio para assegurar ao Grupo Flor Ribeirinha, seus valores históricos, culturais e sociais”, contextualizou Eduardo Magalhães ao comemorar a aprovação da medida.
A fundadora do grupo, Dona Domingas disse que a criação da lei, fica para a história do grupo, de Cuiabá e de Mato Grosso.
“O pastor Eduardo Magalhães foi o primeiro vereador que teve essa iniciativa, que para nós é abençoada. Agradecemos a todos os outros vereadores e ao prefeito que votaram para que o Flor-Ribeirinha fosse reconhecido com essa lei. Só temos que agradecer a Deus.  A família Flor-Ribeirinha e a comunidade de São Gonçalo Beira Rio ficaram muito emocionados com o reconhecimento”, declarou dona Domingas.
O diretor artístico e neto de dona Domingas, Avinner Augusto, acrescentou que a tradição é a alma de um povo e que o vereador está de parabéns em preservar as raízes da cultura popular, valorizando suas características
 “Essa lei representa um ato de amor por Cuiabá. O Flor Ribeirinha, para além da dança, para além da música, para além dos gestos, representa a alma do povo Cuiabano e trouxe para o povo da terra o orgulho do pertencimento, nosso muito obrigado ao vereador Eduardo Magalhães pelo reconhecimento”, concluiu Avinner.
O Flor-Ribeirinha participou de várias competições internacionais e já conquistou títulos na Turquia (2017), Polônia (2021) e na Bulgária (2022). Em 2023, venceu o “Cheonan World Dance Festival” na Coréia do Sul, considerado o segundo maior evento de dança folclórica do mundo, tornando-se o primeiro grupo brasileiro a ganhar a competição. O Grupo apresentou espetáculos que ressaltaram a cultura popular brasileira, em especial o Siriri e o Boi Bumbá. Em 2018 o grupo saiu em turnê pela Europa, apresentando o espetáculo “Dançando o Brasil” para mais de 500 mil expectadores. Suas apresentações já passaram pela Itália, França, Peru e Paraguai.
BEM IMATERIAL
No projeto, o parlamentar ainda explicou sobre o que é um bem imaterial: é um bem cultural que não pode ser tocado, ou seja, que não pode ser percebido através do tato e não possui matéria, podendo ser citados como exemplos, práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes e modos de fazer celebrações formas de expressão cênicas, atividades musicais ou lúdicas em lugares como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas. Vale destacar que o instrumento de Tombamento de Bens Imateriais é relativamente novo, foi instituído por Gilberto Gil quando Ministro da Cultura, e veio preencher uma lacuna importante no que se refere à preservação de bens culturais. O instrumento já foi usado com sucesso no tombamento de várias outras manifestações da cultura cuiabana e brasileira.
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