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Corrente de comércio atinge US$ 58,76 bi até a primeira semana de fevereiro

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Até a primeira semana de fevereiro de 2025, as exportações brasileiras totalizam US$ 30,646 bilhões e as importações, US$ 28,122 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,524 bilhões e corrente de comércio de US$ 58,768 bilhões. Isso é o que mostram os dados da balança comercial divulgada nesta segunda-feira (10/02) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Balança Comercial Preliminar Parcial do Mês | 1º Semana de Fevereiro/2025

Somente na primeira semana de fevereiro, a balança comercial registrou superávit de US$ 360 milhões e corrente de comércio de US$ 10,573 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 5,466 bilhões e importações de US$ 5,107 bilhões.

A média diária de exportação até a primeira semana de fevereiro foi de US$ 1 bilhão, 11% menor que a média de fevereiro do ano passado, quando era registrado US$ 1,2 bilhão. Em relação às importações, houve crescimento de 6,5% na comparação entre as médias até a 1ª semana de fevereiro de 2025 (US$ 1.021,3 milhões) com a do mês de fevereiro de 2024 (US$ 958,84 milhões).

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Assim, a média diária da corrente de comércio totalizou, até a 1ª semana de fevereiro, US$ 2,1 bilhões e o saldo foi de US$ 71,91 milhões. Na comparação com fevereiro de 2024, houve queda de 3,3% na corrente de comércio.

Exportações e Importações por Setor e Produtos

O desempenho dos setores pela média diária, na comparação do acumulado até a primeira semana de fevereiro de 2025 e fevereiro de 2024, mostra crescimento de US$ 92,64 milhões (13,9%) em produtos da Indústria de Transformação e quedas de US$ 79,5 milhões (31,3%) em Agropecuária e redução de US$ 152,53 milhões (50,1%) em Indústria Extrativa

Por outro lado, na comparação do acumulado até a 1ª semana do mês de fevereiro de 2025 e fevereiro de 2024, o desempenho dos setores importadores, pela média diária, foi de crescimento de US$ 2,54 milhões (11,9%) em Agropecuária, aumento de US$ 66,47 milhões (7,6%) em produtos da Indústria de Transformação e queda de US$ 4,16 milhões (6,7%) em Indústria Extrativa.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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AGRONEGÓCIOS

Suspensão de crédito no Plano Safra impacta pequenos produtores

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A suspensão dos financiamentos com juros equalizados no Plano Safra 2024/2025, anunciada pelo governo federal no final de fevereiro, trouxe incertezas para o setor agropecuário, especialmente para pequenos produtores. Embora a Medida Provisória 1.289 tenha liberado um crédito emergencial de R$ 4,18 bilhões para minimizar os impactos da medida, especialistas apontam que a restrição ao crédito rural ainda pode comprometer o planejamento e a produção de muitas propriedades.

Na prática, o governo manteve apenas as linhas de custeio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), permitindo que agricultores familiares continuem financiando insumos básicos como sementes, adubos e defensivos agrícolas. No entanto, linhas essenciais para a modernização das propriedades e aquisição de maquinário agrícola estão temporariamente indisponíveis, o que pode dificultar a ampliação da produção e a competitividade desses produtores no mercado.

Além disso, o aumento da taxa Selic, que atingiu 13,25% ao ano em janeiro, encareceu o crédito, tornando o acesso ao financiamento mais oneroso para quem busca recursos fora das linhas subsidiadas. Isso afeta diretamente pequenos produtores que dependem desses financiamentos para manter e expandir suas atividades.

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Consultores financeiros do setor agropecuário alertam que, mesmo com a liberação emergencial de recursos, a incerteza gerada pela suspensão dos financiamentos pode gerar um efeito cascata no campo. Com menos investimentos na compra de equipamentos e melhoria da infraestrutura, a produtividade pode ser impactada nos próximos ciclos agrícolas.

Outro ponto de atenção é a dependência dos pequenos produtores em relação ao crédito rural subsidiado. Muitos desses agricultores não possuem reservas financeiras suficientes para lidar com aumentos no custo de produção, o que pode resultar em endividamento e dificuldades no cumprimento de compromissos financeiros.

Diante desse cenário, especialistas recomendam que pequenos produtores busquem alternativas para garantir a sustentabilidade de seus negócios. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) destaca a importância de avaliar cuidadosamente a real necessidade de crédito, evitando endividamento desnecessário. Além disso, a instituição oferece programas de capacitação para ajudar os agricultores a planejar melhor seus investimentos e melhorar a gestão financeira das propriedades.

Enquanto o Congresso Nacional não aprova o Orçamento de 2025, que deve viabilizar a retomada dos financiamentos equalizados, a recomendação é que os produtores rurais analisem todas as opções disponíveis e busquem apoio técnico para minimizar os impactos da atual restrição de crédito.

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Fonte: Pensar Agro

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