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Cid depõe ao STF e corre risco de perder acordo de delação por supostas omissões

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Por Alisson Gonçalves

Nesta quinta-feira,21, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), será ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O depoimento ocorre em meio a acusações de omissões em seu acordo de delação premiada, que envolve investigações sobre planos golpistas articulados por aliados de Bolsonaro.

A audiência, marcada para as 14h, será decisiva para determinar se o militar mantém os benefícios obtidos no acordo ou se estes serão anulados.

Moraes sinalizou contradições entre os depoimentos de Cid e as provas coletadas pela Polícia Federal (PF). Em relatório enviado ao STF, a PF aponta que o tenente-coronel tem descumprido os termos da delação, dificultando as apurações.

Entre as descobertas recentes estão arquivos do celular de Cid que contribuíram para a prisão de cinco suspeitos de planejar a execução do presidente Lula (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do próprio Moraes.

No entanto, a defesa de Cid alega que não há razões para a anulação do acordo.

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Segundo o advogado Cezar Bittencourt, o militar “tem colaborado com a Justiça” e cumprido suas obrigações.

Ele também nega qualquer envolvimento direto de Cid em planos golpistas.

Mauro Cid tornou-se figura-chave em várias investigações contra Bolsonaro, incluindo as relacionadas à tentativa de golpe em 2022, fraudes no registro de vacinação contra a Covid-19 e o caso das joias sauditas.

Em sua delação, Cid revelou que aliados do ex-presidente monitoraram os passos de Moraes em 2022 e planejavam prendê-lo caso Bolsonaro decidisse impedir a posse de Lula.

Ele também confirmou reuniões entre Bolsonaro e chefes militares sobre estratégias jurídicas para um golpe.

Entretanto, essa colaboração vem sendo questionada.

Em março, áudios vazados indicaram que Cid teria afirmado estar “obrigado” a corroborar narrativas da PF, o que levou à sua prisão temporária por obstrução de Justiça.

Ele foi solto em maio após Moraes validar a legalidade do acordo, mas sob restrições, como uso de tornozeleira eletrônica.

Agora, o ministro busca esclarecimentos sobre possíveis omissões do militar.

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Caso a delação seja anulada, as provas e depoimentos prestados seguirão válidos, mas Cid perderia os benefícios previstos, como redução de pena.

As tensões aumentaram com as prisões desta semana, que incluíram o general da reserva Mario Fernandes e outros militares.

As investigações apontam que eles teriam discutido planos golpistas na casa do ex-ministro Braga Netto

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Luto

Morre jornalista esportivo Léo batista aos 92 anos vítima de tumor no Pâncreas

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Por Nayara Cristina

A  Televisão brasileira  lamentou que perdeu neste domingo  19.01, o jornalista Leo Batista aos 92 anos de idade.

O comentarista foi diagnosticado com um tumor no pâncreas. Ele estava internado desde o ultimo dia 06 de janeiro deste ano, devido a um quadro de desidratação e dores abdominais.

 

Leo Batista foi internado no em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI),  do Hospital Rios D’Or no Rio de Janeiro. Apesar do tratamento ele não resistiu e veio a óbito neste domingo.

Ainda não foi divulgado sobre o sepultamento, e velório do jornalista.

 

Nascido em 22 de junho de 1932, Joao Baptista  Bellinaso  era filho de imigrantes, e começou sai carreira ainda jovem, aos 15 anos. Onde foi convidado por um primo a fazer um teste de locução para um serviço de alto-falante de sua cidade natal em Cordeirópolis no interior de São Paulo.  Desde então ele se tornou oficialmente locutor e passou a levar as noticias diárias aos moradores de sua cidade.

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Em seguida o já reconhecido Léo Batista se consolidou como jornalista esportivo. Em seguida foi contr5atado pela Rádio Difusora de Piracicaba como setorista. Na ocasião o time atuava na Primeira divisão do Paulistão.

Em 1950 Léo Batista deu suas caras na televisão em entrevista ao Jornal Extra. Em 1952 mudou-se par ao Rio de Janeiro onde foi contratado como locutor e redator do programa Ö Globo no Ar”, comandado por Raul Brunini na Rádio Globo.

Em 1953 Léo narrou o jogo de carreira de Mané Garrincha no Botafogo.

Em 1954 o apresentador foi o primeiro a narrar a morte do presidente Getúlio Vargas.

Em 1955, ele se tornou ancora do telejornal Pirelli na extinta TV Rio, e permaneceu no cargo por cerca de 13 anos.

Em 1970 Leo foi trabalhar na Globo em uma abertura da Copa do Mundo =, quando naquele ano o Brasil conquistou o tricampeonato com o saudoso Rei Pelé.

Leo Batista também substituiu Cid Moreira em uma das edições do Jornal Nacional. Onde chegou também a apresentar edições aos sábados no Jornal Hoje, em 1971.

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O apresentador também foi pioneiro na apresentação do Esporte Espetacular em 1973, e em meados de 1978 narrou gols na rodada do Fantástico. Mas o seu coração batia mais forte pelos programas esportivos.

 

Léo batista teve inclusive um serie na Globo play denominada “A  voz marcante” contada em quatro episódios sobre feitos do jornalista.

 

Léo Batista foi casado por 60 anos com Leyla Chavantes Belinaso, e era viúvo desde 2022. Quando a esposa morreu afogada na piscina de sua residência no Rio de Janeiro.

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