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Casa da Ciência discute gestão hídrica e extremos climáticos na COP30

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Na manhã desta quinta-feira (20), a Casa da Ciência, instalada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) no Museu Paraense Emílio Goeldi, foi palco de debates urgentes sobre água, clima e adaptação. A programação incluiu uma palestra magna e uma mesa-redonda com especialistas nacionais, reforçando o papel da ciência no enfrentamento dos desafios hídricos do Brasil.

A abertura do ciclo de atividades contou com a palestra magna “Emergência Climática, Segurança Hídrica e Gestão Adaptativa”, ministrada por Suzana Montenegro, diretora-presidente da Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) e professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que também moderou a mesa intitulada “Extremos Climáticos e Impactos nos Recursos Hídricos no Brasil”.

Durante a palestra magna, Suzana Montenegro falou sobre a necessidade de aliar a sociedade, a pesquisa científica e o governo. “Nós precisamos conectar saberes e áreas diferentes para conseguirmos alcançar a segurança hídrica e salvar nosso planeta da crise climática”.

O debate contou com a participação dos professores Eduardo Mario Mendiondo, da Universidade de São Paulo (USP), e Ronaldo Mendes, da Universidade Federal do Pará (UFPA); do presidente da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Eduardo Sávio Martins; e do pesquisador do Instituto Tecnológico Vale (ITV), Paulo Pontes.

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Os especialistas exploraram como os eventos climáticos extremos — como secas intensas e chuvas torrenciais — afetam a disponibilidade de água no país, especialmente em regiões vulneráveis. Discutiram ainda estratégias para tornar a gestão hídrica mais resiliente e adaptativa diante das pressões climáticas crescentes.

Casa da Ciência

A Casa da Ciência do MCTI, no Museu Paraense Emílio Goeldi, é um espaço de divulgação científica, com foco em soluções climáticas e sustentabilidade, além de ser um ponto de encontro de pesquisadores, gestores públicos, estudantes e sociedade. Até o dia 21, ela será a sede simbólica do ministério e terá exposições, rodas de conversa, oficinas, lançamentos e atividades interativas voltadas ao público geral. Veja a programação completa.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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Os impactos das mudanças climáticas na saúde física e mental são temas de debate na tarde desta quinta, na Casa da Ciência

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A relação entre clima, saúde e bem-estar guiou a programação da tarde desta quinta-feira (20), na Casa da Ciência, espaço do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) no Museu Paraense Emílio Goeldi. Pesquisadores, docentes e representantes do Ministério da Saúde se reuniram para discutir como os efeitos das mudanças climáticas repercutem na saúde física e emocional da população.

A abertura das atividades contou com a palestra magna “Mudanças Climáticas e Saúde Mental”, ministrada por Flávio Pereira Kapczinski, professor titular do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Durante a apresentação, o pesquisador abordou conexões entre impactos climáticos, vulnerabilidades sociais e efeitos psicológicos que emergem em cenários de instabilidade ambiental.

“As discussões sobre saúde e clima realizadas aqui ajudam a construir soluções que podem ser adotadas por nações inteiras. Quando a ciência ocupa esse espaço, abrimos caminho para respostas mais eficazes à crise climática e seus impactos sobre a saúde mental,” destacou Kapczinski.

Em seguida, ocorreu a mesa-redonda “Mudanças Climáticas e Saúde”, moderada por Célia Regina da Silva Garcia, professora da Universidade de São Paulo (USP). O debate reuniu os professores da Universidade de São Paulo (USP), Bruno Caramelli e Irene Soares; e as representantes do Ministério da Saúde, Lívia Casseb, Cintya Souza, Giselle Maria Rachid Viana e Tânia do Socorro Souza Chaves. 

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Ao longo da conversa, os participantes discutiram como o aumento de eventos extremos, como ondas de calor, enchentes e longos períodos de seca, influencia diretamente indicadores de saúde pública, especialmente em regiões com menor infraestrutura. Foram tratados temas como riscos cardiorrespiratórios, doenças sensíveis ao clima, impactos sobre populações vulneráveis e a necessidade de integração entre vigilância climática e políticas de cuidado.

A professora Célia Regina Garcia, da Universidade de São Paulo (USP), chamou atenção para a dimensão global do problema e para a urgência de respostas coordenadas. “Quando discutimos mudanças climáticas, precisamos lembrar que elas agravam diretamente problemas de grande impacto global, como as doenças cardiovasculares e infecciosas. Hoje, essas áreas respondem por cerca de dois terços das mortes anuais no mundo. A resistência antimicrobiana, por exemplo, já causa 700 mil mortes por ano e pode chegar a 10 milhões até 2050, segundo a OMS”, afirmou. “Esses números mostram porque é urgente fortalecer pesquisas, ampliar o compartilhamento rápido de informações e orientar políticas públicas capazes de responder a ameaças que se espalham em um mundo cada vez mais interconectado,” finaliza. 

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Casa da Ciência

A Casa da Ciência do MCTI, no Museu Paraense Emílio Goeldi, é um espaço de divulgação científica, com foco em soluções climáticas e sustentabilidade, além de ser um ponto de encontro de pesquisadores, gestores públicos, estudantes e sociedade. Até o dia 21, ela será a sede simbólica do ministério e terá exposições, rodas de conversa, oficinas, lançamentos e atividades interativas voltadas ao público geral. Veja a programação completa.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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