EDUCAÇÃO
Seduc reúne diretores de escolas de Cuiabá e VG para monitorar volta às aulas

Secretário reforçou aos gestores os recursos que podem ser solicitados para deixar unidades prontas para receber os estudantes com segurança
Andréia Fontes | Seduc-MT
O retorno das aulas na modalidade híbrida na rede estadual de ensino, previsto para o dia 3 de agosto, foi um dos principais assuntos debatidos entre o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, os secretários adjuntos e os diretores das 68 escolas estaduais de Cuiabá e as 44 de Várzea Grande.
A edição especial da Prosa da Educação foi realizada na Escola Estadual Liceu Cuiabano e, para garantir o distanciamento, as escolas foram divididas em dois grupos, com reuniões pela manhã e à tarde.
Nesta quinta-feira (24.06), o encontro foi com os diretores das escolas estaduais de Várzea Grande, na Escola José Leite de Moraes, no bairro Cristo Rei.
Diretor Regional de Educação de Cuiabá, Ezemar Mourão da Silva afirma que em agosto todas as escolas da Capital estarão prontas para receber os alunos com segurança. Algumas unidades ainda têm alguns ajustes para serem feitos. O secretário Alan Porto garantiu que será liberada verba adicional em todos os casos que necessitarem.
Sizernandes Freire de Oliveira, Diretora da Escola Estadual Dom José do Despraiado, afirmou que na unidade falta apenas a limpeza dos ares-condicionados e das caixas d’água para cumprir todas as determinações de biossegurança. Como relatou que não tem recurso para esta ação, recebeu orientação da Seduc para solicitar recurso adicional que será liberado.
Diretor da Escola Estadual Liceu Cuiabano, Thiago Bladrighi ressalta que neste momento de pandemia, estão todos aprendendo dia após dia, já que tudo é novidade. “Mas na hora em que retomarmos no sistema híbrido a escola estará pronta para receber com segurança nossos profissionais, alunos e a comunidade em geral”.
O secretário Alan Porto destacou que a vacinação dos profissionais de educação está avançando após o governo garantir 20% de todas as doses que chegam para este público.
“Próximo passo é retomar aulas na atividade híbrida, após o recesso escolar. Estamos conversando com todos os diretores, tirando todas as dúvidas sobre o protocolo de biossegurança, o plano de contingência, o preparo das escolas. Os diretores têm feito a parte deles, a aquisição dos itens necessários e preparando as escolas para receber nossos alunos com segurança” enfatizou Alan Porto.
Mais recursos para escolas
Durante a Prosa na Educação, foi reforçado aos diretores que todos podem solicitar, duas vezes ao ano, o recurso descentralizado que era de R$ 33 mil e neste mês passou para R$ 100 mil. Estes recursos podem ser utilizados em pequenas intervenções, como nas chamadas áreas úmidas – banheiros e cozinhas.
Além disso, o governo do Estado também aumentou este mês o repasse direto para as escolas, por meio do Plano de Desenvolvimento Escolar (PDE). O reajuste foi de 47% e, além disso, será repassado mais R$ 18 por aluno. Este recurso é destinado à manutenção da escola, como compra de materiais de limpeza, pagamentos de contas de luz, água e telefone, entre outros.
“Sei de todos os desafios enfrentado. Nunca trabalhamos tanto para planejar aulas, dar aulas online, fazer reunião com professores. Mas com estes desafios veio a experiência e agora é dar um grande passo para recuperar a aprendizagem de nossos estudantes”, finalizou o secretário.

EDUCAÇÃO
Brasil firma acordo com Ruanda na área educacional

Brasil e Ruanda firmaram acordo na área de educação durante a 2ª Cúpula da Coalizão para Alimentação Escolar, realizada em Fortaleza (CE), na segunda quinzena de setembro. O ministro da Educação, Camilo Santana, assinou o documento em nome do Governo do Brasil, em conjunto com a ministra ruandesa, Claudete Irere. O acordo possibilitará que estudantes do país africano participem de programas de intercâmbio brasileiros — a exemplo do Programa de Estudante-Convênio (PEC) — e vice-versa.
O acordo reflete o aprofundamento dos laços diplomáticos entre os países, impulsionados pela recente abertura da Embaixada do Brasil em Kigali, capital de Ruanda, e da Embaixada de Ruanda em Brasília. O avanço também incide sobre o reconhecimento de Kigali como polo tecnológico e profissional emergente, ponto que chamou a atenção do Brasil.
“A assinatura do Acordo representa um passo significativo para aprofundar a cooperação entre os países, abrindo portas para um intercâmbio de conhecimento e experiências que beneficiarão ambos os países”, destacou o ministro Camilo Santana.
Além da temática da mobilidade estudantil, Brasil e Ruanda também identificaram convergências estratégicas na área da alimentação escolar, discutidas durante a Cúpula em Fortaleza, com destaque para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Uma das maiores políticas do tipo do mundo, atualmente o Pnae garante refeições diárias a quase 40 milhões de estudantes em 150 mil escolas, somando 50 milhões de refeições por dia, em um investimento anual de R$ 5,5 bilhões. O programa tem sido objeto de interesse de Ruanda, que, no ano passado, enviou delegação ao Brasil para conhecer de perto seu funcionamento.
Programa de Estudantes-Convênio – Criado em 1965, o PEC completa 60 anos em 2025 e é um dos mais antigos e importantes instrumentos de política externa e de apoio à internacionalização das instituições de ensino brasileiras. Sem pretender exclusividade, a iniciativa facilita o acesso das instituições participantes a candidatos estrangeiros ao oferecer a rede de postos do Ministério das Relações Exteriores (MRE) como ponto de divulgação, contato e coleta da documentação dos estudantes interessados. A Portaria Interministerial nº 7/2024, publicada em julho deste ano, modernizou o programa a fim de atrair mais estudantes estrangeiros para o Brasil.
Mais de 10 mil estudantes já participaram do PEC-G (modalidade de graduação), ao qual já aderiram mais de 100 instituições de educação superior do país. Entre os ex-alunos de maior notoriedade, está o atual presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, que estudou Administração na Fundação Getúlio Vargas (FGV) nos anos 1980.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Assessoria Internacional
Fonte: Ministério da Educação
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