AGRONEGÓCIOS

Em reunião com ministro da Agricultura, Acrismat pede reconhecimento de estado de emergência na suinocultura de MT

Publicados

em

 

Medida possibilita a concessão de benefícios e incentivos aos produtores, na tentativa de atenuar a crise enfrentada pelo setor

Diretores da Associação de Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) se reuniram na tarde desta quarta-feira (13.04) com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, para solicitar o reconhecimento do estado de emergência na suinocultura mato-grossense. De acordo com a associação, a medida permitirá ao Governo do Estado conceder incentivos aos produtores, tornando a atividade sustentável novamente.

Com a participação do secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, além dos senadores por Mato Grosso Wellington Fagundes e Fábio Garcia, o diretor executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues, contou que o cenário da atividade beira o colapso e pode se tornar irreversível.

“Estamos há meses alertando sobre os prejuízos que os produtores estão arcando por conta do alto custo de produção e do baixo valor pago ao suinocultor pelo quilo do animal, o que acarreta em perdas de até R$ 300 por animal vendido. Declarar situação de emergência na atividade pode ser a única forma de reverter este cenário desfavorável e salvar a produção do nosso estado, pois assim será possível a implantação de medidas que auxiliem aos produtores neste momento”, explicou Rodrigues.

Leia Também:  Carne bovina bateu o recorde histórico de outubro: 301,16 mil toneladas

A alta no preço do milho e do farelo de soja, principais insumos para a ração fornecida aos animais, elevou o custo de produção para quase R$ 7,00 para produzir um quilo da proteína, enquanto o valor médio pago ao suinocultor pelo quilo do animal está em torno de R$ 4,50.

Em menos de dois meses, esta é a segunda vez que a Acrismat se reúne com o titular da Pasta de Agricultura no País para tratar da crise na suinocultura. Em fevereiro, uma comitiva da associação participou de audiência com a então ministra, Tereza Cristina. Na oportunidade foi solicitada a prorrogação do prazo de pagamento dos custeios da atividade em um ano, conforme Manual de Crédito Rural, além do pedido da reativação da linha de crédito de custeio, direcionada para a Retenção de Matrizes Suínas e a concessão de limite de crédito.

Durante o encontro, o secretário da Sedec-MT, Cesar Miranda, afirmou o desejo de ajudar o setor e com o reconhecimento da situação de emergência isso será possível. Essa solução tributária permitirá ao Governo desonerar o produtor e assegurar a manutenção dos empregos e renda no Estado.

Leia Também:  Deputado quer que Carrefour indenize produtores por danos à imagem da carne

O ministro afirmou que priorizará a demanda e que a iniciativa de dividir entre União e Estado a responsabilidade com os produtores é interessante para todos. “Vamos trabalhar isto com prioridade no Ministério e vamos analisar a possibilidade de estender a compensação ao setor a outros estados produtores de suínos”, destacou Montes.

De acordo com levantamento da Acrismat, a cadeia da suinocultura é responsável pela geração direta e indireta de 20 mil postos de trabalho em Mato Grosso, e segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2021 foram abatidas mais de 3,2 milhões de cabeças.

COMENTE ABAIXO:

AGRONEGÓCIOS

Comitê da Pesca Amadora e Esportiva se reúne pela primeira vez

Publicados

em

Por

O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) realizou, nesta terça-feira (28/10), a primeira reunião do Comitê da Pesca Amadora e Esportiva (CPAE), instância de caráter consultivo e de assessoramento vinculada ao Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca (CONAPE). O encontro reuniu representantes do governo federal, da sociedade civil, do setor produtivo e de instituições de pesquisa, com o objetivo de avançar na construção de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável da pesca amadora e esportiva no país.

Durante o encontro, foram discutidas as prioridades para o próximo ciclo de trabalho, com destaque para o apoio à implementação do Plano Nacional para o Desenvolvimento Sustentável da Pesca Amadora e Esportiva (PNPAE). Também foi proposto o fortalecimento de eventos e iniciativas que estimulem o turismo de pesca responsável em diversas regiões do país.

A diretora do Departamento de Pesca Industrial, Amadora e Esportiva do MPA, Sandra Silvestre, falou sobre a importância do CPAE. “O Comitê representa um avanço institucional importante para o setor, que movimenta a economia, incentiva o turismo e contribui para a conservação dos recursos pesqueiros”, destacou.

Leia Também:  Cerco Binacional: MT, Acre e Rondônia selam pacto tecnológico contra o narcotráfico nas fronteiras

Com a criação e funcionamento do CPAE, o Ministério reforça o papel da pesca amadora e esportiva como atividade de relevância social, ambiental e econômica, consolidando um espaço permanente de diálogo e construção coletiva de políticas públicas voltadas ao fortalecimento do setor e à valorização da pesca responsável em todo o território nacional.

Fique ligado – Criado por meio da Portaria MPA nº 478/2025, o Comitê tem a missão de subsidiar a gestão e orientar ações estratégicas para o fortalecimento desse segmento, que se destaca como uma importante atividade de lazer, turismo e geração de renda fora do âmbito da pesca comercial.

Clique e saiba mais sobre o CPAE.

Fonte: Ministério da Pesca e Aquicultura

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

POLÍTICA

POLICIAL

MAIS LIDAS DA SEMANA