Nacional
Seminário internacional debate experiências de participação social em quatro países da América Latina
Foi aberto nesta quarta-feira (29), em Brasília, o Seminário Internacional “Democracia, Território e Participação Social”, no auditório da Finatec, no campus da Universidade de Brasília.
O evento, que segue até amanhã (30), reúne gestores públicos, especialistas e lideranças sociais do Brasil e da América Latina para discutir caminhos de integração, participação popular e fortalecimento da democracia nos territórios.
O seminário é uma realização conjunta da Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério da Saúde (MS), Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Escola Nacional Paulo Freire e Fundação Rosa Luxemburgo.
Democracia participativa – Representando a SGPR na abertura, o secretário nacional de Participação Social, Renato Simões, destacou o trabalho que vem sendo feito pelo governo federal para “enraizar” a participação social nos territórios.
De acordo com o secretário, a pesquisa traz experiências de outros países para contribuir nesse processo, que visa “fortalecer a democracia participativa no Brasil”, que sofreu um processo de desconstrução em governos anteriores.
Educação política – “A educação popular é uma forma de educação política”, afirmou o escritor e teólogo Frei Betto, com longa trajetória nos movimentos sociais brasileiros, e integrante da mesa abertura do evento. Este processo, de acordo com ele, “busca democratizar o conhecimento e empoderar sujeitos historicamente marginalizados para que se tornem protagonistas da transformação social”.
Para Frei Betto, as políticas públicas só se tornam públicas quando são apropriadas pela população. “A educação popular promove espaços de formação e reflexão coletiva que permite às pessoas reconhecerem seus direitos e se organizarem para intervir”, explicou.
Pesquisa – O seminário apresenta os resultados da pesquisa “Políticas públicas, trabalho sociocomunitário e educação popular na América Latina, realizada no Brasil, Argentina, México e Venezuela entre 2023 e 2024, coordenada pela Escola Paulo Freire e pela Fundação Rosa de Luxemburgo.
O objetivo foi reunir um conjunto de experiências concretas de políticas públicas em territórios, nas quais a participação social está presente em sua formulação, execução e avaliação.
Encerramento – O encerramento do seminário internacional, nesta quinta-feira (30), conta com a previsão de participação dos ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Guilherme Boulos, da Saúde, Alexandre Padilha, do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias.
Fonte: Secretaria-Geral
Nacional
No Rio de Janeiro, Lewandowski anuncia criação de escritório emergencial de combate ao crime organizado
Rio de Janeiro, 29/10/2025 – O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, comunicou a criação de um escritório emergencial de combate ao crime organizado no estado do Rio de Janeiro. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (29), no Palácio da Guanabara, após reunião com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e demais autoridades do governo fluminense.
De acordo com Lewandowski, o escritório emergencial facilitará o diálogo entre a União e o governo estadual desfazendo amarras burocráticas, além de unir os esforços das forças federais e estaduais de segurança pública para que a crise no Rio de Janeiro seja rapidamente superada. “Esse será um embrião do que queremos implementar nos estados com a PEC da Segurança Pública para enfrentar o flagelo que é a criminalidade organizada”, disse.
Dentro da estrutura emergencial criada, também atuarão o Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (CIFRA), com foco na descapitalização das organizações criminosas, mediante inteligência financeira, recuperação de ativos e assessoramento especializado em investigações de lavagem de dinheiro, e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO, uma estrutura de cooperação criada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em parceria com órgãos estaduais e federais de segurança.
Segundo o ministro, o Governo Federal se colocou à disposição para apoiar a população do Rio de Janeiro neste momento de crise. “Nós vivemos em federalismo cooperativo. O problema de uma unidade federal é um problema de todos os estados membros”, afirmou.
Ricardo Lewandowski ainda ressaltou que colocou à disposição do Governo do estado do Rio de Janeiro as vagas necessárias para a transferência de lideranças de facções para presídios federais, aumento no efetivo da Força Nacional de Segurança Pública, de peritos criminais, a utilização de banco de dados de DNA, balística, entre outros. O ministro destacou ainda que a Polícia Federal vai intensificar as atividades de inteligência para a asfixia financeira do crime organizado.
Até o fim do ano, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) aumentará o efetivo no Rio de Janeiro em 50%, o que resulta em um total de 350 policiais a mais atuando no estado.
O governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou que, durante o diálogo, as ofertas do Governo Federal foram prontamente aceitas. De acordo com Castro, as forças federais e estaduais terão ações 100% integradas. “Dentro das competências de cada órgão, vamos atuar para fazer uma segurança pública voltada ao cidadão, que é o grande motivo da atuação estatal”, afirmou.
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